Relator dos processos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, o ministro Teori Zavascki negou na sexta-feira pedido de habeas corpus em que a defesa do ex-deputado Luiz Argôlo pedia a soltura do ex-parlamentar, condenado a 11 anos e 11 meses de prisão pelo juiz federal Sergio Moro. Argôlo está preso desde abril do ano passado. Segundo as investigações, o ex-deputado recebeu pelo menos 1,47 milhão de reais em dinheiro sujo no escândalo do petrolão. Em um dos casos, Argôlo recebeu 250.000 reais de uma só vez em propina do esquema de fraude em contratos e desvio de recursos de obras das Petrobras. Para os investigadores da Lava Jato, ele pode ser classificado "quase como sócio" de Alberto Youssef em negócios ilícitos. Foram mapeadas 78 visitas do ex-parlamentar aos escritórios de Youssef - pelo menos quarenta visitas (93 trechos aéreos) entre 2011 e 2014 pagas pela Câmara ao custo aproximado de 55.000 reais. Ele foi o terceiro político condenado por Moro nos processos relacionados ao propinoduto na estatal. (Da redação)
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