Por Giancarlo Lepiani, na VEJA.com:
A festa de abertura da Copa do Mundo demorou a esquentar, mas acabou animando o público que lota o Itaquerão, em São Paulo, na tarde desta quinta-feira. Com cerca de 25 minutos de duração, a apresentação foi prestigiada por apenas uma parte da torcida – as arquibancadas foram enchendo aos poucos. A tarefa de encontrar o lugar designado no estádio, aliás, não foi das mais fáceis – conforme muitos torcedores presentes ao palco da estreia da seleção brasileira, pouca gente sabia informar com precisão como acessar cada setor da nova arena.
A festa de abertura da Copa do Mundo demorou a esquentar, mas acabou animando o público que lota o Itaquerão, em São Paulo, na tarde desta quinta-feira. Com cerca de 25 minutos de duração, a apresentação foi prestigiada por apenas uma parte da torcida – as arquibancadas foram enchendo aos poucos. A tarefa de encontrar o lugar designado no estádio, aliás, não foi das mais fáceis – conforme muitos torcedores presentes ao palco da estreia da seleção brasileira, pouca gente sabia informar com precisão como acessar cada setor da nova arena.
No momento em que a cerimônia começou, pontualmente às 15h15, o estádio estava com milhares de assentos vazios – com longas filas nos bares e restaurantes, e com queixas de torcedores que diziam ter dificuldade para encontrar suas cadeiras, a festa teve um início morno. Antes mesmo do começo do espetáculo, que foi dirigido por uma belga, Daphné Cornez, o público teve dificuldade para entender uma mensagem veiculada pelo sistema de som do estádio, anunciando que a apresentação estava prestes a começar. Os primeiros minutos de coreografia, com dançarinos que usavam adereços com motivos ecológicos, foram acompanhados com indiferença pelo público – que parecia mais animado nos momentos que antecederam a cerimônia, gritando “Brasil” e vaiando a pequena mas barulhenta torcida croata.
Os assentos foram sendo preenchidos lentamente, mas pouca gente mostrava pressa em chegar ao seu lugar para assistir às coreografias no gramado. Depois do primeiro segmento, cujas coreografias simbolizavam as belezas naturais do país, a segunda parte da festa representou a diversidade da população brasileira, com danças e canções de várias regiões do país, misturando gaúchos de bombachas e baianas com capoeiristas no gramado. A terceira e última parte da festa de abertura tratou do futebol, com meninos e meninas fazendo movimentos coordenados com pequenas bolas brancas e a entrada da bandeira brasileira no campo.
No último ato, a bola iluminada colocada no centro do gramado se abriu para revelar os três intérpretes da música oficial da Copa, We Are One: a brasileira Claudia Leitte, a americana Jennifer Lopez e o rapper Pitbull, também americano. J-Lo, num curtíssimo vestido verde, se arriscou a dançar como a companheira de palco: rebolou e até sambou. Quando a festa foi concluída, as cadeiras do Itaquerão já estavam quase totalmente ocupadas – e depois de uma nova mensagem nos alto-falantes, pedindo aplausos aos trabalhadores que ergueram ou reformaram os doze estádios do Mundial, o público iniciou um novo coro, desta vez com um xingamento à Fifa e a presidente Dilma Rousseff, presente nas tribunas.
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