sábado 30 2015

Janis Joplin - Summertime (Live -1969)





Kid Abelha 30 anos - MultishowHD ao Vivo



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Pesquisa: fazer sexo com amigo fortalece a amizade


O cinema já discutiu o tema algumas vezes: é possível fazer sexo com um(a) amigo(a) e manter o vínculo de amizade? 

Para Heidi Reeder (foto ao lado/Divulgação), do Departamento de Comunicação da Boise State University (EUA), não apenas é possível, como também recomendado para fortalecer a amizade

A professora e pesquisadora analisou um grupo de 300 pessoas - entre homens e mulheres. Vinte por cento dos entrevistados disseram ter feito sexo com amigo(a) em algum momento da vida. Destes, 76% afirmaram que a amizade melhorou após a intimidade sexual

Muitos começaram um namoro após a relação sexual com o(a) amigo(a), e 50% mantém o compromisso até hoje.
Cena de "Sexo entre amigos", filme britânico de 1999 
Natalie Portman e Ashton Kutcher em "Sexo sem compromisso", de 2011, em que os personagens tantam separar amor e sexo


Justin Timberlake e Mila Kunis em "Amizade colorida", de 2011: amigos com benefícios

Super Capital Inicial - Acústico



Justiça bloqueia R$ 137,5 milhões da empreiteira Mendes Junior

Sergio Cunha Mendes, da Mendes Júnior, investigado na Operação Lava Jato da Polícia Federal em foto de 2012
Sergio Cunha Mendes, da Mendes Júnior, investigado na Operação Lava Jato(Adi Leite/Valor/Agência o Globo)
A Justiça Federal do Paraná determinou nesta sexta-feira o bloqueio de 137,5 milhões de reais do Grupo Mendes Junior, suspeito de atuar no escândalo do petrolão como uma das empreiteiras que agia no esquema de fraudes em contratos com a Petrobras e na distribuição de propina a políticos e agentes públicos. O bloqueio de bens faz parte da ofensiva do Ministério Público para tentar reaver, por meio de uma série de ações civis públicas de improbidade administrativa, os bilhões de reais retirados dos cofres da estatal.
Além da empreiteira, já foram alvo de bloqueio de bens outras empresas do Clube do Bilhão, como a OAS, a Engevix, Galvão Engenharia e Camargo Corrêa. Na decisão de hoje, os valores tornados indisponíveis nos cofres da Mendes Junior equivalem a 1% do total dos contratos firmados entre as empresas do grupo - Mendes Júnior Participações S/A, da Mendes Júnior Trading e Engenharia S/A - e a Petrobras no período em que as empresas fizeram parte do esquema criminoso. O bloqueio também atinge o ex-vice-presidente executivo da trading, Sergio Cunha Mendes, o ex-vice-presidente corporativo Ângelo Alves Mendes e os ex-funcionários Rogério Cunha de Oliveira, Alberto Elísio Vilaça Gomes e José Humberto Cruvinel Resende.
O bloqueio de ativos das empreiteiras ocorre ao mesmo tempo em que o Ministério Público tem apresentado ações civis para responsabilizar as empresas e seus dirigentes pelos crimes do esquema do petrolão. A Justiça ainda vai analisar o mérito do pedido de condenação dos executivos da Mendes Junior. Nesta quinta-feira, foi aberta a primeira ação de improbidade administrativa envolvendo uma empreiteira do Clube do Bilhão: a Engevix.
Apenas em relação a este processo que envolve o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e a Engevix, o MP apresenta pedido para que as duas empresas e os empregados ligados à construtora paguem danos morais coletivos no valor de 384,8 milhões de reais, além de serem condenados solidariamente a desembolsar outros 38,4 milhões de reais.

sexta-feira 29 2015

A Inveja e a Tristeza Sobre a Felicidade Alheia - Leandro Karnal



O método de Marin: pedidos de propina em guardanapos


Segundo empresários que negociaram contratos da CBF, ex-presidente não queria deixar nenhum rastro de suas transações ilegais


José Maria Marin, novo presidente da CBF, durante coletiva no Rio de Janeiro
Empresários chegaram a se assustar com pedidos de propina feitos por José Maria Marin em guardanapos(Ricardo Moraes/Reuters/VEJA)
O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, adotava uma metodologia inusitada para solicitar as propinas investigadas pelo FBI e que o levaram à prisão em Zurique, na Suíça. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, três diferentes empresários que negociavam contratos com a CBF desde 2012 relataram que Marin sempre escrevia o quanto queria receber em sua conta privada em guardanapos de papel, para não deixar qualquer rastro do valor.
Segundo os empresários, que exigiram anonimato, era comum que guardanapos com valores extraoficiais viajassem de um lado a outro da mesa da CBF durante as negociações. De acordo com uma das fontes, o atual presidente, Marco Polo del Nero, também estava em algumas dessas reuniões. Em um dos guardanapos usados em um encontro na Europa, os interlocutores da CBF se surpreenderam com um valor acima de 1 milhão de reais pedido por Marin.
No indiciamento da Justiça americana contra Marin, são citadas conversas em que o cartola brasileiro trata abertamente das propinas em contratos da CBF com outro "co-conspirador" (como são chamados os personagens do crime, para preservar suas identidades). Marin segue preso em uma prisão em Zurique e não deve ter seu pedido de aguardar em liberdade aceito pelo governo suíço.
(Com Estadão Conteúdo)

Vídeo: diante de juiz, operador do petrolão cai no choro


Acusado de operar propinas para ex-diretor da Petrobras, empresário Mário Góes se lamenta e diz que está 'ficando cada vez mais fraco'

O empresário Mário Góes, ligado ao ex-diretor da Petrobras Renato Duque, em audiência na Justiça Federal
O empresário Mário Góes, ligado ao ex-diretor da Petrobras Renato Duque, em audiência na Justiça Federal(Reprodução/VEJA)
Acusado de ser o operador de propinas de Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras indicado pelo PT, o empresário Mário Frederico Mendonça Góes, de 74 anos, chorou durante audiência da Operação Lava Jato na última terça-feira. Preso preventivamente, Góes seria interrogado pelo juiz federal Sérgio Moro, mas preferiu ficar em silêncio por orientação de seus advogados. Frente a frente com o juiz, ele embargou a voz e apelou: "Eu estou ficando fraco cada vez mais. Eu tenho problema, eu operei a coluna lombar. Eu tenho problema cervical. Para ficar sentar sentado é muito complicado, tenho que ficar deitado".
"Eu estava com a minha vida normal. Não estou reclamando de jeito nenhum das pessoas do sistema carcerário. Dentro da legalidade, sou tratado com dignidade. Mas é diferente, minhas comidas... Eu não consigo. Tenho colite, diverticulite, uma série de problemas digestivos. Isso vai me consumindo um pouco", disse Góes. Ele responde à ação penal por corrupção e lavagem de dinheiro com Renato Duque e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.
"O senhor pode tomar uma água se quiser", ofereceu o juiz Sérgio Moro.
"Eu vivia para minha família e meu trabalho. Não gosto nem de viajar muito, só viajo para perto", lamentou-se. "Para eu me defender fica cada dia mais difícil, porque são coisas muito técnicas que estamos tratando aqui. Eu tenho condições de ajudar a descobrir, ver, mostrar e esclarecer, mas me sinto cada vez menos capaz de fazer as coisas. Foram feitos exames e eu não sei o resultado, mas meu coração dispara à noite, sinto umas coisas estranhas."


A defesa de Góes tenta tirá-lo do Complexo Médico-Penal do Paraná e pleiteia que ele cumpra a prisão preventiva em regime domiciliar, no Rio de Janeiro, com uso de tornozeleira eletrônica com argumento de que o lobista tem saúde fragilizada. "O paciente tem quadro hipertensivo, colite, diverticulite, é diabético, sofre de uma série de problemas ortopédicos que recomendam acompanhamento constante, alimentação adequada, acompanhamento de natureza psiquiátrica."
"Eu trabalho há mais de 50 anos, minha companhia tem mais de 28 anos, tenho um trabalho sério realizado durante muitos anos. Infelizmente, não sou mais uma criança e entendo que tem acusações que tenho que me defender e no decorrer do processo tudo será esclarecido", afirmou Góes.
Moro, então, pediu informações sobre contas no exterior que seriam usadas para movimentar a propina, mas Góes se negou a dar falar. A existência do dinheiro fora do país, que poderia ser usado de maneira fraudulenta, foi uma das razões elencadas pelo magistrado para decretar a prisão de Góes, como foram de "prevenir a reiteração delitiva". "Tudo isso será muito bem esclarecido no decorrer do processo", limitou-se a dizer o réu.

quarta-feira 27 2015

Tempo, historiografia e mundo líquido, com Leandro Karnal



Senado aprova MP que aperta regras do seguro-desemprego


Texto segue para a sanção presidencial e abre caminho para a votação das demais MPs que integram o pacote de ajustes — e que devem caducar, caso não sejam votadas nesta semana

Plenário Senado Federal - 19/05/2015
Senado: em votação apertada, governo tem mais uma vitória para viabilizar ajuste fiscal(Edilson Rodrigues/Ag. Senado)
O Senado aprovou na noite desta terça-feira a primeira medida do ajuste fiscal em votação apertada. Foram 39 votos favoráveis e 32 contrários, confirmando as novas regras para seguro-desemprego, abono salarial e seguro-defeso previstas na Medida Provisória 665. O texto segue para a sanção presidencial e abre caminho na pauta do Senado para a análise da MP 664, que modifica benefícios previdenciários, como a pensão por morte.
A medida, aprovada na Câmara há duas semanas, começou a ser discutida por senadores na última quarta-feira, quando um grupo de parlamentares governistas decidiu se insurgir e apresentou um manifesto contra a proposta. Temendo a falta de quórum para a votação, o presidente do Senado, Renan Calheiros, adiou a votação para esta terça.
Ajuste Fiscal
(VEJA.com/VEJA)
Apesar de o governo ter se mostrado otimista quanto à aprovação da MP, a votação foi apertada. Na orientação das bancadas, o PMDB e o PT indicaram a seus senadores que votassem a favor. PSDB, PSB e DEM orientaram seus parlamentares a votar contra a medida, assim como o PTB, que faz parte da base do governo. O PDT, que também integra a base, liberou a bancada.
Nesta terça, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE) e o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), anunciaram que a presidente Dilma Rousseff havia aceitado vetar parcialmente uma das modificações nas regras do pagamento do abono salarial que constam na MP.
Pelo acordo costurado com a base para tentar viabilizar a aprovação da MP, o Executivo desistiu de aumentar a carência exigida atualmente para o pagamento do benefício de um para três meses. No entanto, o governo se manteve inflexível na defesa de que o repasse deve ser proporcional ao tempo trabalhado, outra alteração que consta do texto da proposta.
Durante a tarde, o governo conseguiu aprovar a constitucionalidade da matéria por uma margem apertada, de apenas cinco votos de vantagem. O líder do PT disse que o resultado mostra que os aliados do Planalto "têm maioria", mas reconheceu que o momento é "de dificuldade" e que o "quadro ainda é instável".
Acordo - Os líderes partidários se reuniram com o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL) para tentar um acordo sobre o procedimento da votação dos textos. A ideia era definir se o plenário votaria destaques ao texto original separadamente ou em bloco, o que aceleraria o processo.
Logo no início da sessão, o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO) apresentou diversos requerimentos para votar separadamente cada emenda ao texto original na Câmara. A estratégia de obstruir a votação visava retardar ao máximo a aprovação do texto.
Após duas horas de discussão, o Senado rejeitou a análise individual de cada destaque. Também foram rejeitadas todas as alterações propostas pelos senadores.
Mudanças - Com as novas regras, o trabalhador terá direito ao seguro-desemprego se tiver trabalhado por pelo menos 12 meses nos últimos dois anos. Na proposta inicial, eram 18 meses de trabalho. A regra atual prevê apenas seis meses. Para usar o benefício pela segunda vez, o trabalhador deve ter nove meses de atividade. Na proposta inicial, era 12 meses.
O texto também estabelece um prazo de 90 dias de atividade remunerada para o recebimento do abono salarial anual, que terá o valor máximo de um salário mínimo, para beneficiários que trabalhem em empresa que contribua para o PIS/Pasep. A regra atual estipulava esse prazo em um mês.
O cálculo do abono será feito de maneira proporcional, a exemplo do que já ocorre para o pagamento do 13º salário.
O artigo que trata do abono foi alvo de críticas de senadores, que questionaram a constitucionalidade do dispositivo. O líder do PMDB na Casa, Eunício Oliveira (CE), anunciou em plenário que havia acordo para que a carência de 90 dias fosse vetada.
Na segunda-feira, munido de parecer prévio da Advocacia-Geral da União (AGU), o governo argumentou que não teria encontrado inconstitucionalidade nas regras que tratam tanto da carência quanto da proporcionalidade do abono. A negativa do governo atrapalhou o início da votação da matéria, que já havia sido discutida na última semana.
Para o seguro-defeso, pago ao pescador durante o período em que a pesca é proibida, foi mantida a regra atual: o pescador precisa ter ao menos um ano de registro na categoria para receber o benefício. A intenção do governo era aumentar a carência para três anos.

terça-feira 26 2015

Serj Tankian - Harakiri



Pearl Jam - Yellow Ledbetter



François-Auguste-René Rodin (Paris, 12 de novembro de1840 — Meudon, 17 de novembro de 1917)

Nesta data, em 1917, morre Auguste Rodin, escultor francês (n. 1840).
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
François-Auguste-René Rodin (Paris12 de novembro de1840 — Meudon17 de novembro de 1917), mais conhecido como Auguste Rodin ( /ˈɡst rˈdæn/), foi um escultorfrancês. Apesar de ser geralmente considerado o progenitor da escultura moderna,1 ele não se propôs a rebelar-se contra o passado. Foi educado tradicionalmente, teve o artesanato como abordagem ao seu trabalho, e desejava o reconhecimento acadêmico,2 embora ele nunca tenha sido aceito na principal escola de arte de Paris.
Esculturalmente, Rodin possuia uma capacidade única em modelar uma superfície complexa, turbulenta, profundamente embolsa em argila. Muitas de suas esculturas mais notáveis ​​foram duramente criticadas durante sua vida. Eles entraram em confronto com a tradição da escultura da figura predominante, onde as obras eram decorativas, estereotipadas, ou altamente temáticas. Seu trabalho mais original partiu de temas tradicionais da mitologia e da alegoria, modelado o corpo humano com realismo, e celebrando o caráter individual e fisicalidade. Rodin era sensível à controvérsias em torno de seu trabalho, mas se recusou a mudar seu estilo. Sucessivas obras trouxeram aumentos de favores do governo e da comunidade artística.
Do inesperado realismo de sua primeira grande figura – inspirada por sua viagem à Itália, em 1875 – para os memoriais não convencionais cujas comissões mais tarde ele procurou, sua reputação cresceu, de tal forma que se tornou o escultor francês proeminente de seu tempo. Em 1900, ele era um artista de renome mundial. Clientes particulares ricos procuraram seus trabalhos após sua mostra na Exposição Universal, e ele fez companhia com uma variedade de intelectuais e artistas de alto nível. Ele se casou com sua companheira ao longo da vida, Rose Beuret, no último ano de vida de ambos. Suas esculturas sofreram um declínio de popularidade após a sua morte em 1917, mas dentro de algumas décadas, o seu legado se solidificou. Rodin continua a ser um dos poucos escultores conhecidos fora da comunidade das artes visuais.


ÍNDICE

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segunda-feira 25 2015

Homem-bomba e marcha pelo impeachment ameaçam estremecer o Planalto


Semana começa com a delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, chefe do clube do bilhão, e terá a chegada a Brasília da marcha pelo impeachment

A presidente Dilma Rousseff, fala durante cerimônia que marcou o 70º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, no Palácio do Planalto, em Brasília - 08/05/2015
TERREMOTO – Depoimento bomba e marcha pelo impeachment: semana poderá ser uma das piores desde que a presidente Dilma Rousseff foi reeleita(Ueslei Marcelino/Reuters)
A presidente Dilma Rousseff vive dias difíceis desde a sua reeleição: com o país mergulhado em uma crise política e econômica, a petista sequer consegue falar em rede nacional sem ser alvo de vaias e panelaços. Seus principais defensores estão acuados com o avanço do petrolão. No Congresso, a sequência de derrotas coloca em xeque a solução governista para reorganizar as contas públicas. E o horizonte que se avizinha não dá sinais de dias melhores para o Palácio do Planalto.
Nesta segunda-feira, o governo inicia uma das mais conturbadas semanas do segundo mandato de Dilma. Considerado um homem-bomba entre os empreiteiros investigados na Operação Lava Jato, o empresário Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, chega nesta segunda-feira a Brasília disposto a apontar, em acordo de delação premiada, os políticos envolvidos no esquema de pagamento de propina sobre contratos firmados com a Petrobras.
Amigo do ex-presidente Lula, o chefe do clube do bilhão guarda segredos sobre as campanhas de Dilma. Conforme VEJA revelou, o empreiteiro disse a pessoas próximas que pagou despesas pessoais do ex-ministro José Dirceu e deu 30 milhões de reais, em 2014, a candidaturas do PT, incluindo a presidencial. Reportagem do jornal Folha de S. Paulo mostra que a empresa de Pessoa doou 7,5 milhões de reais à campanha da petista temendo sofrer represálias do partido dela.
Enquanto Pessoa narra ao Ministério Público os desmandos do atual governo, o Movimento Brasil Livre, grupo que deixou São Paulo no dia 24 de abril, chegará à Esplanada dos Ministérios carregando a bandeira do impeachment. O pedido vai ser protocolado no Congresso Nacional na próxima quarta-feira.
Os manifestantes, porém, chegam à capital federal em um clima diferente do esperado. Embora tenham se aproximado dos partidos de oposição para pedir a saída da presidente Dilma Rousseff, as legendas não encontraram respaldo jurídico para o afastamento da petista. Com a ordem de aguardar os desdobramentos da Lava Jato, entre eles especificamente a delação de Ricardo Pessoa, os oposicionistas recuaram da proposta e decidiram ingressar com uma ação no Ministério Público contra Dilma pelas chamadas pedaladas fiscais - o que, em mais uma dor de cabeça ao Palácio, está programado para a próxima terça-feira.
No Congresso, nas mãos do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), estão as medidas provisórias do ajuste fiscal, alvo de críticas até por parte dos petistas. A tendência é que sofram mais mudanças no Senado, o que vai reduzir a economia prevista pelo governo. Na Câmara, deverá avançar a minirreforma política, que traz pontos divergentes aos defendidos pelo PT, como o sistema eleitoral no modelo distritão e a permissão de doações empresariais durante as campanhas eleitorais.

