População faz vigília em homenagem às vítimas dos atentados ocorridos durante a Maratona de Boston - Justin Lane/EFE
A linha de chegada, normalmente uma área festiva, de celebração e exaustão, foi transformada em uma zona de guerra, descreveu o jornal 'The New York Times'
O atentado terrorista em Boston, perto da linha de chegada da maratona que leva o nome da cidade, criou cenas de horror nesta segunda-feira. A dupla explosão matou pelo menos três pessoas, incluindo um menino de 8 anos, e deixou outras 144 feridas, dezessete em estado grave. A linha de chegada, normalmente uma área festiva, de celebração e exaustão, foi transformada subitamente em uma zona de guerra, descreveu o jornal The New York Times.
"Esses corredores acabaram de concluir a prova e agora não têm pernas", lamentou Roupen Bastajian, um policial de 35 anos do estado americano de Rhode Island e ex-sargento da Marinha. Ele contou para o jornal americano que, ao escutar as explosões, saiu correndo em direção à fumaça para ajudar quem podia. "Existem muitos (feridos). Há tanta gente sem as pernas. Sangue em toda a parte. Ossos, fragmentos. É horrível”. Assim como Bastajian, muitas testemunhas relataram ter visto pedaços de pernas destroçadas no local do atentado. De acordo com a CNN, pelo menos dez dos feridos tiveram membros amputados por causa da explosão.
O policial estava recebendo sua medalha de participação na corrida quando ouviu as explosões. Ele terminou a prova apenas 7 minutos antes da primeira explosão, que ocorreu próxima a linha de chegada da maratona. Sem ferimentos, ele ajudou os outros corredores que se machucaram. “Nós fizemos torniquetes. Eu amarrei pelo menos cinco ou seis pernas com torniquetes”, disse.
O profissional de relações públicas e veterano do exército, Bruce Mendelsohn, de 44 anos, estava em um escritório no terceiro andar acima do local onde uma das bombas foi explodiu. “Houve um estouro muito alto e, três ou cinco segundos depois, aconteceu outro. Eu corri para fora. Tinha manchas de sangue nas ruas e nas calçadas”, disse, explicando que reconheceu o barulho devido a seu treinamento militar. Entre os feridos, ele disse ter visto mulheres, crianças e corredores, a maioria com ferimentos em membros inferiores.
Alguns corredores pararam no meio da rua, confusos e aterrorizados. Outros começaram a correr na direção contrária, fugindo do local das explosões. “É um pouco irônico pensar que você acabou de terminar uma maratona e quer continuar correndo para fugir”, disse Sarah Joyce, de 21 anos, que tinha acabado de finalizar sua primeira maratona quando ouviu a explosão.
Deirdre Hatfield, 27 anos, estava a alguns passos da linha de chegada quando ouvir uma explosão. Ela viu corpos pessoas sendo arremessadas, duas crianças aparentemente sem vida e pessoas sem as pernas. “Quando vi os corpos ao meu redor, eu pensei: Estou queimando? Talvez eu esteja queimando e não esteja sentindo’”, contou.
O hospital Brigham and Women, que recebeu 31 dos feridos, informou que a idade dos pacientes vai de 3 a 60 anos. Pelo menos dez estavam em estado grave e duas em situação crítica.
O profissional de relações públicas e veterano do exército, Bruce Mendelsohn, de 44 anos, estava em um escritório no terceiro andar acima do local onde uma das bombas foi explodiu. “Houve um estouro muito alto e, três ou cinco segundos depois, aconteceu outro. Eu corri para fora. Tinha manchas de sangue nas ruas e nas calçadas”, disse, explicando que reconheceu o barulho devido a seu treinamento militar. Entre os feridos, ele disse ter visto mulheres, crianças e corredores, a maioria com ferimentos em membros inferiores.
Alguns corredores pararam no meio da rua, confusos e aterrorizados. Outros começaram a correr na direção contrária, fugindo do local das explosões. “É um pouco irônico pensar que você acabou de terminar uma maratona e quer continuar correndo para fugir”, disse Sarah Joyce, de 21 anos, que tinha acabado de finalizar sua primeira maratona quando ouviu a explosão.
Deirdre Hatfield, 27 anos, estava a alguns passos da linha de chegada quando ouvir uma explosão. Ela viu corpos pessoas sendo arremessadas, duas crianças aparentemente sem vida e pessoas sem as pernas. “Quando vi os corpos ao meu redor, eu pensei: Estou queimando? Talvez eu esteja queimando e não esteja sentindo’”, contou.
O hospital Brigham and Women, que recebeu 31 dos feridos, informou que a idade dos pacientes vai de 3 a 60 anos. Pelo menos dez estavam em estado grave e duas em situação crítica.
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