terça-feira 29 2012

Gilmar não explica Demóstenes: o “Gilmar mandou BUSCAR



    O Conversa Afiada reproduziu informação do Estadão, que foi e é o porta-voz do ex-Supremo Presidente Supremo do Supremo, Gillmar Dantas (*).

    Ela revelava que Demóstenes tinha chamado o ex-Supremo às falas numa pendência que envolvia empresa de energia de Goiás: “Demóstenes chama Gilmar às falas”.

    A notícia sumiu rapidamente do site do Estadão, como se um telefonema fulminante de Brasília assim o determinasse.

    Desapareceu nas águas do Lagoa Paranoá.

    Uma pena.

    Porque estava escrito:

    “… o parlamentar afirma a Cachoeira que ter trabalhado junto com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes para levar à máxima corte do país uma ação bilionária envolvendo a Companhia Energética de Goiás (Celg). No diálogo, que durou pouco menos de quatro minutos e ocorreu no dia 16 de agosto de 2011, Demóstenes demonstra intimidade com o ministro ao tratá-lo apenas como ‘Gilmar’.”

    Viva o Brasil !, pensou o ansioso blogueiro.

    Viva a sub-democracia brasileira !

    Aí, nesta manhã sombria, quando fica cada vez mais claro que jornalista bandido bandido é, ou, como diria o Mino Carta, que os jornalistas brasileiros são piores que o patrão, nesta manhã o Estadão-porta-voz publica:

    Em uma conversa entre o senador Demóstenes Torres e o contraventor Carlinhos Cachoeira, gravada pela Polícia Federal, o parlamentar comemora uma decisão do ministro do STF Gilmar Mendes em uma ação bilionária envolvendo a Companhia Energética de Goiás (Celg).

    “Conseguimos puxar para o Supremo uma ação da Celg aí, viu? O Gilmar mandou buscar”, afirmou o senador, que avaliou que Mendes conseguiria abater cerca de metade do valor da dívida da Celg com uma decisão judicial. “Dependendo da decisão dele, pode ser que essa Celg se salva (sic), viu? Ele que consegue tirar uns dois… três bilhões das costas da Celg.” Cachoeira responde: “Nossa senhora! Bom pra caceta, hein?”.

    Ao Estado, Gilmar Mendes observou que o relatório da PF ressalta que “não há qualquer referência de ilegalidade no procedimento de Demóstenes” com ele. “Este diálogo, dentre outros, serve fundamentalmente para demonstrar que Demóstenes Torres tem o hábito de informar Cachoeira de sua atuação política”, diz o documento.

    Segundo o ministro, trata-se de uma decisão de rotina, que envolve um “assunto técnico”. “Demóstenes nunca falou comigo desse processo. É uma rotina do Supremo. É um conflito entre o Estado de Goiás e a União, envolvendo a Celg e discutindo apenas indenização. Foi só para subir o processo para o Supremo, que será processado normalmente.”

    Nenhum comentário: