sexta-feira 22 2013

Café ajuda a melhorar fluxo do sangue pelo corpo

Coração

Estudo japonês ajuda a explicar o motivo pelo qual a bebida vem sendo associada a diversos benefícios ao coração

Prevenção natural: café e chá quente reduzem as chances de se carregar a bactéria MRSA no nariz
Tratamento natural: café pode ser aliado no combate às doenças cardiovasculares (Thinkstock)
Uma série de estudos já sugeriu que o café é benéfico à saúde do coração - e uma nova pesquisa, feita no Japão, ajuda a entnder de que forma isso acontece. De acordo com o estudo, a bebida tem efeito positivo nos vasos sanguíneos, melhorando o fluxo do sangue pelo corpo e reduzindo o risco de inflamações. Consequentemente, contribui com o combate a problemas como ataque cardíaco e derrame cerebral. O benefício, no entanto, não vale para cafés descafeinados.
A conclusão foi apresentada nesta semana durante o encontro anual da Associação Americana do Coração, em Dallas, Estados Unidos. Elas se basearam nos dados de 27 pessoas de 22 a 30 anos que não costumavam tomar café com muita frequência. 
No estudo, os participantes beberam uma xícara de café com ou sem cafeína. Em seguida, os autores avaliaram o fluxo sanguíneo dos participantes medindo a circulação do sangue em um dos dedos da mão dos voluntários. Alguns dias depois, os pesquisadores repetiram o teste, mas usando outros tipos de café. A circulação do sangue nos dedos é medida para que se avalie a qualidade do fluxo sanguíneo de todo o corpo, especialmente dos vasos menores. 
A pesquisa mostrou que os participantes que haviam tomado café com cafeína, durante 75 minutos após consumirem a bebida, apresentaram um fluxo sanguíneo 30% melhor do que as pessoas que beberam café descafeinado.
O coordenador do estudo, Masato Tsutsui, da Universidade de Ryukyus em Okinawa, Japão, explica que ainda não está completamente claro de que forma o café interfere nos vasos sanguíneos. Ele acredita que, ao saberem disso, os pesquisadores poderão elaborar novas estratégias para o tratamento de doenças cardiovasculares no futuro.

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