Política
Em votação simbólica, parlamentares votam a favor do projeto que acaba com os subsídios. Proposta segue para exame da Câmara dos Deputados
O relator do projeto, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), lembrou que o subsídio pago aos parlamentares teve origem quando a capital federal ainda era o Rio de Janeiro. A ajuda de custo era justificada pela necessidade de os parlamentares terem de se mudar, com suas famílias, para a capital, no início e no fim de cada ano – medida hoje desnecessária, com a evolução dos meios de transporte.
Lindbergh observou que os deputados federais receberão a ajuda de custo no início do primeiro ano de mandato e no fim do quarto ano, enquanto os senadores receberão no início do primeiro ano e no fim do oitavo ano, já que seus mandatos são de oito anos. O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) afirmou que, com o tempo, a ajuda de custo “se transformou em uma enorme distorção”.
“Não faz nenhum sentido que nós, senadores, tenhamos o que popularmente consagrou-se como 14º e 15º, nos distanciando da grande maioria dos trabalhadores brasileiros”, afirmou. O senador Ivo Cassol (PP-RO), autor de pedido de vista durante a tramitação da proposta, enfatizou que não há mais a necessidade do subsídio pago aos parlamentares. O senador Magno Malta (PR-ES) lembrou ter participado da extinção do subsídio pago pela Assembleia Legislativa do seu estado, ao lado de Ricardo Ferraço, quando ambos eram deputados estaduais.
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/senado-aprova-fim-do-14o-e-do-15o-salarios
Nenhum comentário:
Postar um comentário