Justiça
Ex-senador começa a cumprir pena de três anos e seis meses. Ele falsificou atas para acobertar desvios em obra
Gabriel Castro, de Brasília
O ex-senador Luiz Estevão (Marcia Gouthier/Folha Imagem/VEJA)
O ex-senador Luiz Estevão foi preso na manhã deste sábado em sua casa, em Brasília, e começou a cumprir uma pena de três anos e seis meses. Ele permanecerá preso inicialmente na superintendência da Polícia Federal em São Paulo, onde corre o processo que motivou a prisão.
Na quinta-feira, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, negou o último recurso apresentado pela defesa do ex-senador. Por causa da pena reduzida, Estevão não deve passar muito tempo na cadeia. Ele terá direito ao regime semiaberto.
Luiz Estevão já havia sido preso em 2000, mas passou poucos dias na prisão. O ex-senador foi cassado também em 2000, por sua participacão no desvio de verbas na obra do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.
Na quinta-feira, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, negou o último recurso apresentado pela defesa do ex-senador. Por causa da pena reduzida, Estevão não deve passar muito tempo na cadeia. Ele terá direito ao regime semiaberto.
Luiz Estevão já havia sido preso em 2000, mas passou poucos dias na prisão. O ex-senador foi cassado também em 2000, por sua participacão no desvio de verbas na obra do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.
A condenação que levou o ex-parlamentar novamente à cadeia tem relacão com o caso: Estevão adulterou livros contábeis para acobertar fraudes que permitiram o desvio de mais de 170 milhões de reais da obra. A construtora responsável pelo empreendimento era de propriedade do então senador.
Apesar de não estar disputando as eleições, ele é o atual presidente do PRTB do Distrito Federal e tem participado ativamente da campanha de Jofran Frejat (PR) ao governo. Frejat substituiu José Roberto Arruda (PR), que foi barrado por causa da Lei da Ficha Limpa.
Apesar de não estar disputando as eleições, ele é o atual presidente do PRTB do Distrito Federal e tem participado ativamente da campanha de Jofran Frejat (PR) ao governo. Frejat substituiu José Roberto Arruda (PR), que foi barrado por causa da Lei da Ficha Limpa.
Na decisão que motivou a prisão de Estevão, o ministro Toffoli afirmou que o recurso da defesa era protelatório. "Considerando, ainda, o caráter manifestamente protelatório do recurso, bem como o risco iminente da prescrição da pretensão punitiva independentemente da publicação desta decisão, determino baixa dos autos ao juízo de origem".
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