Andar a pé cerca de uma hora diminui em até 14% as chances da doença
POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 08/10/2013
Diversas pesquisas já comprovaram que a prática de atividade física pode prevenir diversos tipos de câncer. Agora, o trabalho liderado pelo cientista da American Cancer Society afirma que até mesmo um exercício simples, como a caminhada, pode ajudar a diminuir o risco de câncer de mama. O estudo foi publicado online dia 04 de outubro no Cancer Epidemiology, Biomarkers e Prevention.
Entre 1992 e 2009, foram acompanhadas 4.760 de 73.615 mulheres na pós-menopausa que participaram do American Cancer Society Cancer Prevention Study II Nutrition Cohort e foram diagnosticadas com câncer de mama. No início do estudo, 9,2% das mulheres relataram fazer nenhuma atividade física de lazer. Entre as mulheres restantes, o gasto médio de energia foi equivalente a três horas e meia por semana de caminhada em ritmo moderado. A maioria das mulheres praticava atividades de intensidade moderada, como caminhada, ciclismo, aeróbica e dança, enquanto uma parcela menor relatou se engajar em atividades de intensidade vigorosa, como corrida, natação e tênis. Quase metade (47%) das mulheres disse adotar a caminhada como única atividade recreativa.
Andar a pé durante uma hora ou mais por dia foi associado a um risco 14% menor de câncer de mama, e atividade física de alta intensidade foi associada a um risco 25% menor em comparação com o risco para a maioria das mulheres sedentárias. Comparado com o grupo menos ativo de mulheres, que relataram entre zero e sete horas de atividade física por semana, as mulheres mais ativas (que praticaram 42 horas ou mais de exercício) tinham um risco 25% menor de ter câncer de mama. Segundo os autores, os resultados apoiam claramente a associação entre atividade física e câncer de mama na pós-menopausa, com o exercício vigoroso tendo um efeito mais forte.
Entre 1992 e 2009, foram acompanhadas 4.760 de 73.615 mulheres na pós-menopausa que participaram do American Cancer Society Cancer Prevention Study II Nutrition Cohort e foram diagnosticadas com câncer de mama. No início do estudo, 9,2% das mulheres relataram fazer nenhuma atividade física de lazer. Entre as mulheres restantes, o gasto médio de energia foi equivalente a três horas e meia por semana de caminhada em ritmo moderado. A maioria das mulheres praticava atividades de intensidade moderada, como caminhada, ciclismo, aeróbica e dança, enquanto uma parcela menor relatou se engajar em atividades de intensidade vigorosa, como corrida, natação e tênis. Quase metade (47%) das mulheres disse adotar a caminhada como única atividade recreativa.
Andar a pé durante uma hora ou mais por dia foi associado a um risco 14% menor de câncer de mama, e atividade física de alta intensidade foi associada a um risco 25% menor em comparação com o risco para a maioria das mulheres sedentárias. Comparado com o grupo menos ativo de mulheres, que relataram entre zero e sete horas de atividade física por semana, as mulheres mais ativas (que praticaram 42 horas ou mais de exercício) tinham um risco 25% menor de ter câncer de mama. Segundo os autores, os resultados apoiam claramente a associação entre atividade física e câncer de mama na pós-menopausa, com o exercício vigoroso tendo um efeito mais forte.
Passe longe do câncer de mama com 11 hábitos saudáveis
O câncer de mama é o câncer que mais mata mulheres no Brasil - mais 10 mil óbitos por ano, segundo o Ministério da Saúde. A maneira mais popular para a detecção precoce desse câncer é o autoexame de toque. "Ele ajuda a fazer um diagnóstico precoce da doença, aumentando as chances de cura", diz o mastologista Domingos Auricchio Petti, coordenador do CIAMA - Instituto da Mama do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Já a mamografia e o ultrassom de mama são os exames mais precisos, que podem diagnosticar o tumor na mama. "O rastreamento mais viável para reverter esse quadro é a mamografia. Ela consegue encontrar tumores menores do que um centímetro. Nesse estágio, 95% dos casos são tratáveis", explica o oncologista Ricardo Caponero, do Hospital Albert Einstein. Além do diagnóstico precoce, existem hábitos que ajudam a evitar o desenvolvimento dessa doença. Saiba quais são eles e aumente a sua proteção.
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