sexta-feira 18 2013

Jovem Malala Yousafzai é recebida pela rainha Elizabeth II

Grã-Bretanha

Ativista de 16 anos entregou exemplar de biografia para a rainha durante encontro sobre educação

A jovem ativista paquistanesa Malala Yousafzai entrega uma cópia de seu livro para a rainha Elizabeth II, no Palácio de Buckingham, em Londres
A jovem ativista paquistanesa Malala Yousafzai entrega uma cópia de seu livro para a rainha (Yui Mok/WPA Pool/Getty Images)
A jovem paquistanesa Malala Yousafzai foi recebida nesta sexta-feira pela rainha Elizabeth II no Palácio de Buckingham, em Londres. A estudante de 16 anos, que se transformou em um símbolo internacional da defesa da educação feminina após ser baleada pelos fundamentalistas do Talibã, foi recebida durante uma recepção do Commonwealth (Comunidade Britânica) organizada pela monarquia para discutir a juventude e a educação. Além de Malala, o encontro contou com a participação de 350 acadêmicos de vários países.
A jovem, que esteve acompanhada por seu pai, Ziauddin, entregou à rainha uma cópia de seu livro, intitulado Eu sou Malala. “É uma grande honra estar aqui e queria lhe dar este livro”, disse a menina ao entregar o exemplar à soberana.
Ao conversar com a rainha, Malala, que recentemente ganhou o prêmio Sakharov de Liberdade de Consciência do Parlamento Europeu, explicou que luta para que todas as criança tenham o direito de receber uma educação em todas as partes do mundo, “inclusive, neste país também”.
Na sequência, Malala riu com um comentário do príncipe Philip, marido da rainha, que disse em tom de brincadeira que os pais britânicos ficam felizes quando seus filhos frequentam o colégio porque assim têm “mais tempo livre”. 
Em outubro de 2012, a jovem levou um tiro na cabeça disparado por um membro do grupo terrorista islâmico Talibã por criticar o movimento extremista e defender o direito de educação das meninas. Ela sobreviveu ao ataque e foi transferida para a Grã-Bretanha para ser operada. Atualmente, mora em Birmingham, onde frequenta a escola.
(Com agências EFE e France-Presse)

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