domingo 13 2014

Mais sete provas de que os sucessivos insultos da seita lulopetista ao Brasil decente são muito mais obscenos que os berros ouvidos por Dilma Rousseff no Itaquerão

11/07/2014
 às 19:08 \ O País quer Saber

Atualizado às 19h00
Caso se arrisque a assistir na tribuna do Maracanã ao jogo entre a Argentina e a Alemanha, Dilma Rousseff dificilmente escapará de manifestações de hostilidade nascidas da indignação com a farra dos estádios superfaturados, com o legado de araque, com as obras de mobilidade urbana que não desceram do palanque, com a demasia de tapeações bilionárias que envolvem a Copa da Roubalheira e outras vigarices. A paciência já era pouca. Acabou de vez depois do Massacre do Mineirão.
A vaia de espantar Nelson Rodrigues é tão previsível quanto a mudança das estações do ano. E ninguém se surpreenderá se a presidente for obrigada a ouvir de novo o que foi berrado em coro por dezenas de milhares de torcedores no dia da estreia da Seleção. Prefiro a vaia, que dispensa palavras para avisar a um embusteiro que o limite do cinismo foi ultrapassado. Mas não é fácil submeter a regras de etiqueta gritos há tanto tempo aprisionados na garganta.
Se o coro do Itaquerão for reprisado no Maracanã, os farsantes no poder retomarão a lengalenga que tenta transformar a mulher de maus bofes que chefia o mais desastroso dos governos numa indefesa mãe e avó ofendida por bárbaros a serviço da elite golpista. Antes que a chanchada recomece, a coluna recorda outros sete episódio sexemplares: em todos, a seita lulopetista agride o Brasil decente com insultos muito mais chocantes que a expressão endereçada a Dilma no Itaquerão. Confira:
Jornalista americano punido por contar a verdade – maio de 2004
Colérico com a reportagem em que Larry Rohter, correspondente no Rio do The New York Times, informou que o presidente do Brasil é um apreciador de bebidas alcoólicas, Lula ordenou que fosse cancelado o visto temporário do jornalista norte-americano. A repercussão da represália aconselhou o chefe de governo a cancelar o cancelamento.
folha - jornalista americano
Companheira inventa a dança da pizza pornográfica ─ junho de 2006
Para comemorar a absolvição do mensaleiro João Magno pelo plenário da Câmara, a deputada federal Angela Guadagnin (PT-SP) criou a versão pornográfica da “dança da pizza”. Não conseguiu reeleger-se. Ex-prefeita de São José dos Campos, teve de conformar-se com o emprego de vereadora.

Marta Suplicy quer saber se Kassab é casado e tem filhos ─ outubro de 2008
Assustada com o crescimento de Gilberto Kassab nas pesquisas sobre a disputa pela prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy lançou uma peça eleitoral com perguntas de fundo sexual ao adversário. Dois exemplos: “É casado?” Tem filhos?”.  O golpe baixo tornou inevitável o naufrágio nas urnas da atual ministra da Cultura.

Lula promove Madre Superiora a “homem incomum” – 17 de junho de 2009
Em meio a denúncias envolvendo pagamento de horas extras durante o recesso parlamentar, atos secretos com nomeações de parentes e outras obscenidades produzidas pelo Senado, Lula vestiu o manto de protetor dos culpados e absolveu o presidente da Casa do Espanto com uma frase famosa: “Eu penso que Sarney tem história suficiente no Brasil para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum”.


Neta patrocinada – junho de 2010
Em 2011, a Oi resolveu doar R$ 300 mil para a montagem da peça A Megera Domada, de William Shakespeare, numa versão protagonizada pela neta de Lula, então com 15 anos. O vídeo abaixo inspirou a pergunta feita aos leitores da coluna no post de agosto daquele ano: a Oi apostou na neta ou investiu no avô?


Lula, Haddad e Maluf  celebram o noivado no jardim – junho de 2012
Apadrinhado por Lula, o noivado eleitoral entre o PP de Paulo Maluf e o PT do candidato a prefeito Fernando Haddad foi celebrado no jardim da mansão do procurado pela Interpol. Como dote, Haddad ganhou 1 minuto e 35 segundos no tempo de propaganda na TV.
lula haddad e maluf
Marilena Chaui odeia a classe a que pertence ─ maio de 2013
Depois de berrar no meio de um debate sobre os 10 anos do governo do PT que odiava a classe média, a filósofa Marilena Chauí foi ovacionada pela plateia amestrada e pelos companheiros de palco.


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