Os MAVs do PT e a minoria intervencionista de direita já estão unidos na campanha para haver pedidos por “intervenção militar” na manifestação antipetista do dia 15 no MASP, em São Paulo. Aos MAVs interessa que o movimento seja tachado como golpista, porque eles sabem que o grande público não distingue uma coisa da outra e a propaganda negativa tende a limitar o número de manifestantes a apenas alguns milhares. Aos minoritários intervencionistas que nunca reuniram nem 1 milhão de e-mails – que dirá de pessoas nas ruas – para pressionar ninguém a fazer o que eles querem interessa pedir ao Exército para fazer alguma coisa por eles.
Quem quer que se oponha ao grupo já é tido como ditador, censor, cagador de regra, intolerante, incapaz de aceitar a divergência e de unir o movimento – como se uma união política em ação de massa não devesse se basear nos pontos CONTRA os quais a MAIORIA inicial luta, mas sim na aceitação acrítica de um ponto A FAVOR do qual uma minoria já infiltrada pelo inimigo quer gritar.
Em 1964, os órgãos da “sociedade civil” atualmente dominados pelo PT estavam do lado dos manifestantes e contribuíram para reunir mais de 1 milhão de pessoas na Marcha da Família com Deus pela Liberdade. Se hoje, muitos antes de esgotar as possibilidades de ação por meios civis, o que inclui a infiltração nesses órgãos – do mesmo modo como nós fizemos no mercado editorial e na mídia – alguns direitistas querem gritar por “intervenção militar” nas ruas, isto é apenas um sintoma de desconexão da realidade, decerto condizente com um ambiente cultural esquerdista no qual se luta por direitos muito antes de se cumprir seus deveres.
Parabéns aos envolvidos. Os MAVs agradecem.
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