sábado 27 2016

Moro responde Lula, Dilma e advogados de suspeitos: excepcional é o roubo de seis bilhões da Petrobras

Em várias circunstâncias, a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula e representantes do PT tem se referido a Operação Lava Jato e o avanço das investigações conduzidas pelo competente juiz Sérgiho Moro como "ações de setores da oposição para atingir o PT".
Lula e Dilma estão revoltados, e apavorados, com a prisão do Ministro da Propaganda do Governo, o marqueteiro João Santana e de sua esposa.

O fato é que o pessoal do PT e outros meliantes ligados à Lula e Dilma é quem são os verdadeiros responsáveis pelas "ações" espetaculares de roubo, lavagem de dinheiro e distribuição de propinas oriundas dos desvios da Petrobras em favor do partido e de seus candidatos. O juiz Sérgio moro simplesmente investiga, condena os culpados e inocenta aqueles que não estão comprovadamente envolvidos em crimes.
No despacho em que mandou prender o marqueteiro de Dilma e Lula, João Santana, o juiz rebateu com veemência as críticas que a Operação Lava Jato tem recebido por parte do governo Dilma, de Lula, de advogados, inclusive defensores de investigados e réus em ações penais sobre o esquema de propinas e corrupção instalado na Petrobras entre 2004 e 2014.
"Excepcional não é a prisão cautelar, mas o grau de deterioração da coisa pública revelada pelos processos na Operação Lava Jato, com prejuízos já assumidos de cerca de seis bilhões de reais somente pela Petrobras e a possibilidade, segundo investigações em curso no Supremo Tribunal Federal, de que os desvios tenham sido utilizados para pagamento de propina a dezenas de parlamentares, comprometendo a própria qualidade de nossa democracia", escreveu Moro.
O juiz federal ainda mandou um recado aos descontentes do PT e do governo Dilma, que têm condenado publicamente o que chamam de "excesso de prisões".
"Embora as prisões cautelares decretadas recebam pontualmente críticas, o fato é que, se a corrupção é sistêmica e profunda, impõe-se a prisão preventiva para debelá-la, sob pena de agravamento progressivo do quadro criminoso. Se os custos do enfrentamento hoje são grandes, certamente serão maiores no futuro. O País já paga, atualmente, um preço elevado, com várias autoridades públicas denunciadas ou investigadas em esquemas de corrupção, minando a confiança na regra da lei e na democracia. Impor a prisão preventiva em um quadro de fraudes, corrupção, lavagem e evasão fraudulenta sistêmica é aplicação ortodoxa da lei processual penal." Observou o juiz.

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