terça-feira 07 2014

Com frio extremo nos EUA, 'Frozen' vira líder nas bilheterias

Estados Unidos

Animação recupera posto de filme mais assistido após seis semanas da estreia – algo incomum, mas nada indica que teve ajuda das temperaturas polares

Cena do filme Frozen-Uma Aventura Congelante, nova animação da Disney
Cena do filme Frozen-Uma Aventura Congelante, nova animação da Disney (Divulgação)
A animação dos estúdios Disney Frozen: Uma Aventura Congelante, que conta a história de princesas em um gélido reino nórdico, se tornou o campeão de arrecadação nas bilheterias de cinema dos Estados Unidos no último fim de semana, marcado pelo frio extremo em grande parte do país.
Foi o suficiente, segundo o site especializado Box Office Mojo, para Frozen recuperar o título de filme mais assistido em cartaz, depois de seis semanas de sua estreia. Trata-se de um feito incomum nas salas de cinema, onde a tendência é que os filmes percam o interesse do público com o passar do tempo. Desde Avatar, em 2010, um filme não ocupava a primeira posição após seis semanas de seu lançamento. 
Para o site, porém, é incerto associar a melhora no desempenho de Frozen à onda de frio. Em média, a arrecadação dos filmes em cartaz caiu 37% no final de semana, o primeiro de 2014 – um percentual muito próximo aos 36% de queda registrados na mesma semana do ano passado, quando não houve temperaturas tão baixas e tempestades de neve tão intensas.
Com ou sem ajuda do frio, a animação da Disney arrecadou mais 19,6 milhões de dólares, chegando à marca de 296,6 milhões, e superou o novo filme dos criadores da franquia Atividade Paranormal, a sequência Atividade Paranormal: Marcados pelo Mal, que estreou com uma arrecadação de 18,3 milhões de dólares.
O Hobbit: A Desolação de Smaug passou de líder nas bilheterias de fim de ano para o terceiro lugar, após arrecadar 15,7 milhões de dólares. Desde seu lançamento há um mês, a segunda parte da nova trilogia do diretor Peter Jackson baseada na obra de J.R.R. Tolkien conseguiu arrecadar 229,1 milhões de dólares nos EUA.
(Com agência EFE)

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