sexta-feira 05 2012

Na última propaganda, PT manda a lei às favas. Como de hábito!



Não vi a propaganda porque estou no Rio, mas leio o seguinte no Estadão Online. Volto em seguida:
A campanha de Fernando Haddad (PT) usou parte do horário eleitoral na TV reservado aos candidatos do partido a vereador nesta quinta-feira, 4, para pedir votos ao petista no domingo, 30. A prática é proibida pela Justiça Eleitoral, mas, diante do cenário apontado pelas últimas pesquisas de intenção de voto, o estafe petista decidiu levar a peça ao ar. Haddad está em empate técnico com José Serra (PSDB) – no Datafolha, porém, o tucano também está tecnicamente empatado em primeiro lugar com Celso Russomanno (PRB), que é líder isolado no Ibope.
No início da peça, o mesmo ator que apresentou as propagandas do candidato aparece no vídeo dizendo para o eleitor votar em Haddad, pois ele seria o candidato “que vai olhar para os que vivem na periferia”. A propaganda também fez críticas a José Serra (PSDB) e a Celso Russomanno (PRB), adversários diretos do petista na disputa. O advogado da campanha tucana, Ricardo Penteado, classificou como “escandalosa” a propaganda do PT. Ele afirmou que a equipe jurídica do partido vai se reunir nesta sexta-feira, 5, para decidir que medidas tomar. Segundo ele, o uso indevido do espaço na televisão poderia levar até mesmo à cassação da candidatura de Haddad. Isso poderia acontecer, de acordo com Penteado, porque esta quinta-feira foi o último dia de propaganda eleitoral no rádio e na TV e não há mais como o candidato ou o partido serem punidos com perda de tempo no horário eleitoral ou com um eventual direito de resposta concedido a outros candidatos. Procurada, a assessoria de imprensa do candidato disse que estava analisando o caso e que não iria se pronunciar.
Voltei
Parece uma coisa meio besta, né?  Mas me digam: isso é ou não é a cara do PT? Então vamos ver: se Fernando Haddad estivesse na frente, é claro que o partido não recorreria a esse expediente. Como está atrás… Corolário: o PT só reconhece uma lei – a da sua necessidade
Não é por acaso que o Supremo julga um processo como o mensalão.
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

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