A decisão da presidente Dilma Rousseff de encampar as medidas de ajuste defendidas por seu ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não partiu apenas da pressão da Standard & Poor's, que tirou do Brasil o selo de bom pagador na quarta-feira passada. Dilma decidiu sair da bolha de assessores palacianos e andou ouvindo empresários. Luiz Carlos Trabuco falou mais de uma vez com a presidente por telefone na semana passada. Outro conselheiro crucial para a guinada foi Jorge Gerdau -- que costumava ocupar posto de interlocutor de Dilma no meio empresarial, mas abandonou a vaga quando a presidente decidiu subir o tom das críticas ao mercado. Ele reconheceu a necessidade temporária de elevação de imposto e aconselhou a presidente a fortalecer Levy. (Ana Clara Costa, de Brasília)
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