PT DECLARA GOLPE COMUNISTA no BRASIL - PREPARE-SE 11 a 13 Junho 2015



Feng shui garante harmonia da casa e ajuda a afastar o estresse

Organize sua vida com a energia da natureza criando ambientes equilibrados
Feng shui é o estudo que propõe organizar a vida do ser humano com ajuda da energia da natureza, criando ambientes bonitos e, mais que tudo, harmoniosos. Os mestres ensinam que uma construção, baseada nos princípios de estruturação harmônica dos campos energéticos do universo, apresenta bom feng shui.

A escola tradicional chinesa não se vincula a nenhuma religião e trata apenas da questão energética que, uma vez estável, contribui para as sensações de relaxamento e bem-estar. Seguindo estes conhecimentos, a arquiteta Maria Teresa Saldanha, do Instituto Brasileiro de Feng Shui, dá algumas dicas de como deixar o estresse fora de casa, harmonizando ambientes comuns do nosso dia a dia.

Deixe do lado de fora: Os chineses valorizam muito a entrada da casa. Para eles, sapatos e casacos devem ficar reservados nessa área. A atitude tem uma ação psicológica no sentido de deixar para fora todos problemas que vêm da rua, protegendo a paz do lar

2 de 7 

Feng shui ajuda a afastar o estresse - Foto: Getty Imges
Para melhorar o convívio: Cores sóbrias e claras, além de boa iluminação, facilitam o convívio em grupo e melhoram a circulação de energia em corredores e dormitórios. Se possível, organize um pequeno jardim interno com plantas naturais e pedras

3 de 7 
Feng shui ajuda a afastar o estresse - Foto: Getty Imges
Circulando com harmonia: Evite grande quantidade de móveis e objetos pessoais nas áreas comuns, como salas de estar e jantar. Eles geram, além de poluição visual, obstáculos que dificultam o acesso aos cômodos e a circulação de energia vital

4 de 7 
Feng shui ajuda a afastar o estresse - Foto: Getty Imges
Feng shui ajuda a afastar o estresse - Foto: Getty Imges
Energização: Use plantas naturais na decoração sempre que possível. O bambu é muito indicado, assim como os cristais, pois ajuda a relaxar e a filtrar a energia

Feng shui ajuda a afastar o estresse - Foto: Getty Imges
Cantinho de concentração: As fontes de água, plantas e objetos decorativos em pedra e madeira, palha e bambu proporcionam boas vibrações na sala de relaxamento ou no lugar em que prefere se concentrar e meditar

Feng shui ajuda a afastar o estresse - Foto: Getty Imges
Fluidez na cozinha: Limpeza, organização, pouca coisa exposta, boa iluminação e cores claras são artifícios essenciais para a harmonia da cozinha. O posicionamento do fogão também deve ser favorável, permitindo que o cozinheiro possa ver a porta de entrada. Caso não seja possível, pode-se recorrer a um espelho

Corpo e Saúde

domingo 24 2015

Iggy Pop - The Passenger



Hit the road Jack!



