Rio de Janeiro
Grupo se desloca da prefeitura para a Câmara Municipal, para cobrar melhores salários e condições de trabalho na rede municipal de ensino
Pâmela Oliveira e Leslie Leitão, do Rio de Janeiro
Professores em greve protestam em frente à prefeitura do Rio (Leslie Leitão)
Em mais um protesto que promete tumultuar a cidade, professores da rede municipal de ensino do Rio, que estão em greve há duas semanas, fecharam no início da tarde as pistas da Avenida Presidente Vargas, no centro. O grupo protestava, desde a manhã desta sexta-feira, em frente à prefeitura, na Cidade Nova. A principal reivindicação é o aumento salarial de 19%, além de plano de carreira unificado e melhores condições de trabalho. Durante a tarde, o sindicato dos professores anunciou que a categoria permanecerá em greve até a próxima assembleia, na quarta-feira, dia 28.
Representantes do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) estão reunidos com o prefeito Eduardo Paes e a secretária municipal de Educação, Cláudia Costin, para discutir as reivindicações da categoria.
De acordo com o Centro de Operações, a manifestação já dificulta o trânsito na região Central da cidade. A orientação da prefeitura é para que os motoristas prefiram trafegar pelo Elevado da Perimetral e pelo túnel Rebouças - evitando, assim, o túnel Santa Bárbara. Já quem sai da Tijuca podechegar ao Centro pelas vias do Estácio.
O protesto, até o momento, é pacífico. Na última quarta-feira, professores das redes estadual e municipal discutiram com um grupo de mascarados que tentou participar da manifestação organizada pelos profissionais de educação. Os professores argumentaram que não queriam violência e vandalismo no ato.
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