Comportamento
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Riscos são maiores para jovens com pouco tempo de habilitação
Jovens condutores tinham oito vezes mais risco de bater o carro ou quase bater enquanto faziam uma ligação no celular(Thinkstock)
Motoristas americanos se distraem e tiram os olhos da pista durante 10% do tempo em que dirigem. Comer, pegar o celular e enviar mensagens de texto são algumas distrações comuns, que aumentam o risco de acidentes, sobretudo para jovens com pouco tempo de habilitação. É o que revela um estudo publicado nesta quinta-feira no periódico The New England Journal of Medicine.
CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Distracted Driving and Risk of Road Crashes among Novice and Experienced Drivers
Onde foi divulgada: periódico The New England Journal of Medicine
Quem fez: Sheila G. Klauer, Feng Guo, Bruce G. Simons-Morton, Marie Claude Ouimet, Suzanne E. Lee e Thomas A. Dingus
Instituição: Universidade Virginia Tech, nos Estados Unidos
Resultado: Motoristas se distraem com outras atividades 10% do tempo. Essas atividades são prejudiciais principalmente para recém-habilitados
Título original: Distracted Driving and Risk of Road Crashes among Novice and Experienced Drivers
Onde foi divulgada: periódico The New England Journal of Medicine
Quem fez: Sheila G. Klauer, Feng Guo, Bruce G. Simons-Morton, Marie Claude Ouimet, Suzanne E. Lee e Thomas A. Dingus
Instituição: Universidade Virginia Tech, nos Estados Unidos
Resultado: Motoristas se distraem com outras atividades 10% do tempo. Essas atividades são prejudiciais principalmente para recém-habilitados
Os autores analisaram gravações feitas no interior de cerca de 150 veículos em movimento, um quarto deles conduzidos por pessoas com até três semanas de experiência no volante. A pesquisa revelou que os motoristas passaram 10% do tempo distraídos.
Durante o estudo, houve 685 acidentes ou quase acidentes causados pelo motorista. Os cientistas analisaram o que os condutores faziam no momento e perceberam que a experiência do condutor influenciou a ocorrência de sinistros.
Para motoristas veteranos – vinte anos de experiência, em média –, pegar um objeto, ingerir bebidas não alcoólicas e comer não elevou o risco de choques. Já fazer uma ligação no celular aumentou a chance em duas vezes e meia.
Os perigos foram maiores para quem tinha menos de dezenove meses de habilitação. Entre esse público, o risco de bater o carro ou quase bater foi oito vezes maior ao fazer uma ligação no celular; sete a oito vezes superior ao buscar um objeto ou telefone; quase quatro vezes maior ao escrever ou ler mensagens; e três vezes superior ao comer.
O hábito de mandar mensagens de texto foi analisado somente entre jovens motoristas – em ações gravadas entre 2006 e 2008, por dezoito meses. Isso porque os dados sobre condutores experientes foram coletados entre 2003 e 2004, durante doze meses, antes que as mensagens de texto se tornassem tão populares.
Durante o estudo, houve 685 acidentes ou quase acidentes causados pelo motorista. Os cientistas analisaram o que os condutores faziam no momento e perceberam que a experiência do condutor influenciou a ocorrência de sinistros.
Para motoristas veteranos – vinte anos de experiência, em média –, pegar um objeto, ingerir bebidas não alcoólicas e comer não elevou o risco de choques. Já fazer uma ligação no celular aumentou a chance em duas vezes e meia.
Os perigos foram maiores para quem tinha menos de dezenove meses de habilitação. Entre esse público, o risco de bater o carro ou quase bater foi oito vezes maior ao fazer uma ligação no celular; sete a oito vezes superior ao buscar um objeto ou telefone; quase quatro vezes maior ao escrever ou ler mensagens; e três vezes superior ao comer.
O hábito de mandar mensagens de texto foi analisado somente entre jovens motoristas – em ações gravadas entre 2006 e 2008, por dezoito meses. Isso porque os dados sobre condutores experientes foram coletados entre 2003 e 2004, durante doze meses, antes que as mensagens de texto se tornassem tão populares.
"Qualquer coisa que desvie a atenção de um condutor pode ser perigosa, mas nosso estudo mostrou que essas atividades são especialmente arriscadas para novos motoristas", afirma um dos autores do estudo, Bruce Simons-Morton, pesquisador do Instituto Nacional Eunice Kennedy Shriver de Saúde da Criança e Desenvolvimento Humano, nos Estados Unidos.
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