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'Fim do financiamento privado é carta de alforria ao PT'


Presidente da comissão da reforma política, Rodrigo Maia (DEM) rebate a tese do PT, segundo quem a proibição das doações privadas expurgará a corrupção

Deputado Rodrigo Maia DEM/RJ
Deputado Rodrigo Maia (DEM/RJ), presidente da comissão da reforma política(Gustavo Lima/Agência Câmara/VEJA)
Com o escândalo do petrolão balançando seu governo, a presidente Dilma Rousseff apontou a reforma política como a solução para uma marca indelével das campanhas do Partido dos Trabalhadores há mais de uma década: o caixa oculto. Nesta semana, a reformulação do sistema eleitoral deverá, enfim, começar a ser votada pela Câmara dos Deputados. Porém, paradoxalmente, com o PT do lado oposto. Presidente da comissão especial que discutiu o tema nos últimos três meses, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) colocará em votação uma proposta que não atende ao principal desejo dos petistas: o financiamento público das campanhas. "A corrupção não existe por causa do financiamento privado. A corrupção existe porque há pessoas de má índole e falhas graves no sistema de controle, como ficou comprovado na Petrobras", afirma Maia. Leia a entrevista ao site de VEJA.
A reforma política patina há anos no Congresso e deve ser levada ao plenário ainda sem consenso. Por que nunca se chegou a um acordo? A questão é que todos são favoráveis à reforma política, mas com um conteúdo distinto. Os deputados acham que vão reformar o sistema inteiro, todas as polêmicas e todos os temas. Eu tenho defendido desde o início que a Câmara trate especificamente de três ou quatro pontos. Eu defendo que, neste momento, se vote o sistema eleitoral, o modelo de financiamento de campanha e o fim da reeleição. E, se a reeleição acabar, pode-se votar a coincidência de mandatos. No máximo isso.
Então seria apenas uma minirreforma? Eu não chamo de minirreforma. Eu chamo de reforma possível. Nós não estamos com a locomotiva parada em uma estação e vamos reformar os trilhos, o motor e o vagão. Nós estamos com a locomotiva andando. Não vivemos uma situação de pós-guerra, como na Alemanha, onde se construiu um modelo com base em um país destruído. Na atual situação, é muito mais difícil fazer a ruptura de um modelo.
O PT vincula a reforma ao combate à corrupção. A reforma política não pode ser tratada como o PT quer tratar. A corrupção não existe por causa do financiamento privado. A corrupção existe porque há pessoas de má índole e falhas graves no sistema de controle, como ficou comprovado na Petrobras. Eu não gosto de misturar corrupção com reforma política. Defendo que haja restrições ao financiamento privado, como aos prestadores de serviços e a criação de um teto, o que provoca maior equilíbrio na disputa eleitoral. O nosso papel é modernizar o sistema de modo que assegure a vitória daqueles que têm maior representação na sociedade e criar um modelo de financiamento onde o capital não seja determinante. Agora, sobre a corrupção, o que nós precisamos é fazer um profundo debate dos motivos que, apesar de ter todo um sistema de controle, o Brasil a cada semana vive um novo escândalo.
Quais interesses estão por trás do fim do financiamento privado? A minha crítica é que o PT quer uma carta de alforria dizendo que o problema era o financiamento privado e que, com a sua proibição, tudo estará resolvido. A gente sabe que a corrupção só vai diminuir se a punição continuar existindo e se o sistema de controle do governo funcionar. Eu discordo da ideia de que acabar com o financiamento privado vai diminuir a corrupção. Acho que as restrições do financiamento privado vão garantir maior equilíbrio na eleição, e é isso que interessa.
O distritão, primeiro item a ser votado na reforma, é alvo de críticas por enfraquecer os partidos e favorecer os grandes caciques. O modelo não levará ao fim das ideologias partidárias? É no sistema atual em que os partidos não vocalizam mais nada. Hoje os partidos são obrigados a ter até oitenta candidatos a deputado por estado - e não há nenhuma relação com a ideologia partidária. Muitos são candidatos apenas para garantir o maior quociente eleitoral e a eleição do maior número de vagas. Garanto que 90% desses candidatos não sabem nem o que os partidos pensam. Na verdade, eles compõem chapas atrás de benefícios para si, como nomeações no governo e também poder econômico. A formação de chapa hoje é o que gera essa distorção. Acho que o distritão vai diminuir o número de candidatos e terá candidatos com habilidade e mais chance de chegar à vitória. E o mais importante: será possível concentrar em poucos candidatos toda a cobertura do partido principalmente na questão ideológica.
O relatório do Marcelo Castro (PMDB-PI) permite uma janela de transferência sem a perda do mandato na implantação da reforma. Isso não acaba institucionalizando o uso partidário como instrumento de barganha? Se o modelo vai ser reformado, é justo que se abra um tempo para que os partidos e os políticos se adaptem a isso. Mas, ao mesmo tempo em que se cria uma janela de trinta dias, coloca na Constituição a fidelidade partidária, que hoje não está prevista. Reafirmando a fidelidade partidária e fazendo uma regulamentação dela em lei, a regra passa a ser muito mais dura. Nós também vamos precisar de uma lei que seja mais clara em relação ao que é fidelidade e ao que é justa causa.
Nos bastidores, comenta-se que a comissão vai ser esvaziada e que o senhor poderia assumir a relatoria em plenário. Isso está em discussão? Não. O que eu tenho discutido com o presidente Eduardo Cunha é que a comissão tente criar condições para aprovar o relatório. Se o relatório for aprovado, melhor. Esse é o ideal. Agora, se os partidos tomarem a decisão de que é melhor ir ao plenário, será a decisão final. Eu não tenho tratado desse assunto de relatoria ou não-relatoria. Tenho tratado apenas do procedimento.
O relator propôs a diminuição do mandato dos senadores de oito para cinco anos. Esse ponto tem chance de ser aprovado? Quem quer acabar com o mandato de senador não quer aprovar a reforma política. Pode estar de boa fé, mas, no fundo, de forma objetiva e pragmática, não quer aprovar. Dificilmente passa.
Caso esses pontos da reforma avancem e estejam em vigor em 2016, o que muda? Eu acho que vai ter algumas trocas por parte dos políticos que estão insatisfeitos e que, para o eleitor e para o político, teremos eleições mais organizadas, com menos candidatos, mas, ao mesmo tempo com mais compromisso aos partidos. Se o teto de gastos for aprovado, será ainda uma eleição onde poderá existir um equilíbrio maior entre os candidatos que disputarão as eleições, sejam eles do Executivo ou do Legislativo.

