sábado 06 2013

Antes do presidente da Câmara, outros políticos já pegaram carona no dinheiro do povo

Henrique Alves (PMDB-RN) deu carona para familiares em jato da FAB, mas ressarciu a União
Às vezes, os políticos brasileiros cometem alguns deslizes e utilizam dinheiro, carros ou aviões do Estado para bancar viagens particulares. Ontem, veio à tona a história do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que permitiu que sete pessoas da família pegassem uma carona em um jato da FAB (Força Aérea Brasileira) entre Natal (RN) e o Rio de Janeiro (RJ). Mas esta não foi a primeira vez que isso aconteceu
Às vezes, os políticos brasileiros cometem alguns deslizes e utilizam dinheiro, carros ou aviões do Estado para bancar viagens particulares. Ontem, veio à tona a história do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que permitiu que sete pessoas da família pegassem uma carona em um jato da FAB (Força Aérea Brasileira) entre Natal (RN) e o Rio de Janeiro (RJ). Mas esta não foi a primeira vez que isso aconteceu
Logo que a história caiu na imprensa, Henrique Alves resolveu depositar R$ 9.700 para a União na última quarta-feira (3). O montante corresponde à carona que ele ofereceu a sete familiares para uma viagem de Natal (RN) para o Rio de Janeiro (RJ), no último fim de semana, para acompanhar a final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha
Logo que a história caiu na imprensa, Henrique Alves resolveu depositar R$ 9.700 para a União na última quarta-feira (3). O montante corresponde à carona que ele ofereceu a sete familiares para uma viagem de Natal (RN) para o Rio de Janeiro (RJ), no último fim de semana, para acompanhar a final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha

AnteriorAlves reconheceu o erro tão logo a história foi divulgada: 'O meu erro, reconheço, foi ter permitido que pessoas me acompanhassem, pegando carona nesse voo para o Rio de Janeiro. Já mandei ressarcir o valor de cada passagem correspondente'Próxima
Alves reconheceu o erro tão logo a história foi divulgada: "O meu erro, reconheço, foi ter permitido que pessoas me acompanhassem, pegando carona nesse voo para o Rio de Janeiro. Já mandei ressarcir o valor de cada passagem correspondente"

O caso de Alves não foi o primeiro de políticos pegando ou dando carona com dinheiro público. Em 2009, o Congresso em Foco revelou que parlamentares que se tornaram ministros distribuíram para parentes 64 passagens aéreas da Câmara mesmo depois de terem assumido seus cargos no Executivo. O então ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima foi um dos envolvidos no caso. Ele usou quatro passagens a que não tinha mais direito


O caso de Alves não foi o primeiro de políticos pegando ou dando carona com dinheiro público. Em 2009, o Congresso em Foco revelou que parlamentares que se tornaram ministros distribuíram para parentes 64 passagens aéreas da Câmara mesmo depois de terem assumido seus cargos no Executivo. O então ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima foi um dos envolvidos no caso. Ele usou quatro passagens a que não tinha mais direito


AnteriorReinhold Stephanes, que ocupava a pasta da Agricultura, usou 15 passagens de avião. Ato da Câmara diz que perde o direito a cota parlamentar o deputado titular que for substituído pelo suplente. Os ministros alegaram que deixaram de receber a cota de passagem aérea quando assumiram seus cargos no governo, mas que as passagens emitidas eram de crédito que tinham da época em que exerciam seus mandatos e que elas 'sobraram'Próxima
Reinhold Stephanes, que ocupava a pasta da Agricultura, usou 15 passagens de avião. Ato da Câmara diz que perde o direito a cota parlamentar o deputado titular que for substituído pelo suplente. Os ministros alegaram que deixaram de receber a cota de passagem aérea quando assumiram seus cargos no governo, mas que as passagens emitidas eram de crédito que tinham da época em que exerciam seus mandatos e que elas "sobraram"

Porém, quem mais aproveitou a cota “extra” foi José Múcio Monteiro, então ministro das Relações Institucionais, que utilizou 54 passagens da Câmara após 22 de novembro de 2007, quando assumiu o ministério. Na época, sua assessoria emitiu uma nota dizendo que “ao se licenciar, o ministro transformou seu saldo de passagem em crédito. Portanto, ele usou esse crédito pessoal, não cometendo nenhuma irregularidade'


