Forrest Gump, O Contador de Histórias
Forrest Gump é um homem muito especial, mas é considerado estúpido por todos que o conhecem, ele é na verdade apenas uma pessoa ingênua que vê o mundo por uma perspectiva diferente. Forrest Gump acidentalmente participa de alguns dos momentos mais importantes da história recente dos Estados Unidos - Guerra do Vietnã, Caso Watergate, entre outros - enquanto tenta ir atrás do grande amor de sua vida. Sua história é contada com drama e bom humor em iguais proporções, surpreendendo o espectador a cada cena.
"Corra, Forrest, corra!"
"Posso não ser inteligente; mas sei o que é amar..."
"Mamãe sempre dizia que a vida é como uma caixa de bombons, você nunca sabe o que vai encontrar".
"Você pode não acreditar, mas posso correr como o vento!"
"Idiotas são os que fazem idiotices".
"Corra, Forrest, corra!"
"Posso não ser inteligente; mas sei o que é amar..."
"Mamãe sempre dizia que a vida é como uma caixa de bombons, você nunca sabe o que vai encontrar".
"Você pode não acreditar, mas posso correr como o vento!"
"Idiotas são os que fazem idiotices".
Quarenta anos da história dos Estados Unidos, vistos pelos olhos de rapaz com QI abaixo da média, Forrest Gump (Tom Hanks, em interpretação que ganhou o Oscar merecidamente) é um protagonista pouco comum. Ele é o centro gravitacional do filme; todas as cenas giram em torno da reação dele aos acontecimentos à sua volta. Gump tem QI de 75 – ou seja, é tecnicamente retardado – e filtra o mundo com olhos de criança. Para Forrest Gump, o mundo é de uma simplicidade desconcertante. Ele não vê a complexidade do que significa ser humano. Sua alma é pura, e ele basicamente age de acordo com os impulsos físicos e emocionais mais básicos. O homem é pura emoção. Sua pureza é contagiante e provoca um choque tão grande na platéia que é impossível deixar de admirá-lo.
O truque de Robert Zemeckis é mostrar o mundo feio e sujo em que habitam os amigos, colegas e parentes de Forrest Gump do ponto de vista dele. Sempre que há tristeza, dor e agonia, lá está Forrest Gump. Dessa forma, o espectador está sempre colocado no mesmo ponto de vista dos personagens que contracenam com Forrest Gump. Eles são uma galeria interessante. Há Jenny (Robin Wright Penn), amiga de infância e paixão platônica do herói, que sempre faz a coisa errada e se afunda cada vez mais em problemas. Há o tenente Dan (Gary Sinise), oficial do Exército que vive sob o peso de ter uma família de heróis de guerra. Há a mãe superprotetora (Sally Field). São personagens adoráveis. Zemeckis soube filmar o ótimo roteiro de Eric Roth com uma leveza insuspeita, transformando um minucioso estudo da história norte-americana recente (entre as décadas de 1950 e 1980) em uma história leve, agradável e engraçada. O grande trunfo de Robert Zemeckis foi a possibilidade de uso de uma tecnologia então inédita, que permitiu inserir digitalmente a imagem de Tom Hanks dentro de filmes antigos, de forma que Forrest Gump aparece contracenando com personalidades reais, como John Kennedy e John Lennon, e tomando parte de eventos históricos reais.
Algumas gags inspiradas nessa técnica são incomparáveis. Em uma delas, o pequeno Forrest Gump, que usa muletas para caminhar devido a um defeito nas pernas, começa a dançar de forma estranha e acaba influenciando um jovem violonista do Mississipi a balançar seus quadris – e a se tornar alguém chamado Elvis Presley. Em outro momento engraçado, uma entrevista de Forrest Gump na TV sobre uma visita à China inspira John Lennon a compor o hino “Imagine”.É um excelente exemplo de como a tecnologia digital pode ser utilizada a favor do filme, uma mera ferramenta do ato de contar uma história de forma visual, sem conspurcar a verdadeira peça de excelência de um filme, que é o roteiro. Filmes, afinal de conta, não deixam de ser, fundamentalmente, boas histórias. E isso, inegavelmente, “Forrest Gump” é. Uma história de fé no ser humano. E um grande exemplo de direção cinematográfica discreta e eficiente.
