O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, o “decano” da Esplanada, está com a carta de demissão pronta. Ele acusa o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, de tê-lo “traído” e “desrespeitado” ao negociar, a sua revelia, uma redução no poder de sua pasta.
O que está em jogo é a transferência, da AGU para o Ministério Público Federal, da atribuição de propor ações de bloqueio de bens contra pessoas ou organizações acusadas de financiar o terrorismo.
Se perder Adams, que ocupa o cargo desde 2009, ainda no governo Lula, e é portanto o mais antigo ministro em exercício, Dilma terá de designar outra pessoa para defendê-la no julgamento das contas de 2014 no TCU, previsto para a próxima semana.
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