Mensalão
Ex-diretor de marketing do Banco do Brasil não foi encontrado em seus dois endereços e ainda é aguardado na Polícia Federal do Rio de Janeiro. Advogados informaram que ele se apresentaria na manhã deste sábado
Cecília Ritto, do Rio de Janeiro
Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil (Rodrigo Paiva/AE)
A Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro ainda aguarda, para este sábado, a apresentação do ex-diretor do Bando do Brasil Henrique Pizzolato. Tecnicamente, ele pode ser considerado foragido da Justiça desde as 6h. A assessoria da PF, no entanto, explicou que o mandado de prisão chegou à sede da instituição no estado apenas às 19h30, horário próximo de quando já não há mais luz do sol – critério utilizado para impedir a captura em domicílio.
Desde ontem, o paradeiro de Pizzolato é um mistério. Policiais federais fizeram diligências nos dois endereços que constam como residências do réu. Em um deles, na rua Domingos Ferreira, em Copacabana, foram informados de que o apartamento está alugado para uma família há dois meses. No outro, um procurador de PIzzolato informou que ele se apresentaria neste sábado.
Os policiais, até as 10h deste sábado, não havia saído à procura de Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses de prisão e multa de 1,316 milhão de reais, pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato. Ele deverá começar a cumprir pena em regime fechado, pois não teve rejeitados seus pedidos de embargo pelo Supremo Tribunal Federal.
O paradeiro incerto levantou, pela segunda vez, boatos de que Pizzolato teria se aproveitado da dupla cidadania para se esconder na Itália. Na Superintendência da PF, a expectativa era de que ele se apresentasse nas primeiras horas deste sábado.
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