Há um mito sobre a origem do chocolate. A história do cacau é o ponto de início para o mesmo: o fruto (Theobroma cacao L.), obtido da árvore sagrada dos campos do Reino dos Filhos do Sol, seria um presente do deus asteca Quetzalcoatl para dar alegria e prazer aos mortais. Entre os astecas, povo que viveu na região do México até o século XVI, o cacaueiro estava associado è religiosidade. Com a polpa do cacau era produzido cacauhuatl, uma bebida amarga, já que o açúcar ainda não era conhecido, consumida apenas nas ocasiões especiais.
A partir do século XVIII o chocolate se popularizou na Europa, especialmente combinado ao mel e a especiarias. Em 1819, foi construída a primeira fábrica de chocolate, em Vevey, na Suíça. A confecção do chocolate foi, durante um século, uma indústria de artesãos, com métodos individuais de trabalho e sabores particulares para os seus produtos. Entretanto, a demanda pela redução de custos, o avanço tecnológico e a industrialização do leite pulsionaram a produção de chocolate. Em 1870 já eram produzidas barras de chocolates e, em 1895, foi criado o chocolate moderno, com a adição de leite à pasta de cacau e açúcar.
- Chocolate amargo: feito com grãos de cacau torrados, pouco açúcar e quantidade mínima de manteiga de cacau, sem adição de leite. Segundo a legislação brasileira deve conter 35% ou mais de sólidos de cacau.
- Chocolate ao leite: apresenta em sua composição licor e manteiga de cacau, leite, leite em pó ou leite condensado e açúcar. A legislação estabelece que contenha um mínimo de 25% de sólidos totais de cacau.
- Chocolate branco: obtido a partir da mistura de manteiga de cacau com outros ingredientes, como leite. Não contém massa de cacau. Contém no mínimo 20% de sólidos totais de manteiga de cacau.
As gorduras encontradas no chocolate incluem a manteiga de cacau, a gordura do leite e a gordura vegetal. A manteiga de cacau é composta de ácido palmítico e esteárico, ambos ácidos graxos saturados. O ácido oléico monoinsaturado também está presente, porém em quantidade inferior a 5%. Embora a ingestão de gorduras seja um fator importante para a elvação do colesterol sérico, estudos apontam que o consumo de chocolate não promove tal efeito. Isto é devido à neutralidade do ácido esteárico em relação ao metabolismo de colesterol, e aos efeitos do ácido oléico na redução plasmática do colesterol.
O consumo elevado de chocolate, entretanto, é desaconselhado. O elevado valor calórico conduz ao ganho de peso. Além disso, pesquisas demonstraram redução de 32% no risco de infarto para indivíduos que consumiam 1 ou 2 porções de chocolate amargo por semana. Entretando, nenhum benefício foi associado ao consumo diário. Os benefícios à saúde são maiores quando o chocolate possui maior concentração de cacau e, portanto, de seuspolifenóis.
O consumo de chocolate tem algumas desvantagens. Indivíduos sensíveis podem apresentar alergia ao consumo. Crises de enxaqueca também podem ser desencadeadas por ele. A ingestão excessiva, além do ganho de peso, também prejudica o bom funcionamento intestinal e eleva a glicemia.
O chocolate pode se apresentar como barra, pó ou líquido. Ele é empregado na produção de diversos produtos industrializados e caseiros, como bebidas, bolos, biscoitos, barras de cereais, panetones, foundies, brigadeiros, pudins, mousses e outras sobremesas diversas. Ele é um versátil ingrediente, presente nas mais diversas culinárias e, especialmente, na cultura ocidental.
O consumo de chocolate tem algumas desvantagens. Indivíduos sensíveis podem apresentar alergia ao consumo. Crises de enxaqueca também podem ser desencadeadas por ele. A ingestão excessiva, além do ganho de peso, também prejudica o bom funcionamento intestinal e eleva a glicemia.
O chocolate pode se apresentar como barra, pó ou líquido. Ele é empregado na produção de diversos produtos industrializados e caseiros, como bebidas, bolos, biscoitos, barras de cereais, panetones, foundies, brigadeiros, pudins, mousses e outras sobremesas diversas. Ele é um versátil ingrediente, presente nas mais diversas culinárias e, especialmente, na cultura ocidental.
Informação nutricional por 100g:
Chocolate | Energia (kcal) | Carboidratos (g) | Proteínas (g) | Lipídeos (g) | Colesterol (mg) | Fibras (g) |
ao leite | 540 | 17 | 7,2 | 30,3 | 17 | 2,2 |
meio amargo | 475 | 62,4 | 4,9 | 29,9 | 2 | 4,9 |
branco | 552 | 56 | 6,8 | 33,2 | 22 | 0,0 |
Fonte: Samantha Araújo
nutricaoemfoco.com.br
REFERÊNCIASBRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Legislação. VisaLegis. Resolução RDC n.264, de 22 de setembro de 2005. Aprova Regulamento Técnico para Fixação de Identidade e Qualidade de Chocolate e Chocolate Branco. Disponível em: <http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=18823&word=chocolate>. Acesso em: 10 nov. 2006.
MARTIN, A. V. Chocolate confectionery. In: MAN, C. M. D.; JONES, A. A. Shelf life evaluation of foods. London, New York: Blackie Academic, 1994. p.216-234.
NEPA – UNICAMP. Tabela brasileira de composição de alimentos. Campinas, SP: NEPA – UNICAMP, 2006. 133 p.
NEPA – UNICAMP. Tabela brasileira de composição de alimentos. Campinas, SP: NEPA – UNICAMP, 2006. 133 p.
NESTLÉ. O divino chocolate: dos mitos aos fatos. Nestlé Bio Nutrição e Saúde, São Paulo, n. 5, p. 37-39, 2008.
RICHTER, M.; LANNES, S. C. S. Ingredientes usados na indústria de chocolates. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, v. 43, n. 3, p. 357-369, 2007.
Nossa dica:
Um jeito de saborear chocolate em quantidade menor mas prolongando o prazer, é comer fondue de frutas:
corte frutas de sua preferência em pedaços e mergulhe-os em chocolate meio amargo quente, ou de cobertura;
assim você tem o prazer do chocolate em camada sutil, e o beneficio das frutas!
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