Na permanente busca por soluções capazes de melhorar as condições de vida da população, os pesquisadores anunciam mais uma opção que pode ajudar a salvar pessoas com problemas cardíacos. Dessa vez um uma supercola, que pode estancar sangramentos no coração.
Desenvolvida por estudiosos do Hospital Infantil de Boston, ligado à Escola de Medicina de Harvard, e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), o produto é biodegradável e promete funcionar em poucos segundo, além de suportar a pressão do órgão. Até o momento é utilizado um tipo de cola que fecha os ferimentos, em vez de pontos ou grampos, mas incapazes de suportar o bombeamento das câmaras cardíacas ou dos grandes vasos sanguíneos.
A pesquisa foi publicada pela revista Science Translational Medicine e, segundo seus autores, o produto testado em camundongos e porcos ainda será submetido a mais testes antes de estar disponível para os humanos. O gel batizado como “adesivo hidrófobo ativado por luz”.
O primeiro grupo foco dos estudos é formado por crianças nascidas com defeitos congênitos que impedem ou atrapalham que suportem intervenções invasivas, pois seus tecidos internos são mais frágeis. Jeffrey Karp, da Divisão de Engenharia Biomédica do Hospital Infantil de Boston responsável pelo artigo publicado com o relato do estudo, diz que cerca de 40 mil bebês nascem com defeitos cardíacos congênitos nos EUA.
A nova cola também evitará intervenções sucessivas que são necessárias atualmente para substituição dos atuais produtos empregados e que não crescem junto com as crianças. A intenção é de ampliar o público até alcançar os adultos à medida em que a “cola” se mostre eficaz.
O produto, asseguram os estudiosos, consegue se fixar mesmo em superfícies com umidade, não é tóxico, e utiliza polímeros resistentes tanto a água quanto ao sangue.
É, sem dúvida um excelente notícia que fica no grupo daquelas que nos dá esperanças de uma vida com qualidade cada vez maior. Quanto menos agressivas forem as soluções encontradas para minimizar ou curar as doenças menor é o sofrimento da população.
Os pesquisadores fazem seus papéis, investigam, observam, encontram soluções. Mas temos que fazer também nossas partes. E, nesse caso, quando tratamos de saúde, o fundamental é nos prevenirmos. Uma boa alimentação com produtos saudáveis, exercícios físicos e visita regular ao médico é o caminho. Quanto mais seguirmos este roteiro menos precisaremos utilizar das descobertas que os pesquisadores a toda hora nos oferecem.
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