Todos os envolvidos são acusados de pagar propina para obter contratos com a Petrobras
Cinco executivos da empreiteira OAS investigados na Operação Lava Jato ficaram em silêncio durante interrogatório conduzido pelo juiz federal Sérgio Moro, nesta sexta-feira, em Curitiba.
Por orientação da defesa, os investigados não responderam qualquer pergunta do magistrado. Diante da situação, Moro decretou prazo de dez dias para que os advogados e o Ministério Público Federal apresentem alegações finais, última fase antes da sentença.
Estiveram presentes na audiência José Ricardo Nogueira Breghirolli, Agenor Franklin, Mateus Coutinho e Léo Pinheiro - libertados semana passada, por decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal -, além de Fernando Augusto Stremel Andrade e João Alberto Lazzari. A prisão preventiva dos quatro executivo foi substituída pelo STF por medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica e prisão domiciliar.
Todos os envolvidos são acusados de pagar propina para obter contratos com a Petrobras. Segundo o Código de Processo Penal (CPP), o investigado tem direito de permanecer calado, sem prejuízo da defesa, que, posteriormente, deverá ser feita por escrito.
Semana que vem, a Justiça Federal em Curitiba deve tomar depoimentos dos investigados ligados à empreiteira Mendes Júnior, do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró e do empresário Fernando Soares, conhecido com Fernando Baiano, acusado de intermediar pagamento de propina.
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