O juiz federal Sergio Moro condenou cinco executivos da construtora OAS à prisão por esquema de desvio de recursos investigado na Operação Lava Jato. Os cinco, entre eles o presidente da empresa,José Aldemário Pinheiro Filho, conhecido como Leo Pinheiro, foram condenados por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa. Ainda cabe recurso.
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Os executivos foram condenados por crimes cometidos em contratos da OAS com a Refinaria Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, e com a Refinaria de Abreu e Lima (Renest), em Pernambuco. As duas refinarias são da Petrobras.
Segundo Moro, a OAS participava de um "clube" de empresas que se uniram, por meio de cartel, para fraudar licitações na Petrobras. As fraudes eram feitas por meio de pagamentos de propina a políticos e partidos.
Além dos executivos, o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa também foram condenado. Como eles fizeram acordo de delação premiada, entretanto, suas penas foram reduzidas.
O portal G1 publicou a lista dos executivos condenados.
- José Aldemário Pinheiro Filho (presidente da OAS) – 16 anos e quatro meses de reclusão
- Agenor Franklin Magalhães Medeiros (diretor-presidente da Área Internacional) - 16 anos e quatro meses de reclusão
- Fernando Augusto Stremel de Andrade (funcionário) - 4 anos de reclusão
- Mateus Coutinho de Sá Oliveira (funcionário) - 11 anos de reclusão
- José Ricardo Nogueira Breghirolli (apontado como contato de Youssef com a OAS) - 11 anos de reclusão
- Paulo Roberto Costa (ex-diretor da Petrobras) – 6 anos e 6 meses no regime semiaberto
- Alberto Youssef (doleiro) – 16 anos, 11 meses e 10 dias de reclusão
A Operação Lava Jato investiga um esquema de corrupção envolvendo contratos da Petrobras com as principais empreiteiras do país - entre elas a Odebrecht e a Andrade Gutierrez.
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- Agenor Franklin Magalhães Medeiros (diretor-presidente da Área Internacional) - 16 anos e quatro meses de reclusão
- Fernando Augusto Stremel de Andrade (funcionário) - 4 anos de reclusão
- Mateus Coutinho de Sá Oliveira (funcionário) - 11 anos de reclusão
- José Ricardo Nogueira Breghirolli (apontado como contato de Youssef com a OAS) - 11 anos de reclusão
- Paulo Roberto Costa (ex-diretor da Petrobras) – 6 anos e 6 meses no regime semiaberto
- Alberto Youssef (doleiro) – 16 anos, 11 meses e 10 dias de reclusão
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