Setor elétrico
O cálculo médio leva em consideração todas as distribuidoras do país que já tiveram seu reajuste anual aprovado. Até dezembro, outras oito ainda mexerão nas tarifas
Até agora, 68,7 milhões de unidades consumidoras já tiveram suas contas reajustadas (Mansi Thapliyal/Reuters/VEJA)
O reajuste médio da conta de luz já chega a 17,63% neste ano, maior do que o estimado pelo Banco Central (BC) em seu último Relatório Trimestral de Inflação, divulgado em setembro, que previa aumento de 16,8%. O preço médio, porém, pode subir mais até o fim do ano, porque ainda faltam oito distribuidoras, de um total de 56 no país, reajustarem suas tarifas. No total, 68,7 milhões de unidades consumidoras (famílias, comércio e indústrias) já tiveram suas contas reajustadas neste ano, sendo que a tarifa média para grandes consumidores (indústria, por exemplo) subiu 18,20%, enquanto pequenas unidades, como residências, teve aumento médio de 17,41%.
Na terça-feira, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a elevação de 22,43% em média das contas dos consumidores da CPFL Piratininga, que atende 1,6 milhão de unidades consumidoras em Santos, Sorocaba, Jundiaí e outros 24 municípios do litoral e do interior de São Paulo.
Outras 1,7 milhão de unidades consumidoras de 28 municípios do Estado de São Paulo (regiões de Alto do Tietê e Vale do Paraíba) também terão suas tarifas de luz acrescidas em 21,93% em média. Elas são atendidas pela companhia Bandeirante Energia.
Por fim, também foi aprovado na terça o reajuste de 13,69% da DME Distribuição, que fornece energia para 70 mil pessoas em Poços de Caldas (MG).
Ainda passarão pelo processo de reajuste tarifário neste ano as distribuidoras Light, Boa Vista Energia, Amazonas Energia, Companhia Energética de Roraima (CERR), Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron), Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre) e Companhia Sul Sergipana de Eletricidade (Sulgipe).
(Com Estadão Conteúdo)
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