São Paulo
De acordo com a instituição, invasão encerrada nesta terça causou mais destruição do que as de 2007 e 2011
A Polícia Militar (PM) cumpriu na madrugada desta terça-feira (12) a reintegração de posse da reitoria da Universidade de São Paulo (USP) - Marcos Bezerra/Futura Press
Pichações e muita sujeira são observadas no edifício da reitoria da USP - Nelson Antoine/Fotoarena
Segundo a USP, diversos equipamentos e móveis foram danificados pelos estudantes durante os 42 dias de ocupação - Nelson Antoine/Fotoarena
Reintegração de posse no prédio da USP ocorreu de forma pacífica - Nelson Antoine/Fotoarena
Manifestantes picham palavras de ordem contra a polícia no prédio da reitoria da USP - Nelson Antoine/Fotoarena
De acordo com a USP, ocupação 2013 foi a que mais danificou o edifício - Nelson Antoine/Fotoarena
Paredes do prédio da reitoria foram pichadas durante ocupação. USP contabiliza prejuízos - Marcos Bezerra/Futura Press
Os alunos que ocupavam há 42 dias a reitoria da Universidade de São Paulo (USP) liberaram o prédio nesta terça-feira. E deixaram para trás um rastro de destruição que, segundo a instituição, é o pior das três ocupações recentes do local, que também foi tomado em 2007 e 2011. Após a perícia realizada nesta manhã pela polícia, funcionários da USP contabilizam os prejuízos. Além das pichações em todo o edifício, diversos equipamentos, como computadores, sumiram e há lixo espalhado por toda a parte. Os manifestantes também quebraram mesas e cadeiras.
A polícia cercou o prédio volta das 5h30 desta terça para cumprir a ordem de reintegração de posse emitida pela Justiça. Os manifestantes deixaram o prédio pacificamente e não foram registrados confrontos.
Histórico – O prédio foi invadido pelos estudantes no dia 1º de outubro como forma de protesto por eleições diretas para o cargo de reitor. João Grandino Rodas foi transferido para o prédio conhecido como Antiga Reitoria.
No mesmo mês, a USP solicitou à Justiça a reintegração de posse do local. No dia 15 de outubro, contudo, uma decisão judicial deu prazo de 60 dias para que o grupo de manifestantes desocupasse o prédio. Descontente, a universidade entrou com novo recurso para a retomada do edifício. Desta vez, a decisão foi favorável à instituição: no último dia 5, desembargador Xavier de Aquino, do 1º Grupo de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) proferiu a favor de reintegração de posse. Aquino argumentou que o caso era "extremamente grave" e que "alunos e pseudo-alunos" estavam atrapalhando o bom andamento da universidade.
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