Alimentos
Estudos vão ajudar a produzir mais variedades do milho, ampliando a área de plantio e criando plantas mais resistentes às pragas
Milho: a espécie vegetal mais cultivada no planeta serve de matéria-prima para biocombustíveis e alimento para bilhões de pessoas (iStockphoto/Thinkstock)
Cientistas terminaram a mais completa análise do genoma do milho
Cientistas publicaram nesta segunda-feira, no periódico britânico Nature Genetics, a mais detalhada análise genética do milho. O estudo pretende acelerar o desenvolvimento de variedades da planta, a espécie vegetal mais cultivada no planeta. Essas variedades poderiam ser resistentes a pragas ou plantadas em regiões que hoje não são muito favoráveis ao cultivo.
A análise foi realizada por 17 instituições internacionais e liderada por cientistas da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, e pelo Departamento de Pesquisa Agrícola dos Estados Unidos. A partir do estudo, os pesquisadores revelaram a diversidade genética do milho, detalharam como ele evoluiu e de que forma continua a se diversificar à medida que se adapta a diferentes ambientes.
Um dos estudos publicados na Nature Genetics examina a estrutura genética de mais de 100 variedades de milho. Outro explora a evolução da planta há 8.700 anos, a partir de um tipo selvagem de grama, até ganhar o atual status decommodity. "Os estudos podem ajudar aqueles que usam o milho como matéria prima de biocombustível", diz Edward Knipling, presidente do Departamento de Pesquisa Agrícola dos EUA.
Brasil — A pesquisa pode beneficiar o Brasil. De acordo com o Ministério da Agricultura, o país é o terceiro maior produtor mundial de milho, com uma produção de 53,2 milhões de toneladas na safra 2009/2010.
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