Legislativo
O candidato a presidente Aécio Neves (PSDB), durante o último debate do segundo turno promovido pela Rede Globo no Projac, no Rio de Janeiro (Ivan Pacheco/VEJA.com)
O que explica a má colocação do senador Aécio Neves (PSDB-MG) na edição de 2014 do Ranking do Progresso de VEJA em parceria com o Núcleo de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Necon)? Candidato à Presidência desde junho deste ano, Aécio saiu em campanha pelo país, o que evidentemente o afastou de Brasília e da movimentação cotidiana do Senado. Era natural, dada a ausência, imperativa aos candidatos a qualquer cargo, mas sobretudo aos postulantes a presidente, que Aécio fosse penalizado por dedicar menos tempo à atividade legislativa, votando menos do que poderia, por exemplo. Se tivesse votado em todas as ocasiões e aproveitado as oportunidades para fazer mais pronunciamentos e apresentar mais emendas, Aécio apareceria melhor posicionado na listagem. Os mais de 51 milhões de votos obtidos por Aécio na disputa presidencial vencida por Dilma Rousseff, com vantagem de pouco mais de 3 milhões de votos, indicam a relevância e a aprovação por um imenso grupo de brasileiros do trabalho parlamentar do senador mineiro desde fevereiro de 2011, respeitado tanto por companheiros de partido como por opositores. Sua posição no Ranking do Progresso em 2014 é, portanto, um ponto absolutamente fora da curva.
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