quarta-feira 26 2012

Autora se diz envergonhada de ver homens lendo '50 Tons'


Literatura

E. L. James afirmou que, por eles fazerem parte de suas fantasias, ela fica incomodada em saber que eles também estão o lendo o famoso livro erótico

Devaneios delirantes - Apaixonada pela saga Crepúsculo, a inglesa E.L. James começou
a escrever apenas como passatempo: 25% do mercado literário americano e direitos vendidos para o cinema por 5 milhões de dólares
Devaneios delirantes - Apaixonada pela saga Crepúsculo, a inglesa E.L. James começou a escrever apenas como passatempo: 25% do mercado literário americano e direitos vendidos para o cinema por 5 milhões de dólares (Ni Sindication/ Other Images)
A autora britânica da trilogia erótica 50 Tons de Cinza, E. L. James, afirmou nesta sexta-feira que se sente envergonhada ao ver os homens lendo seus romances, já que, segundo a própria escritora, eles fazem parte de suas fantasias e, portanto, ela teme ver suas reações.
Em entrevista à rede inglesa BBC, a escritora britânica afirmou que o êxito do livro entre o gênero masculino a incomoda. "Me sinto envergonhada em saber que os homens lêem meus livros. Eles são parte das minhas fantasias e nunca pensei que isso pudesse ocorrer", disse.
A autora não revelou se os personagens de sua trilogia, a doce Anastasia Steele e o poderoso empresário Christian Grey, são inspirados em pessoas reais, embora tenha admitido que ambos possuem "traços" de pessoas conhecidas.
Erika, seu primeiro nome, também reclamou do assédio sofrido por causa do sucesso. "Precisei ter muito senso de humor. A publicidade não é nada divertida. Odeio aparecer na televisão. É muita exposição midiática. Escrevi meus livros por diversão e não para fazer tudo isto", afirmou a autora, que não quis confirmar se já tem contrato para escrever um novo livro.
Cinquenta Tons de Cinza se transformou em um grande êxito literário no mundo todo, com mais de 60 milhões de exemplares vendidos. A adaptação cinematográfica, que ainda não tem protagonistas confirmados, será dirigida pela britânica Kelly Marcel, uma das criadoras e roteirista da série de ficção científica Terra Nova.
(Com agência EFE)

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