sábado 23 2015

Marisa Monte - Não Vá Embora



Mirando ajuste fiscal, governo confirma corte de R$ 69,9 bi no Orçamento


Nenhum ministério foi poupado dos cortes, assim como o PAC e as emendas parlamentares

Por: Gabriel Castro, de Brasíli

Nelson Barbosa durante anúncio em Brasília
Nelson Barbosa durante anúncio em Brasília(Ueslei Marcelino/Reuters)
Será de 69,9 bilhões de reais o corte promovido pelo governo no Orçamento de 2015. O anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. Os cortes são anunciados com três meses de atraso, na data limite prevista na lei, e devem encorpar o esforço fiscal feito pelo governo para alcançar a meta de superávit primário (a economia do governo para o pagamento de juros da dívida) de 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB). O valor total previsto para gastos do ano ficou em 1,37 trilhão de reais.
Nenhum ministério foi poupado do corte. O contingenciamento atinge ainda 25,7 bilhões de reais do Programa de Aceleração do Crescimento, o equivalente a 38,2% do orçamento previsto inicialmente. Já as emendas parlamentares serão penalizadas em 21,4 bilhões de reais.
Segundo Barbosa, o Bolsa Família foi poupado, mas não o Minha Casa Minha Vida. Do orçamento de 19,3 bilhões de reais previsto no início do ano, serão autorizados apenas 13 bilhões de reais.
Na decisão sobre os cortes, o Ministério do Planejamento priorizou os chamados projetos de infraestrutura e em fase de conclusão. A economia também afetará os contratos de custeio, como limpeza, segurança e passagens aéreas. Para se chegar aos 69,9 bilhões de reais, o governo revisou para baixo as projeções de arrecadação e elevou a de gastos obrigatórios das pastas.
O resultado primário segue projetado para 55,2 bilhões de reais. A conta já considera as mudanças que a Câmara fez às medidas provisórias 664 e 665, que viabilizam o ajuste fiscal.O governo calcula uma retração de 1,2% no PIB em 2015. Segundo Barbosa, se houver novas mudanças nas MPs que reduzam o valor do ajuste, novos contingenciamentos podem ocorrer. "Se eventualmente alguma coisa não for aprovada como inicialmente foi proposto, isso será incorporado à programação orçamentária e será compensado por outras medidas", afirmou.
O bloqueio é inédito na gestão do PT. Em 2014, o contingenciamento foi de 44 bilhões de reais. Diferentemente do que ocorreu nos outros anos do governo Dilma, os programas sociais e as áreas consideradas prioritárias também foram diretamente afetados pelo congelamento de recursos.
O Ministério da Educação sofreu um corte de 9,4 bilhões de reais. A Saúde perdeu 11, 7 bilhões. Em valores absolutos, o ministério mais afetado foi o das Cidades, que perdeu 17,2 bilhões.