Porém, quem mais aproveitou a cota “extra” foi José Múcio Monteiro, então ministro das Relações Institucionais, que utilizou 54 passagens da Câmara após 22 de novembro de 2007, quando assumiu o ministério. Na época, sua assessoria emitiu uma nota dizendo que “ao se licenciar, o ministro transformou seu saldo de passagem em crédito. Portanto, ele usou esse crédito pessoal, não cometendo nenhuma irregularidade"

O deputado Fábio Faria (PSD-RN) utilizou a cota parlamentar para pagar viagens para que sua namorada na época, a apresentadora Adriane Galisteu, e outros famosos fossem ao o carnaval fora de época em Natal (RN). Entre os convidado estavam os atores Kayky Brito, Stephanie Brito e Samara Felippo, os empresários Cláudio Torelli, Maiz Oliveira, a estilista Ian Acioli, a joalheira Roseli Duque, a arquiteta Viviane Teles, o cantor Fábio Mondego e o jornalista Nelson Sacho (assessor de Galisteu) irem para Após a divulgação do escândalo, Faria devolveu R$ 21.343,60 à Câmara

O deputado Fábio Faria (PSD-RN) utilizou a cota parlamentar para pagar viagens para que sua namorada na época, a apresentadora Adriane Galisteu, e outros famosos fossem ao o carnaval fora de época em Natal (RN). Entre os convidado estavam os atores Kayky Brito, Stephanie Brito e Samara Felippo, os empresários Cláudio Torelli, Maiz Oliveira, a estilista Ian Acioli, a joalheira Roseli Duque, a arquiteta Viviane Teles, o cantor Fábio Mondego e o jornalista Nelson Sacho (assessor de Galisteu) irem para Após a divulgação do escândalo, Faria devolveu R$ 21.343,60 à Câmara
A farra das passagens parecia infinita. Quando se descobriu o que os parlamentares faziam, não pararam de pipocar casos. O congresso em Foco revelou que João Paulo Cunha (PT-SP), ex-presidente da Câmara em 2003-2004 e condenado pelo STF no julgamento do mensalão, emitiu passagens para ele, a mulher e a filha para uma viagem até Bariloche em julho de 2008
A farra das passagens parecia infinita. Quando se descobriu o que os parlamentares faziam, não pararam de pipocar casos. O congresso em Foco revelou que João Paulo Cunha (PT-SP), ex-presidente da Câmara em 2003-2004 e condenado pelo STF no julgamento do mensalão, emitiu passagens para ele, a mulher e a filha para uma viagem até Bariloche em julho de 2008
Além dele, Rodrigo Maia (DEM-RJ) levou a mulher e a filha para Nova York. Quando questionado, reconheceu que a viagem a turismo. Maia também levou a esposa a Paris, mas disse que estava indo em missão oficial a Londres com escala na capital francesa. À época, ele declarou que 'foram viagens em que coincidiram passeio e trabalho'
Além dele, Rodrigo Maia (DEM-RJ) levou a mulher e a filha para Nova York. Quando questionado, reconheceu que a viagem a turismo. Maia também levou a esposa a Paris, mas disse que estava indo em missão oficial a Londres com escala na capital francesa. À época, ele declarou que "foram viagens em que coincidiram passeio e trabalho"
AnteriorJosé Genoino (PT-SP), ex-presidente nacional do PT  e também condenado pelo escândalo do mensalão usou sua cota parlamentar, em 2005 para viajar junto com a mulher e o filho para MadriPróxima
José Genoino (PT-SP), ex-presidente nacional do PT  e também condenado pelo escândalo do mensalão usou sua cota parlamentar, em 2005 para viajar junto com a mulher e o filho para Madri

O ex-deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ), também proporcionou a membros de sua família viagens ao exterior usando passagens da Câmara. Foram emitidos dois bilhetes. Gabeira declarou que agiu “como se a cota fosse minha propriedade soberana. Confesso que caí na ilusão patrimonialista brasileira'. O deputado devolveu à Câmara a quantia de R$ 6.756,79 referentes à passagem utilizada pela sua filha e R$ 88.962,73 referentes a créditos de milhagem acumulada

