Manifestantes e Polícia Militar entram em confronto em São Paulo
Os protestos contra a realização da Copa do Mundo, que tiveram início de forma pacífica, acabaram em confusão no sábado, 25. Em São Paulo, os manifestantes e a Polícia Militar entraram em confronto na Rua Barão de Itapetininga, na região central. Os manifestantes começaram a depredar estabelecimentos comerciais no centro de São Paulo, por volta das 20h.
A primeira loja a ser atacada foi um McDonald's. Os policiais fizeram uma barreira para tentar proteger o restaurante, e os manifestantes começaram a correr e destruir agências bancárias pelo caminho.
Somente na Rua 7 de Abril, a reportagem presenciou ataque a três agências. Os manifestantes colocaram fogo em terminais de atendimento dentro das agências, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Bradesco. Houve início de incêndio.
A PM fez um cordão de isolamento para impedir que os manifestantes fossem para a Praça da República, onde acontecia o principal show da comemoração dos 460 anos da cidade de São Paulo.
Atos de vandalismo também ocorreram nas imediações da Praça Roosevelt. Um Fusca com pessoas dentro pegou fogo depois de passar sobre um colchão em chamas na Rua Xavier de Toledo. Alguns manifestantes subiram a Rua Augusta e, encurralados pela polícia, entraram em dois hotéis: Linson e Bristol. O tropa de choque foi ao local com um ônibus para prendê-los.
No Rio de Janeiro, manifestantes foram até a frente do Shopping Leblon, na zona sul da cidade.
A caminhada teve início em frente ao Hotel Copacabana Palace, na praia de Copacabana, e um princípio de tumulto foi registrado quando manifestantes e policiais militares começaram a se enfrentar ao final da praia, próximo do bairro de Ipanema.
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