Quem imaginou que existe algum político brasileiro que possa receber o título de "sem mordomia" acredita em Papai Noel e saci-pererê. Não, os políticos "sem mordomia" são os suecos. Considerados, junto com os da Nova Zelândia e Dinamarca, como os mais frugais do mundo.
Os deputados federais suecos recebem uma ajuda de custo de R$ 350 e se fizerem parte de uma comissão, o recebimento chega a R$ 790. Isso representa algo como 10% do salário médio de um trabalhador que ganha R$ 7,5 mil mensais. Seus colegas brasileiros recebem salário de R$ 26.723 acrescente uma ajuda de custo de aproximadamente R$ 34.200 (variável conforme o Estado que representa). Coloque na equação, sempre somando, assistência médica, assessores particulares, carro, telefone, combustível, apartamento, empregada doméstica...
Os parlamentares suecos não têm direito a nada disso. Usam seus próprios veículos ou andam de transporte público.
Mas a turma do Poder Judiciário sueco também compartilha da mesma frugalidade dos parlamentares - não têm carros à disposição e muitos vão ao trabalho de bicicleta. Da para acreditar um Ministro do STF brasileiro andando de bicicleta?
Até o primeiro-ministro da Suécia segue as mesmas regras. Esse cargo, que corresponde ao de nosso presidente da República, é muito bem remunerado: R$ 45.000. Mas lava e passa a própria roupa, faz a faxina da casa e lava as louças.
Os vereadores suecos também não recebem salário. Só uma ajuda de custo para telefonemas de R$ 65 por mês. Vereador "pobre" no Brasil ganha acima de R$ 5.000 com muitos recebendo em torno de R$ 20.000. Eles que são "assistentes sociais de luxo" deixam a forte sensação para os colegas estrangeiros "que fazem a coisa por interesse próprio" como declarou a jornalista Claudia Wallin.
No Brasil, os escândalos políticos envolvem muito dinheiro. Na Suécia é o contrário. Uma deputada sueca escandalizou a sociedade ao ser fotografada portando uma bolsa Louis Vuitton no valor de R$ 2.000. A indignação foi tamanha que a deputada acabou leiloando a bolsa e doando a renda a uma instituição. No Brasil, vereadora de cidade minúscula tem mais de uma bolsa desse padrão. Bem, a diferença é que a Suécia é um país "muito pobre".
A modéstia dos suecos é histórica. Eles são um dos países mais igualitários do mundo. Já na Idade Média, os trabalhadores rurais tinham lugar no Parlamento, fato inédito na Europa toda.
Os parlamentares suecos não têm direito a nada disso. Usam seus próprios veículos ou andam de transporte público.
Mas a turma do Poder Judiciário sueco também compartilha da mesma frugalidade dos parlamentares - não têm carros à disposição e muitos vão ao trabalho de bicicleta. Da para acreditar um Ministro do STF brasileiro andando de bicicleta?
Até o primeiro-ministro da Suécia segue as mesmas regras. Esse cargo, que corresponde ao de nosso presidente da República, é muito bem remunerado: R$ 45.000. Mas lava e passa a própria roupa, faz a faxina da casa e lava as louças.
Os vereadores suecos também não recebem salário. Só uma ajuda de custo para telefonemas de R$ 65 por mês. Vereador "pobre" no Brasil ganha acima de R$ 5.000 com muitos recebendo em torno de R$ 20.000. Eles que são "assistentes sociais de luxo" deixam a forte sensação para os colegas estrangeiros "que fazem a coisa por interesse próprio" como declarou a jornalista Claudia Wallin.
No Brasil, os escândalos políticos envolvem muito dinheiro. Na Suécia é o contrário. Uma deputada sueca escandalizou a sociedade ao ser fotografada portando uma bolsa Louis Vuitton no valor de R$ 2.000. A indignação foi tamanha que a deputada acabou leiloando a bolsa e doando a renda a uma instituição. No Brasil, vereadora de cidade minúscula tem mais de uma bolsa desse padrão. Bem, a diferença é que a Suécia é um país "muito pobre".
A modéstia dos suecos é histórica. Eles são um dos países mais igualitários do mundo. Já na Idade Média, os trabalhadores rurais tinham lugar no Parlamento, fato inédito na Europa toda.
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