O ex-deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ), também proporcionou a membros de sua família viagens ao exterior usando passagens da Câmara. Foram emitidos dois bilhetes. Gabeira declarou que agiu “como se a cota fosse minha propriedade soberana. Confesso que caí na ilusão patrimonialista brasileira". O deputado devolveu à Câmara a quantia de R$ 6.756,79 referentes à passagem utilizada pela sua filha e R$ 88.962,73 referentes a créditos de milhagem acumulada

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP), cedeu parte de sua cota aérea à namorada, a jornalista Mônica Dallari. Entre 2007 e 2008, foram gastos R$ 5.521 em passagens pagas com o dinheiro público. Suplicy também usou a cota para pagar uma viagem de Mônica a Paris. O petista diz que restituiu o dinheiro da viagem de sua namorada à França
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP), cedeu parte de sua cota aérea à namorada, a jornalista Mônica Dallari. Entre 2007 e 2008, foram gastos R$ 5.521 em passagens pagas com o dinheiro público. Suplicy também usou a cota para pagar uma viagem de Mônica a Paris. O petista diz que restituiu o dinheiro da viagem de sua namorada à França
O vice-presidente Michel Temer, na época em que era presidente da Câmara, destinou parte da sua cota a familiares e terceiros. Temer viajou com mulher, amigos e familiares para Porto Seguro em janeiro de 2008, período de recesso parlamentar. Na nota oficial que divulgou à época reconhecendo o uso das passagens aéreas, Temer se justifica dizendo que 'o crédito era do parlamentar, inexistindo regras claras definindo os limites da sua utilização”
O vice-presidente Michel Temer, na época em que era presidente da Câmara, destinou parte da sua cota a familiares e terceiros. Temer viajou com mulher, amigos e familiares para Porto Seguro em janeiro de 2008, período de recesso parlamentar. Na nota oficial que divulgou à época reconhecendo o uso das passagens aéreas, Temer se justifica dizendo que "o crédito era do parlamentar, inexistindo regras claras definindo os limites da sua utilização”
O senador e ex-presidente da República José Sarney foi flagrado pelo jornal Folha de S. Paulo em agosto de 2011 usando um helicóptero da Polícia Militar do Maranhão para passear em sua ilha particular. Numa das viagens até a ilha de Curupu, onde tem uma casa, o senador foi acompanhado de um empresário que tem contratos milionários no Maranhão governado por sua filha Roseana Sarney (PMDB). À época, Sarney, afirmou, por meio de sua assessoria, que o uso pessoal do helicóptero da Polícia Militar do Maranhão se justifica porque ele tem 'direito a transporte de representação e segurança em todo o território nacional, seja no âmbito federal ou estadual, sem restrição às viagens de serviço'
O senador e ex-presidente da República José Sarney foi flagrado pelo jornal Folha de S. Paulo em agosto de 2011 usando um helicóptero da Polícia Militar do Maranhão para passear em sua ilha particular. Numa das viagens até a ilha de Curupu, onde tem uma casa, o senador foi acompanhado de um empresário que tem contratos milionários no Maranhão governado por sua filha Roseana Sarney (PMDB). À época, Sarney, afirmou, por meio de sua assessoria, que o uso pessoal do helicóptero da Polícia Militar do Maranhão se justifica porque ele tem "direito a transporte de representação e segurança em todo o território nacional, seja no âmbito federal ou estadual, sem restrição às viagens de serviço"
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também usou um avião da FAB supostamente para fins pessoais. Ele viajou de Maceió (AL) para Porto Seguro (BA) para participar do casamento da filha do líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM). Renan confirmou ter usado a aeronave, mas disse que o presidente do Senado tem direito a usar a aeronave. Leia mais
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também usou um avião da FAB supostamente para fins pessoais. Ele viajou de Maceió (AL) para Porto Seguro (BA) para participar do casamento da filha do líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM). Renan confirmou ter usado a aeronave, mas disse que o presidente do Senado tem direito a usar a aeronave.





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