A satisfação e a busca pela qualidade de vida por parte dos profissionais faz com que as organizações precisem oferecer cada vez mais alternativas em benefícios e formas de atuação, e uma das práticas mais empregadas atualmente é a flexibilização da rotina de trabalho.
Uma recente pesquisa feita pela Regus com 580 empresários e gestores de empresas brasileiras, mostrou que 74% dos entrevistados enxergam a flexibilidade de tempo e local como fator preponderante para que trabalhem mais e melhor, o que consequentemente se reflete nos resultados das companhias.
“Esta maneira de atuar acarreta em uma sensação de maior autonomia para os profissionais, que recebem a medida como uma confiança nas suas escolhas. Então o foco passa a ser menos em controlar o profissional, e mais em ter um objetivo a ser alcançado e confiar na capacidade e autonomia do colaborador de como ele chegará lá”, Rodrigo Lolato, diretor da VitalSmarts Brasil, empresa especializada em treinamentos corporativos e desempenho organizacional.
Ainda de acordo com o estudo, para a maioria dos consultados a flexibilidade em relação ao horário e ao local de trabalho ajuda a desenvolver competências importantes: fortalece o senso de responsabilidade (80%), melhora a criatividade (78%) e ajuda a tomar decisões mais rapidamente (70%), além de melhorar a qualidade dessas decisões (70%).
“Além de funcionários menos sobrecarregados e mais produtivos, as empresas ganham em redução de custo com espaços ociosos de trabalho”, afirma Hernán Saucedo, diretor-geral da Regus no Brasil.
Como se dar bem com a flexibilidade
Ter autonomia e liberdade para executar as tarefas do dia a dia do local e no tempo que achar melhor é o sonho de todo profissional, porém deve existir muita disciplina e responsabilidade nestas condições - acabar usando o horário flexível como pretexto para fazer apenas o que é mais cômodo (como por exemplo, dormir até mais tarde simplesmente por preguiça e sem um propósito definido).
Para Lolato, uma vez trabalhando em sistema flexível, também é importante comunicar com clareza para as pessoas que atuam próximas a respeito do ritmo de trabalho preferido, criando assim uma cultura saudável de expectativas claras.
“Com isso, conflitos e desgastes são evitados e há uma aproximação maior dos profissionais, aumentando os laços de confiança e transparência, no qual eles saibam, minimamente, em que momento podem contar uns com as outros”, completa.
Fonte: MSN Empregos
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