Espaço
Análise mostrou que minerais encontrados em cratera de 92 km de diâmetro e 2,2 km de profundidade foram formados por meio da interação com a água
As imagens feitas pelas câmeras da Mars Reconnaissance Orbiter e análises feitas pela Nasa indicam que os minerais (apontados pelas setas) que formam a cratera tiveram contato com água no passado. (NASA/JPL-Caltech/Universidade do Arizona)
Uma sonda espacial americana que orbita Marte encontrou evidências da existência de um antigo lago alimentado por águas subterrâneas, o que respalda as teorias de que o planeta vermelho pode ter abrigado vida.
CONHEÇA A PESQUISA
PUBLICAÇÃO: Nature Geoscience
QUEM FEZ: Joseph R. Michalski, Javier Cuadros, Paul B. Niles, John Parnell, A. Deanne Rogers e Shawn P. Wright
INSTITUIÇÃO: Planetary Science Institute e Nasa Johnson Space Center
RESULTADO: Cratera pode ter abrigado lago alimentado por água subterrânea com condições propícias à vida
Informações obtidas pelo espectrômetro da sonda, chamada Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), mostram vestígios de carbonato e minerais de argila, geralmente formados na presença de água, na parte inferior da cratera McLaughlin, que tem 92 quilômetros de diâmetro e 2,2 quilômetros de profundidade.
"Estas novas observações sugerem a formação de carbonatos e argila em um lago alimentado por águas subterrâneas na bacia fechada da cratera", informou a NASA sobre as descobertas, publicadas na edição online da revista Nature Geoscience.
"Algumas pesquisas propõem que o interior da cratera podem ter sido ambientes úmidos e hábitats potenciais", disse a agência espacial americana. "A cratera carece de canais de grande afluência, por isso, o lago era provavelmente alimentado por águas subterrâneas", disseram os cientistas.
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