O filme ganhou 6 Oscars: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (Tom Hanks), Melhor Roteiro Adaptado, Melhores Efeitos Especiais e Melhor Montagem. Além disto, foi indicado em outras 7 categorias: Melhor Ator Coadjuvante (Gary Sinise), Melhor Fotografia, Melhores Efeitos Sonoros, Melhor Trilha Sonora, Melhor Maquiagem, Melhor Direção de Arte e Melhor Som.
Com apenas 5 anos de idade e uma ponta já no final do filme aparece Haley Joel Osment, que, 6 anos depois, seria indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, por sua atuação em O Sexto Sentido.
O filme estreou no Brasil em agosto de 1994 e permaneceu em cartaz até meados de abril do ano seguinte.
O truque de Robert Zemeckis é mostrar o mundo feio e sujo em que habitam os amigos, colegas e parentes de Forrest Gump do ponto de vista dele. Sempre que há tristeza, dor e agonia, lá está Forrest Gump. Dessa forma, o espectador está sempre colocado no mesmo ponto de vista dos personagens que contracenam com Forrest Gump. Eles são uma galeria interessante. Há Jenny (Robin Wright Penn), amiga de infância e paixão platônica do herói, que sempre faz a coisa errada e se afunda cada vez mais em problemas. Há o tenente Dan (Gary Sinise), oficial do Exército que vive sob o peso de ter uma família de heróis de guerra. Há a mãe superprotetora (Sally Field). São personagens adoráveis. Zemeckis soube filmar o ótimo roteiro de Eric Roth com uma leveza insuspeita, transformando um minucioso estudo da história norte-americana recente (entre as décadas de 1950 e 1980) em uma história leve, agradável e engraçada. O grande trunfo de Robert Zemeckis foi a possibilidade de uso de uma tecnologia então inédita, que permitiu inserir digitalmente a imagem de Tom Hanks dentro de filmes antigos, de forma que Forrest Gump aparece contracenando com personalidades reais, como John Kennedy e John Lennon, e tomando parte de eventos históricos reais.
Algumas gags inspiradas nessa técnica são incomparáveis. Em uma delas, o pequeno Forrest Gump, que usa muletas para caminhar devido a um defeito nas pernas, começa a dançar de forma estranha e acaba influenciando um jovem violonista do Mississipi a balançar seus quadris – e a se tornar alguém chamado Elvis Presley. Em outro momento engraçado, uma entrevista de Forrest Gump na TV sobre uma visita à China inspira John Lennon a compor o hino “Imagine”.É um excelente exemplo de como a tecnologia digital pode ser utilizada a favor do filme, uma mera ferramenta do ato de contar uma história de forma visual, sem conspurcar a verdadeira peça de excelência de um filme, que é o roteiro. Filmes, afinal de conta, não deixam de ser, fundamentalmente, boas histórias. E isso, inegavelmente, “Forrest Gump” é. Uma história de fé no ser humano. E um grande exemplo de direção cinematográfica discreta e eficiente.
O filme ganhou 6 Oscars: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (Tom Hanks), Melhor Roteiro Adaptado, Melhores Efeitos Especiais e Melhor Montagem. Além disto, foi indicado em outras 7 categorias: Melhor Ator Coadjuvante (Gary Sinise), Melhor Fotografia, Melhores Efeitos Sonoros, Melhor Trilha Sonora, Melhor Maquiagem, Melhor Direção de Arte e Melhor Som.
Com apenas 5 anos de idade e uma ponta já no final do filme aparece Haley Joel Osment, que, 6 anos depois, seria indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, por sua atuação em O Sexto Sentido.
O filme estreou no Brasil em agosto de 1994 e permaneceu em cartaz até meados de abril do ano seguinte.
Forrest Gump
- 1994 -
Forrest Gump, O Contador de Históriashttp://viagemusical-trilhas.blogspot.com.br/2008/05/forrest-gump.html
- 1994 -
Forrest Gump, O Contador de Históriashttp://viagemusical-trilhas.blogspot.com.br/2008/05/forrest-gump.html
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