O jogo é sujo na disputa de votos, mas você pode ajudar a limpá-lo
O impeachment depende de você.
A coluna Radar, de VEJA, informa que “um dos mais experientes senadores estimou em 120 o número de deputados que estariam na zona de transição” em relação ao impeachment de Dilma Rousseff.
A Câmara tem 513 deputados.
A suposta presidente precisa de 172 votos para salvar seu mandato.
O Brasil precisa de 342 (dois terços) para derrubá-la.
Essa votação se dará em função do parecer (favorável ou não) da comissão de parlamentares, cuja composição está sendo disputada a ferro e fogo por governo e Eduardo Cunha em mais um episódio do “House of cards” brasileiro.
Como diz a Folha, “a maioria dos membros será de partidos da base aliada, o que não significa apoio imediato à petista, já que há divergências em relação ao impeachment dentro de siglas que controlam ministérios”.
A principal delas é o PMDB.
Segundo a VEJA, peemedebistas pró-impeachment tentam convencer o líder do partido (e amante de minixulecos), Leonardo Picciani (RJ), a contemplar todas as alas da sigla na comissão, incluindo, portanto, os opositores ao governo.
Eles argumentam que, com isso, o líder poderá reagrupar a bancada e obter apoio de todos os correligionários em uma eventual candidatura de Picciani à presidência da Câmara, caso Cunha deixe o cargo.
Acontece que, segundo o G1, o governo já iniciou negociações com Picciani para entregar à ala governista do PMDB a pasta de Aviação Civil, da qual pediu demissão na sexta-feira o braço-direito de Michel Temer, Eliseu Padilha.
Como disse um peemedebista da ala Temer a Gerson Camarotti: “O governo quer cooptar a bancada com o cargo do Padilha. Isso mostra que não haverá limite para tentar barrar o processo de impeachment”.
O jogo é sujo, claro. E Picciani só aumenta a sujeira. Para ele, talvez mais valha um novo ministério na mão do que uma promessa de apoio voando.
Já a posição de Renan Calheiros, considerada fundamental, ainda é marcada pela dúvida, embora seus aliados, segundo a coluna Radar, tenham achado “sintomático ele ter ido ao Palácio do Jaburu, residência de Michel Temer e QG da conspiração, logo após Cunha deflagrar o impeachment”.
Agora, mais do que nunca, em vez de esperar sentado o desenrolar dos acontecimentos, cabe a cada cidadão brasileiro pressionar os parlamentares nas ruas a derrubar Dilma #DilmaVez para salvar o Brasil.
Em suma:
Tire a dúvida de pelo menos 120 deputados. Vem pra rua enterrar o 13 no dia 13!
Felipe Moura Brasil
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