sexta-feira 22 2015

Em período de ajuste fiscal, Senado libera mais R$ 50 bi ao BNDES


Os parlamentares mantiveram uma emenda de José Serra (PSDB-SP) que obriga o governo a prestar contas dos recursos a cada dois meses

Prédio do BNDES no Rio de Janeiro
Prédio do BNDES no Rio de Janeiro(Vanderlei Almeida/AFP/VEJA)
Em período de ajuste fiscal, o Senado aprovou nesta terça-feira a liberação de mais 50 bilhões de reais para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 2015. O valor será usado para elevar o caixa do banco e financiar projetos de infraestrutura a juros subsidiados.
Para bancar o valor liberado, a União terá três opções: sacrificar parte do ajuste, usar recursos contingenciados de outras áreas ou emitir dívida. Nenhuma delas é positiva para as contas públicas. Contudo, a aprovação é necessária para costurar o pacote de concessões que deve ser lançado em junho, e que englobará rodovias, aeroportos, hidrovias, portos e ferrovias. Com a Selic nas alturas, a única forma de atrair o setor privado para as concessões é por meio do financiamento do banco de fomento.
O texto é o mesmo que havia sido aprovado pela Câmara na semana passada - com alterações em relação à proposta original do governo. A medida segue para sanção.
A versão final do projeto reserva 30% dos recursos a empresas sediadas nas regiões Norte e Nordeste. O Senado rejeitou um destaque que incluiria o Centro-Oeste nesta cota. Os parlamentares também mantiveram uma emenda de José Serra (PSDB-SP) que obriga o governo a prestar contas dos recursos a cada dois meses.
A oposição criticou a proposta, aprovada num momento em que o governo tenta economizar cerca de 15 bilhões de reais com um ajuste fiscal que restringe o acesso a benefícios trabalhistas e terá de contingenciar até 80 bilhões de reais para conseguir encerrar o ano com as contas públicas no azul. "O momento não permite ao governo praticar esse tipo de benesse. Voto convictamente contra, em nome do equilíbrio fiscal real", afirmou Agripino Maia (RN), presidente do DEM.
Os petistas afirmaram que a medida era importante para impulsionar o desenvolvimento. "Vamos decidir que não vai ter financiamento para projeto de infraestrutura de longo prazo? Como essa taxa Selic não tem jeito de ter", justificou o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).
No balanço do BNDES referente ao primeiro trimestre, houve queda de 24% nos repasses a todos os setores da economia. O de infraestrutura não foi poupado: a queda no setor foi a mais expressiva, de 25% em comparação com o mesmo período do ano passado.
No mês passado, quando aprovou a liberação de aproximadamente 30 bilhões de reais para o BNDES, a Câmara incluiu no texto um dispositivo que extingue a concessão de empréstimos sigilosos, como o que permitiu a construção do porto de Mariel, em Cuba. O projeto ainda aguarda análise do Senado.
CPI - A aprovação do aumento de recursos repassados ao BNDES se dá ao mesmo tempo em que a oposição pressiona pela criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar as denúncias de fraudes em empréstimos concedidos pelo banco público.
Na Câmara, o pedido de criação da CPI já foi protocolado e é o sétimo requerimento na lista de espera para a instalação. Apenas cinco comissões de inquérito podem funcionar simultaneamente. No Senado, o governo conseguiu convencer os parlamentares a retirarem o apoio à investigação do BNDES, mas a oposição juntou novas assinaturas e a instalação agora depende do presidente Renan Calheiros (PMDB-AL).
Os parlamentares querem investigar os financiamentos de 2,4 bilhões de reais concedidos para empreiteiras alvos da operação Lava Jato entre 2003 e 2014 e também empréstimos secretos firmados com países como Angola e Cuba.