Que coisa, não?
Congresso
Medidas divulgadas nesta terça-feira estão ligadas à reforma administrativa da casa. Peemedebista tenta reconstruir imagem com medidas positivas
Gabriel Castro, de Brasília
O Senador Renan Calheiros (PMDB-AL) (Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), está decidido tentar usar o seu novo mandato à frente da Casa para reconstruir sua imagem. Nesta terça-feira, ele anunciou um corte de 262 milhões de reais no orçamento anual do Senado, além de ter confirmado a criação da Secretaria de Transparência.
Em pronunciamento, o peemedebista anunciou a extinção de 500 funções de chefia e assessoramento. Além disso, parte dos contratos de mão de obra não serão renovados e outros terão os valores reduzidos. Na área de vigilância, o corte será de 20%.
A nomeação de 117 agentes de Polícia legislativa e de 42 assistentes sociais, anteriormente comunicada pelo Senado, foi suspensa. O serviço médico do Senado também foi reduzido e passará a atender apenas casos de emergência. Três institutos de apoio à atividade do Senado serão fundidos: O Instituto Legislativo Brasileiro (ILB), o Interlegis e o Unilegis. A carga de trabalho dos servidores que optam pelo meio-período foi elevada de seis para sete horas - o que deve reduzir o pagamento de horas extras. "Nós vamos, cada vez mais, diminuir o gigantismo do Senado Federal", afirmou Renan.
A implementação do plano ainda depende da Mesa Diretora, que deve apresentar o projeto completo em 30 dias. "O que aprovamos hoje na Mesa Diretora é um conjunto de medidas visando a racionalização administrativa, eficiência, austeridade e fim das redundâncias e desperdícios", declarou o presidente do Senado.
Boa parte dos cortes anunciados por Renan estava prevista no texto da reforma administrativa, que aguarda aprovação do plenário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário