FENG SHUI 2018: AS MELHORES ÁREAS DE ENERGIA PARA ANO DO CÃO
A técnica chinesa Feng Shui está muito ligada à energia do Horóscopo Chinês. O ano de 2018 será o ano do signo Cão de elemento Terra. Veja como a energia deste animal e de seu elemento irão influenciar as áreas do Feng Shui 2018.
A INFLUÊNCIA DO CÃO NO FENG SHUI 2018
Antes de mostrarmos as melhores direções e áreas no Feng Shui 2018, veja alguns dados importantes:
O início do Ano Chinês em 2018 de acordo com o calendário Lunar, começa dia 16 de fevereiro de 2018 e vai até dia 4 de fevereiro de 2019. Isso acontece após o solstício de inverno, é um período de novos começos para todo mundo. Os signos do Horóscopo Chinês que serão beneficiados pela energia deste ano são aqueles compatíveis com o Cão. São eles: Tigre, Coelho e Cavalo. Em especial o Coelho terá um ano muito positivo, juntamente com o Cão. Eles terão energias favoráveis ao seu lado neste período. Já o Dragão, Cabra e Galo podem ter a vida mais conflituosa em 2018/2019. Em especial o Dragão, que é o signo mais conflitante com o Cão. Eles precisam ter consciência das dificuldades potenciais que este ano pode colocar em seu caminho.
Mas por que estamos falando tudo isso? Porque seguir as indicações do Feng Shui 2018 pode ajudar os nativos de Dragão, Cabra e Galo a terem um ano mais fácil e potencializar a energia positiva dos Tigre, Coelho e Cavalo.
AS ÁREAS POSITIVAS PARA O FENG SHUI 2018
Sudeste
Noroeste
Sul
Sudoeste
Centro
Essas regiões serão favorecidas com boas energias. Portanto analise a planta da sua casa e localize cada uma dessas áreas. Não sabe como fazer isso? É simples. Observe o movimento do sol. Ele nasce sempre ao leste e se põe no oeste. Aponte a sua mão direita para o lado em que ele nasce e encontrará o leste, à sua frente estará o norte, atrás o sul, do lado esquerdo o oeste. Se for preciso, veja uma rosa dos ventos ou bússola para te ajudar.
Recheie estes pontos da sua casa (incluindo o centro da casa, que é muito importante!) com elementos que atraem boas energias do Feng Shui.
Elementos que atraem prosperidade-> confira aqui.
Elementos que atraem amor -> confira aqui.
Elemento que atrai saúde-> confira aqui.
Leia também: 7 dicas do Feng Shui para trazer a energia da saúde para sua casa
AS ÁREAS NEGATIVAS PARA O FENG SHUI 2018
Norte (é nesta área que estará localizada a estrela de má sorte)
Oeste (é nesta área que estará localizada a estrela da doença)
Nordeste (é nesta área que estará localizada a estrela das disputas e questões legais)
Oriente
As energias negativas também existem e não podemos ignorá-las. O que podemos fazer é transmitir a essas áreas a energia de cura. O Feng Shui 2018 nos ajuda nesse sentido ao localizar onde elas estarão localizadas. Você pode utilizar a energia de cura que mais gostar: podem ser santos, imagens, plantas ou elementos de cura do Feng Shui.
Surpreenda-se com a seleção de receitas gostosas e fáceis de preparar que separamos para você
FOTO: ISTOCK
Quando vão chegando datas especiais como as festas de final de ano, Páscoa e outras comemorações importantes, sempre pensamos em fazer uma comida diferente, que represente nosso sentimento em relação àquela ocasião, não é mesmo?
E foi pensando exatamente na unicidade dessas ocasiões e em como torná-las memoráveis que fizemos esta seleção de receitas deliciosas e super fáceis de fazer. Divirta-se!
Receitas de saladas de bacalhau simples
1. Salada de bacalhau no azeite: Além de ensinar como fazer esta receita maravilhosa, que é daquelas clássicas, feitas com azeite e ovos, esse vídeo ainda é uma delícia de assistir.
2. Salada de bacalhau picante: Esta é uma receita um pouco diferente, já que é feita com feijão fradinho e servida fria, mas aquece o paladar graças à pimenta calabresa usada para temperar.
3. Salada de bacalhau com ovos de codorna: Super simples, prática e leve, esta receita é ideal para quem não tem muito tempo, mas deseja fazer alguma coisa deliciosa e especial.
4. Salada de bacalhau com feijão fradinho: Também feita com feijão fradinho, esta salada é delicada e vai ficar linda naqueles potinhos lindos que geralmente guardamos para usar nos momentos especiais.
5. Salada de maionese de bacalhau: Quem mais gosta de maionese?! Então certamente você também vai amar esta receita que, além de ser super fácil de fazer, ainda é fresquinha e super saborosa.
6. Salada de bacalhau com ervilhas e passas: Um verdadeiro show de cores e sabores é a descrição ideal para esta salada que tem como ingredientes ervilhas, pimentões, passas e cenouras.
7. Salada de bacalhau com grão de bico: Prática e leve, vale a pena experimentar esta salada que leva grão de bico e que pode ser servida quentinha.
8. Salada de bacalhau com lentilhas fácil: Esta salada, servida gelada, é perfeita para aqueles dias quentes de verão em que queremos comer coisas mais refrescantes, mas cheias de sabor.
9. Salada de bacalhau com ovos: Com modo de preparo prático, esta salada é aquela receita curinga para os dias em que se quer impressionar, mas não se tem muito tempo para receitas muito complicadas.
Receitas de salada de bacalhau elaboradas
FOTO: ISTOCK
10. Verrine de bacalhau com grão de bico: Sabe aquelas comidas lindas, servidas em copinhos?! Então, elas são chamadas de verrines e dão um toque refinado no seu jantar, principalmente quando a receita é tão gostosa quando esta.
11. Salada de bacalhau com laranja: Bacalhau com laranja é uma combinação inusitada, não é verdade?! Mas os sabores se unem e se combinam de tal maneira que é quase impossível resistir à segunda garfada.
12. Salada de bacalhau com brócolis e azeitonas pretas: Uma coisa que é bem legal nesta receita, além do sabor, é que você pode fazê-la aproveitando as sobras do bacalhau de outra receita que você tenha feito. Sem falar que fica super saborosa!
14. Salada de bacalhau com cuscuz marroquino: Você sabia que muitas pessoas adoram comer lentilhas na ceia de Ano Novo, por acreditarem que isso lhes trará sorte no novo ano?! Se funciona ou não, não se sabe, mas o que você pode ter certeza é que o seu paladar vai agradecer o presente que é esta salada.
16. Salada de bacalhau com cebola caramelada: Se a cebola caramelada, por si só, já é uma comida que faz os olhinhos brilharem, imagine com bacalhau e batata palha, como nesta salada. Faça o teste e comprove!
17. Salada de penne e bacalhau: Esta é uma receita que dá para você deixar preparada com antecedência e fica uma delícia servida gelada, garantindo sabor e refrescância para os dias mais quentes.
18. Salada de macarrão com bacalhau: Esta é mais uma opção deliciosa que vai refrescar os seus dias. Como vai um pouquinho de mostarda, iogurte natural e pimenta na receita, você já pode imaginar a delícia que fica!
20. Salada de bacalhau com lentilha, tomates e ervas: Para as sortudas de plantão, mais uma opção de bacalhau com lentilhas. Não gosta de lentilhas? Tudo bem, você pode trocá-las por grão de bico ou feijão fradinho, por exemplo.
Com tantas opções deliciosas de saladas com bacalhau, vai ser fácil você escolher uma que seja ideal para o seu desejo… Sendo assim, teste, experimente, deguste e delicie-se nessa explosão de sabores que selecionamos especialmente para você.
No último Café Filosófico CPFL da série “O circuito dos afetos”, o filósofo Vladimir Safatle defendeu o abandono das ideias de indivíduo e autonomia consagradas pelo neoliberalismo para a compreensão de uma nova ideia de tempo, ação, coletividade e processos históricos.
No debate sobre o colapso do indivíduo e de seus afetos, que marcou também o lançamento do livro “O circuito dos afetos – corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo” (Cosac Naify), Safatla relacionou a política como uma questão de afetos. Nossa ação, afirmou, é determinada pelo que percebemos, sentimos e não sentimos. “Existe uma racionalidade dos afetos. O que me afeta não é resultado de uma lei que me dou, mas do que me coloca em contato com outros. Que não é resultado da minha vontade.”
Segundo o palestrante, o medo é um afeto que funciona como elemento de coesão. “Por terem medo uns dos outros, os cidadãos aceitam que a proteção do soberano.”
Ele defendeu uma mudança na ideia de indivíduo como alguém “composto de propriedades” que o individualizam e garantem a sua particularidade. “Devemos abandonar uma ideia de autonomia para pensar no que significa sermos sujeitos heterônimos, atravessados por algo involuntário”.
Em sociedade, disse, queremos que nossos predicados sejam reconhecidos como tais. “No fundo é uma consensualidade mercantil.”
Ele questionou se indivíduos são naturalmente dados ou se são um processo de produção. “Mas quem os produziu? O que é necessário perder?”
De acordo com o especialista, relações de política são relações de confirmação de nossos predicados supostos. “O outro confirma a minha identidade, mas o verdadeiro encontro é uma despossessão. Algo que me obriga a mudar a narrativa de mim mesmo”, disse.
“Toda estrutura de relações sociais são estruturas de despossessão. Buscamos ser capazes de viver o que não sabemos. E a atualizar nossa imagem. Uma vida social baseada no medo sempre verá o outro como invasor potencial”.
Essa forma de vida, afirmou, está ligada a um princípio paranoico, ligado à necessidade da conservação do que nos é próprio. Para ele, no entanto, a vida social é a dimensão de um espaço comum que é impróprio: não pode ser apropriado por ninguém.
Além do medo, outro afeto que nos move é o da esperança, uma expectativa de que um bem ocorra. Ambos os afetos, segundo Safatle, são ligados a uma mesma temporalidade e a uma mesma estrutura do tempo.
Para o autor, no entanto, estamos ainda vinculados pela experiência do tempo marcado pela expectativa. “A restrição das nossas expectativas é hoje vista como um problema. Devemos nos livrar de uma temporalidade da expectativa.”
O projeto no tempo, disse ele, é a imagem do porvir. Do presente organizamos o campo em direção ao futuro pela projeção de imagem, mas nada que saia da imagem do tempo pode ser vivenciada. “Precisamos de um outro tipo de tempo. Precisamos de um tempo que nos expõe à complexidade do presente.”
“Nossa miséria de criação política vem do fato de não conseguirmos sair dos afetos esperança x medo”, afirmou.
Citando Adorno, ele disse ter chegado o momento em que devemos produzir o que não sabemos o que é. “Boa parte de nossas ações é impulsionada pela ordem do não-sabido. Todos os acontecimentos históricos foram feitos por pessoas que não sabiam para onde ir. Isso não os paralisava.”
Como exemplo, citou que, no século XII, quem dissesse ser republicano era considerado louco – pois, até ali, as experiências republicanas anteriores haviam fracassado. Um acontecimento, no entanto, não pode ser medido pelo resultado imediato, mas pelas aberturas que ele produz e pelas latências que não vão desaparecer.
Mas é possível um sujeito capaz de agir tendo em vista a abertura dessas latências?, questionou. “Quem pensa seus interesses como interesses de indivíduos não é capaz de compreender seus afetos. O presente tem camadas tão profundas que logo nos perguntaremos por que ficamos tão presos à superfície do instante. A questão é saber como chegamos ao ponto de desconfiar de nosso próprio tempo e imaginar que ele estava paralisado.”
O que acontece em política hoje, afirmou, acontece na vida psicológica do sujeito: uma perda de confiança na capacidade de fazer. “As questões psicológicas não deveriam ser negligenciadas, em política, como questões menores.” E questionou: “Por que nos bloqueamos? Por que os horizontes de experiência se retraem? Há hipóteses que não podemos negligenciar. Quantas vezes, no interior da história, tivemos condições para revoluções e ela não aconteceu? E o contrário?”
Para Safatle, o acontecimento não precisa de autorização para acontecer. “A ideia da vida social como contrato entre indivíduos permanece hoje com um elemento do neoliberalismo: um ideal empresarial de si. O neoliberalismo transformou todas as instituições em ‘empresa’. Os indivíduos pensam em si mesmos como investimento”, disse.
“Ainda temos a ideia de que onde há indivíduo há liberdade. Essa ideia é o eixo mais absurdo de nossas formas de vida. Existe uma ideia de que, fora dessa ideia de indivíduo, só há o caos. Nossa liberdade é pensada sobre a figura do livre-arbítrio. É uma ideia miserável. Livre-arbítrio significa: tenho opções e tomo decisões a partir de escolhas racionais. Mas liberdade não é escolha. Liberdade não é poder escolher ou não, realizar desejos ou não. É reconhecer o que é imposto a nós como necessário. Podemos aceitar um processo que ocorre em nós, a começar pelo inconsciente que nos leva a certas coisas. O reconhecimento da necessidade é a verdadeira liberdade.”
Safatle avalia o momento político atual como um momento de paralisia. “Práxis e teoria, segundo Deleuze, são relações horizontais. Quando a práxis para de andar, é preciso fazer teoria.”
No encontro, ele citou ainda um terceiro afeto político além de medo e esperança: a ideia de desamparo. “Uma demanda por cuidado é uma demanda antipolítica por natureza. Política não é um pedido de socorro. É preciso instituir a autoridade para demandar cuidado, e ela vai responder por aquilo que te falta. Mas política é destituição de autoridade. “A maturidade psíquica está ligada à afirmação do desamparo. É deixar de pedir amparo. E deixamos de pensar sob a forma de expectativa.”
De acordo com o palestrante, a afirmação do desamparo é viver com os afetos que não controlamos. “É viver com um tempo não marcado pela expectativa.”
“Criticamos a ideia social de controle, mas controle é disposição psíquica. A ideia de controle é a melhor figura da negociação entre minhas disposições conscientes e inconscientes.”
Ele questionou em quais condições podemos entender que sujeitos políticos serão produzidos quando afirmarmos nosso desamparo. “O complemento da esperança com o afeto é a melancolia. Nós, de certa forma, chegamos a esse ponto porque não existem mais atores políticos. Tem uma história da esquerda brasileira que, hoje, acabou. E internalizamos o objeto perdido. Sentimos culpa. Cabe a nós a constituição de novos atores políticos, a partir da limitação de um ciclo da história brasileira”, defendeu.
“A atuação coletiva pode ser uma ação com todos os elementos de indivíduos presentes. Pensar o coletivo é pensar o comum que não é algo a ser apropriado por outros. Ele é ‘impróprio’. Não se apropria. O comum garante um vínculo que não é mais um vínculo associado à ideia de propriedade. É possível pensar um comum no qual eu não partilho nada com ninguém. E isso nos faz comuns.”
Tá pensando que precisa emagrecer? Pois saiba que para isso você não precisa adotar medidas radicais
Você já está pensando que vai comer a mais nas festas de fim de ano ou, então, está preocupada porque as férias se aproximam e você acha que está acima do peso para usar um biquíni.
Nessas horas em que gostaríamos de emagrecer – de preferência bem rapidinho –, é muito comum nos sentirmos tentadas a encarar uma dieta “milagrosa”. O problema é que todo esse “milagre” na verdade significa uma série de restrições. Dieta do suco, dieta da lua, dieta seca-barriga… No fim das contas, todas essas dietas são muito restritivas, deixando seu organismo carente de nutrientes e calorias.
Pode até ser que você perca alguns quilos na primeira semana, mas você já sabe o que vai acontecer depois: é impossível seguir uma dieta assim por muito tempo, e você vai acabar engordando tudo de novo. Confira 8 motivos pelos quais não vale a pena embarcar nessas dietas:
1. Dietas restritivas não funcionam
Quer motivo melhor do que esse? A ciência já comprovou que as dietas restritivas não adiantam nada. Você pode até perder alguns quilos rapidamente, mas é muito provável que recupere todos eles em até cinco anos. O tempo e o esforço dedicados a uma dieta restritiva não compensam.
2. Elas acabam com a sua autoconfiança
O que você acha que vai acontecer se você passar muito tempo fazendo uma dieta que proíbe tudo? É muito provável que você “caia em tentação” e “fure” sua dieta. Em seguida, você vai sentir como se tivesse falhado e não tivesse a menor força de vontade, jogando sua autoconfiança lá pra baixo. Seguir à risca uma dieta restritiva é colocar expectativas irreais sobre você mesma. Você é uma pessoa, não uma máquina!
3. Essas dietas causam sentimento de culpa
Ao classificar os alimentos como “bons”, “ruins”, “lixo” etc., você está promovendo um julgamento da alimentação. Porém, seus hábitos alimentares não refletem seu valor como pessoa, e você não deve se sentir culpada ou diminuída pelo que você come – principalmente se foi uma exceção.
4. Elas afetam negativamente sua perda de peso
O efeito sanfona e a restrição calórica podem deixar seu metabolismo mais lento, dificultando sua perde de peso em longo prazo. Quando deixamos de fornecer combustível suficiente para o nosso corpo, ele vai começar a armazenar energia para garantir suas funções vitais. Ou seja, ele não vai contribuir para o seu emagrecimento.
5. Você sente fome o tempo todo
As dietas restritivas nos deixam com fome permanentemente por dois motivos. O primeiro, obviamente, é porque não estamos comendo o suficiente, dificultando o funcionamento do organismo.
O segundo motivo é que, ao restringir as calorias, temos um aumento nos níveis da grelina, o hormônio que faz nosso estômago se revirar de fome. Quando entramos nesse estado, é muito difícil se segurar para não sair comendo tudo o que encontramos pela frente.
6. Dietas restritivas consomem tempo e são caras
Imagine uma dieta em que você não possa comer glúten, lactose, açúcar, sal, raízes, cereais, carnes e mais um monte de coisas. Além disso, tudo deve ser precisamente pesado em uma balança.
Não é exatamente fácil encontrar alimentos que atendam a todas as restrições de uma dieta assim. Em consequência, você vai acabar com uma longa lista de compras cujos itens são encontrados somente em lojas específicas e caras.
Isso sem falar que você vai gastar muito tempo preparando suas refeições, pois é preciso pesar e fracionar tudo, deixando você um tanto obsessiva com o que você come. Depois de alguns dias, todo esse empenho deixa de ser sustentável, pois ele não vai se encaixar na sua rotina e vai acabar pesando muito no bolso.
7. Você se condiciona a ignorar seu corpo
Quando seguimos uma dieta restritiva, deixamos de ouvir o que nosso corpo está tentando nos dizer. Tudo bem que atender aos pedidos diários por um brigadeiro pode não ser uma boa ideia, mas é preciso ter cuidado para não deixar suas necessidades orgânicas de lado.
Prestar atenção nos sinais do seu corpo e lidar com eles de forma mais consciente são formas de entender como o seu organismo funciona, tornando mais fácil a tarefa de fazer escolhas saudáveis na alimentação.
8. A alimentação deve ser prazerosa
A comida faz parte da identidade do ser humano e da nossa organização em sociedade. Quando transformamos os alimentos em uma simples quantidade de calorias ou pontos, acabamos perdendo a noção de que as refeições devem ser apreciadas.
A melhor forma de encarar o emagrecimento é deixar o peso em segundo lugar e se concentrar mais em comer para suprir necessidades orgânicas e fazer escolhas saudáveis. Dietas malucas não funcionam, mas a reeducação alimentar sim. Por isso, se você deseja (ou precisa) emagrecer, é sempre mais indicado ter o acompanhamento de uma nutricionista.
Neste domingo, José "Pepe" Mujica encerra
seus cinco anos na presidência do Uruguai. Um mandato marcado por reformas
controversas, incluindo a aprovação da lei da maconha; algumas dívidas, como na
educação; e muitas declarações que ecoaram em todo o mundo.
A BBC conta em 10 frases os principais marcos do
mandato de Mujica, que neste domingo passará a faixa presidencial ao
ex-presidente Tabaré Vázquez, também da Frente Ampla.
1. "Eu não sou pobre, eu sou sóbrio, de bagagem
leve. Vivo com apenas o suficiente para que as coisas não roubem minha
liberdade."
Muitas vezes ele é chamado de o "presidente
mais pobre do mundo", mas José Mujica diz que não é pobre, que o que faz é
viver como a maioria dos uruguaios que governa.
Ele mora na mesma casa de campo há décadas, com sua
mulher, Lucia Topolansky, e sua cadela de três patas, Manuela.
Seu estilo simples, mas não uma vida "austera" - uma
palavra que lembra, segundo ele, os cortes sociais na Europa- despertou certa
desconfiança entre seus compatriotas no início, quando eles acreditavam que o
país passaria vergonha por ter um presidente que viaja em um carro velho, usa
sapatos alpargatas e dirige um trator.
No entanto, ele triunfou no mundo, onde sua
humildade foi aplaudida. Seus discursos na Organização das Nações Unidas e suas
entrevistas para canais de todo o mundo foram compartilhadas sem parar nas
redes sociais.
Mujica também parece ter conquistado a maioria dos
uruguaios, já que deixa o governo com um índice de aprovação de 65%, de acordo
com uma pesquisa recente da empresa Equipos Mori.
2.
"Não é bonito legalizar a maconha, mas pior é dar pessoas ao narcotráfico.
O único vício saudável é o amor."
Talvez uma das leis que mais tenha dado fama internacional a
Mujica foi a que colocou nas mãos do Estado a regulação estatal da produção,
venda, distribuição e consumo de maconha, aprovada em dezembro de 2013, mesmo
com a oposição da maioria dos uruguaios.
Essa lei, ainda em desenvolvimento, tem como
objetivo frear o avanço do tráfico de drogas e regular um mercado que, de
acordo com Mujica, cresce na sombra e está nas mãos de criminosos.
Foram estabelecidos limites para cultivo e venda de
maconha, bem como registros de consumidores e clubes de fumadores.
A regra tornou o Uruguai o primeiro país do mundo
com um regulamento tão abrangente.
3.
"O casamento gay é mais velho do que o mundo. Tivemos de Júlio César a
Alexandre, o Grande. Dizem que é moderno e é mais antigo do que todos nós. É
uma realidade objetiva. Existe. E não legalizar seria torturar as pessoas
desnecessariamente".
Em agosto de 2013, entrou em vigor a lei do
casamento igualitário, o que fez o Uruguai o segundo país na América Latina,
depois da Argentina, a reconhecer o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Embora ele tenha recebido críticas da Igreja
Católica - menos influente aqui do que em outros países da região-, a medida
foi aprovada por uma larga maioria dos legisladores da base do governo e da
oposição, gerando menos controvérsia do que outras leis de questões sociais
como o aborto ou a maconha.
4. "Legalizando e intervindo, é possível
conseguir que muitas mulheres voltem atrás em sua decisão, sobretudo aquelas de
setores mais humildes ou que estão sozinhas."
Em 2012, o Uruguai tornou-se, juntamente com Cuba, o único país
latino-americano a legalizar o aborto -não sem controvérsia.
À época, Mujica disse que a descriminalização
poderia não só evitar mortes em interrupções de gravidez feitas
clandestinamente, mas também poderia levar a uma redução no número de abortos.
"Todo mundo é contra o aborto. Mas se você dá
apoio a uma mulher sozinha que precisa tomar esta decisão, alguns pensam que
muitas iriam desistir", disse.
5.
"Somos meio vagabundos, não gostamos tanto de trabalhar. (...) Ninguém
morre por excesso de trabalho, mas não é um país corrupto, somos um país
decente."
Com estas palavras, ele fez alguns desafetos entre
os uruguaios. Suas declarações causaram muita dor de cabeça para seus
assessores.
E, embora ele deixe o país com altos índices de aprovação,
muitos uruguaios dizem que nem tudo é tão idílico como os estrangeiros podem
ser levados a acreditar ao ler reportagens publicadas sobre o país.
Mujica reconhece que nem tudo foi feito e muitas
vezes dá como exemplo de sua lista de pendências a falta de infraestrutura, a
deterioração da educação ou o aumento da insegurança.
Muitos uruguaios também lembram que, durante seu
mandato, viveram episódios que tinham pouco a ver com o "país das
maravilhas" que aparecia na imprensa estrangeira.
Isso aconteceu, por exemplo, quando cerca de 12 mil
toneladas de lixo se acumularam nas ruas de Montevidéu em uma greve de lixeiros
em abril de 2014.
Ou com as grandes greves de professores que têm
ocorrido nos últimos anos para exigir melhores salários e condições, que
geraram protestos em escolas e faculdades.
6.
"Essa velha é pior que o caolho. O caolho era mais político, ela é mais
teimosa."
O caolho a quem Mujica se referia era, no caso, o
falecido presidente da Argentina, Néstor Kirchner. A velha era sua mulher,
Cristina Fernandez Kirchner, o atual presidente.
Mujica foi flagrado falando assim da colega em 2013.
Ele achava que o microfone estava desligado.
O uruguaio pediu "sinceras desculpas" por
suas palavras, embora a relação entre os dois países tenha passado por momentos
mais graves do que algumas palavras mal colocadas.
Em 2014, o governo da Argentina informou ao Uruguai que iria
recorrer à Corte Internacional de Justiça de Haia (CIJ), alegando que seu
vizinho violara o acordo fechado no tribunal no caso da fábrica de celulose UPM
(ex-Botnia) localizada em um rio que os dois países compartilham.
O Uruguai e a Argentina haviam travado uma disputa
na CIJ em 2006 por causa da construção da papeleira. O conflito havia terminado
em 2010 quando o tribunal permitiu a construção, recomendando a criação de uma
comissão binacional para avaliar o seu impacto ambiental.
Embora os dois países sejam importantes parceiros
comerciais, houve alguns atritos na área no mandato de Mujica.
No entanto, o ex-guerrilheiro sempre defendeu a
fraternidade de seu povo com o argentino: "O Uruguai é um país meio
esquizofrênico: eles sugam o sangue dos argentinos e, depois, cospem".
Mas o caso da "velha e do caolho" não foi
a única vez que Mujica teve problemas por causa de suas palavras. Após a
punição da FIFA ao jogador de futebol Luis Suárez por um incidente em uma
partida da Copa do Mundo no Brasil, o presidente do Uruguai lançou uma mensagem
controversa às autoridades do futebol mundial:
"A FIFA é um bando de velhos filhos da
puta".
7.
"Eu acho que nós estamos sendo usados como ratinhos de laboratório. Por
que a Phillip Morris está prestando tanta atenção em um país tão pequeno? Eu
tenho certeza que eles vendem mais cigarros em qualquer bairro de Nova York do
que no Uruguai."
José Mujica herdou de seu antecessor -e sucessor-
Tabaré Vázquez uma longa disputa com a fabricante de cigarros Philip Morris
International (PMI), que acusa o Uruguai de prejudicar o livre comércio com
medidas contra o tabaco.
As advertências contra o mal provocado pelo cigarro
em 2009 chegaram a ocupar, por lei, 80% dos pacotes -espaço maior que em
qualquer outro país. E desapareceram dos maços as palavras "light",
"mentolado" ou "ouro", restando apenas a marca do cigarro.
A disputa será solucionada pelo Centro Internacional
para Arbitragem de Disputas sobre Investimentos, uma agência do Banco Mundial.
O presidente do Uruguai argumenta que a Phillip
Morris tenta impedir as políticas anti-tabagismo rigorosas do Uruguai como um
aviso a outros países que cogitem implementar medidas semelhantes.
De acordo com a empresa, eles desejam somente ser
ressarcidos pelos danos de US$ 25 milhões em perdas comerciais.
8.
"Tive que aguentar 14 anos em cana (...) Nas noites que me davam um
colchão eu me sentia confortável, aprendi que se você não pode ser feliz com
poucas coisas você não vai ser feliz com muitas coisas. A solidão da prisão me
fez valorizar muitas coisas."
José Mujica militou, quando jovem, no Partido
Nacional (hoje um dos seus principais opositores) e foi um dos fundadores, nos
anos 60, do Movimento de Libertação Nacional Tupamaros, uma guerrilha urbana de
esquerda que praticava assaltos, sequestros e execuções.
Por isso, passou 14 anos preso, parte do tempo em um
calabouço, sem acesso a livros ou contato humano. Ele conta que falava com
animais para manter sua sanidade.
Sem dúvida, esses anos marcaram sua maneira de ver o
mundo e também algumas das suas políticas.
Em 2014, o país recebeu um grupo de seis prisioneiros da base
americana de Guantánamo, em Cuba, uma medida que foi criticada pela oposição e
a qual se opõe a maioria dos uruguaios.
Sob sua liderança houve uma forte controvérsia sobre
a tentativa do partido do presidente, a Frente Ampla, de aprovar uma lei para
investigar as violações dos direitos humanos cometidas durante o último governo
militar (1973-1985).
A chamada Lei de Anistia havia sido submetida a um
referendo em duas ocasiões antes da presidência Mujica e população a rejeitou.
Mujica foi contra a anulação da lei, argumentando
que seria reabrir feridas e colocar a estabilidade do país em risco: "Eu
não sou viciado em viver olhando para trás, porque a vida é sempre o futuro e
todos os dias amanhece."
9.
"O que é que chama a atenção mundial? Que vivo com pouco, em uma casa
simples, que ando em um carrinho velho, essas são as notícias? Então este mundo
está louco, porque o normal surpreende."
Nos últimos anos, centenas de meios de comunicação
estrangeiros chegaram ao o país sulamericano intrigados com a vida de Mujica.
"Isso me preocupa muito, me preocupa como anda
o mundo", disse ele à BBC Mundo em uma entrevista em dezembro.
"Eu vivo como vive a maior parte de meu povo,
na política o normal teria que ser o meu modo de vida", acrescenta.
"Vou à Alemanha e me dão um Mercedes Benz para
andar daqui até a esquina - que tem uma porta que pesa três mil quilos- e 50
motos na frente e 50 atrás. Não concordo com isso", diz ele.
"Eu acho que os governos, presidentes, devem se
expressar em todo o tom da sua vida, a sua linguagem, sua maneira de ser, seu
modo de vestir, nas relações públicas, como seu povo vive".
10.
"Sim, eu estou cansado, mas isso não para até o dia em que me coloquem em
um caixão ou quando eu for um velho esquecido."
Mujica reconhece que os cinco anos no cargo o
deixaram exausto, mas não pretende se aposentar.
"Eu não vou ser um velho aposentado que vai
para um canto escrever suas memórias. Eu não vou escrever nada, não tenho
tempo, tenho coisas para fazer".
O presidente planeja abrir uma escola de negócios
agrícolas em um galpão atrás de sua casa.
"Vai começar em março, para aproveitar a terra
que temos, os meios que temos e assim me divirto com os garotos do
bairro", disse.
E, certamente, tornar-se o principal conselheiro de
sua mulher, Lucia Topolansky se, como as pesquisas sugerem, ela se tornar a
nova prefeita de Montevidéu após as eleições de maio.