A ideia é simples: adaptar a história de O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint-Exupéry para o universo do cordel. Como toda ideia genial, a simplicidade se transforma em riqueza. Josué Limeira escreveu, Vladimir Barros ilustrou e, juntos, pegaram o príncipe e colocaram a cor morena do sertanejo, transformaram seu planeta em um cangaço e transpuseram todas as viagens do menino aviador de pássaros para lugares áridos, secos, de vida difícil. Há, inclusive, um rei inspirado nos monarcas e coronéis nordestinos. E claro, como todo cordel, eles mantiveram os versos breves, as rimas simples e toda a ingenuidade, ironia e inteligência que só o cordel tem.
“A gente conseguiu trazer Exupéry para o nosso quintal. Foi uma grande responsabilidade transpor isso, mas mantivemos a filosofia e poesia que ele botou no livro. “É uma homenagem que Pernambuco e o Nordeste fazem a esse aviador e escritor fantástico. Exupéry é um pouco o Pequeno Príncipe que ele mesmo criou, alguém que até continua a iluminar o céu.”, afirmou Josué Limeira.
Confira algumas ilustrações da obra:
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