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Taxa de mortalidade infantil em 2012 foi de 15,7 óbitos de menores de um ano para cada mil nascidos vivos; em 2011, essa taxa era de 16,4 óbitos
Idosas na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro (Marcos de Paula/Estadão Conteúdo)
A esperança de vida ao nascer no Brasil subiu para 74,6 anos em 2012, segundo dados da tábua de mortalidade divulgados nesta segunda-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2011, a esperança de vida ao nascer era de 74,08 anos.
As Tábuas Completas de Mortalidade do Brasil são usadas pelo Ministério da Previdência Social como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social. O aumento da esperança de vida afeta o bolso dos brasileiros: quando a expectativa de vida aumenta, maior é o desconto do fator previdenciário nas aposentadorias, ou seja, menor é o valor do benefício.
Homens – A esperança de vida ao nascer dos homens brasileiros aumentou em quatro meses e dez dias, passando de 70,6 anos em 2011 para 71 anos em 2012, segundo o IBGE. As mulheres, que já vivem mais do que os homens, tiveram aumento ainda maior na expectativa de vida ao nascer, saltando de 77,7 anos em 2011, para 78,3 anos em 2012, um acréscimo de seis meses e 25 dias.
A Tábua Completa de Mortalidade para o Brasil de 2012 tem como base a Projeção da População para o período 2000-2060 e incorpora dados populacionais do Censo Demográfico 2010, estimativas da mortalidade infantil com base no mesmo levantamento censitário e informações sobre notificações e registros oficiais de óbitos por sexo e idade.
Mortalidade infantil – De acordo com dados do IBGE, a taxa de mortalidade infantil em 2012 foi de 15,7 óbitos de menores de um ano para cada mil nascidos vivos. Em 2011, essa taxa era de 16,4 óbitos. Apesar da melhora, o resultado brasileiro ainda está longe do verificado em países desenvolvidos, onde os índices situam-se em torno de cinco óbitos de menores de um ano para cada mil nascidos vivos.
Apesar dos declínios observados nos últimos anos na taxa de mortalidade infantil, ainda há espaço para avanços significativos. Os riscos de morte no primeiro ano de vida são elevados. Em 2012, a esperança de vida ao nascer foi de 74,6 anos, mas, se essa criança sobrevivesse aos riscos de morte dos primeiros meses e atingisse o primeiro ano de vida, a expectativa de vida aumentaria: passaria a 74,8 anos, vivendo, em média, 75,8 anos.
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