O advogado Luiz Edson Fachin, indicado pelo Palácio do Planalto para uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), reuniu-se nas últimas semanas com 76 dos 81 senadores em busca de apoio político para ter seu nome aprovado no Senado. Porém, alguns dos senadores mais críticos ao nome do jurista, como o goiano Ronaldo Caiado (DEM), optaram por não receber o jurista. A sabatina de Fachin na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado estava agendada para as 10 horas desta terça, mas parlamentares de oposição pressionam para ouvir, antes dos questionamentos ao indicado, consultores legislativos. Há suspeitas de que Fachin exerceu a advocacia ilegalmente, já que foi, ao mesmo tempo, procurador do Estado do Paraná e advogado privado - o que a legislação estadual já proibia quando ele assumiu o cargo, em fevereiro de 1990. O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), viajou a Brasília para demonstrar seu apoio a Fachin durante a sabatina. (Laryssa Borges e Gabriel Castro, de Brasília)
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