sexta-feira 06 2013

Dilma diz que Obama explicará espionagem em 5 dias

Resposta

Segundo presidente da República, o presidente dos EUA, Barack Obama, assumiu responsabilidade direta e pessoal pela investigação do monitoramento das comunicações brasileiras


Presidente Dilma Rousseff durante reunião na cúpula do G20, em Strelna perto de São Petersburgo, Rússia
Presidente Dilma Rousseff durante reunião na cúpula do G20, em Strelna perto de São Petersburgo, Rússia - Alexander Vilf/Reuters
A presidente da República, Dilma Rousseff, disse nesta sexta-feira que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, explicará as denúncias de espionagem contra as comunicações presidenciais do Brasil em cinco dias. A presidente reuniu-se com Obama nesta quinta-feira em São Petersburgo, na Rússia, após a cúpula do G20. Dilma ainda mantém incerteza sobre a sua visita de Estado aos EUA, até então programada para outubro.
"O presidente Obama se comprometeu a responder ao governo brasileiro até quarta-feira o que ocorreu", disse Dilma em entrevista coletiva. "Obama assumiu responsabilidade direta e pessoal pela investigação das denúncias de espionagem."
Dilma afirmou que visita a Washington, sede do governo americano, será definida apenas após a resposta de Obama. "A minha viagem a Washington depende das condições políticas a serem criadas pelo presidente Obama", disse.
Nações Unidas - Dilma voltou a dizer que pretende acionar a Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a espionagem internacional: "Irei à ONU propor uma nova governança contra invasão de privacidade". Ela havia cogitado procurar respaldo da ONU quando documentos secretos da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) vazados pelo ex-agente Edward Snowden revelaram a espionagem sobre e-mails e telefonemas em geral no país e a existência de uma base da agência em Brasília - negada pela embaixada dos EUA.
Dilma também afirmou que o Brasil não dará respaldo a uma ação militar do governo Obama na guerra civil da Síria, motivada pelo suposto uso de armas químicas. Para a presidente, deve haver aval do conselho de segurança da ONU. "O Brasil não reconhece uma ação militar na Síria sem a aprovação da ONU", disse.   
Os presidentes Barack Obama e Dilma Rousseff conversam antes do início da reunião do G20 em São Petersburgo, nesta quinta-feira (05)
Os presidentes Barack Obama e Dilma Rousseff conversam antes do início da reunião do G20 em São Petersburgo, nesta quinta-feira (05) - Pablo Martinez Monsivais/AFP
Presidente Dilma Rousseff durante reunião na cúpula do G20, em Strelna perto de São Petersburgo, Rússia
Presidente Dilma Rousseff durante reunião na cúpula do G20, em Strelna perto de São Petersburgo, Rússia - Sergei Karpukhin/Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama fala durante seu encontro com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe na cúpula do G20, em São Petersburgo, na Rússia
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama fala durante seu encontro com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe na cúpula do G20, em São Petersburgo, na Rússia - Kevin Lamarque/Reuters
Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama durante reunião na cúpula do G20, em Strelna perto de São Petersburgo, Rússia
Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama durante reunião na cúpula do G20, em Strelna perto de São Petersburgo, Rússia - Pablo Martinez Monsivais/Reuters
Angela Merkel durante reunião na cúpula do G20, em Strelna perto de São Petersburgo, Rússia
Angela Merkel durante reunião na cúpula do G20, em Strelna perto de São Petersburgo, Rússia - Guido Bergmann/Reuters
Primeiro Ministro indiano Manmohan Singh durante reunião na cúpula do G20, em Strelna perto de São Petersburgo, Rússia
Primeiro Ministro indiano Manmohan Singh durante reunião na cúpula do G20, em Strelna perto de São Petersburgo, Rússia - Alexander Vilf/Reuters
Presidente da Rússia, Vladimir Putin recebe presidente Dilma Rousseff antes de uma reunião de líderes do BRICS na cúpula do G20, em Strelna perto de São Petersburgo, na Rússia
Presidente da Rússia, Vladimir Putin recebe presidente Dilma Rousseff antes de uma reunião de líderes do BRICS na cúpula do G20, em Strelna perto de São Petersburgo, na Rússia - Alexei Kudenko/Reuters
Presidente Dilma Rousseff participa de uma reunião com membros do G20 em Strelna, perto de São Petersburgo, na Rússia
Presidente Dilma Rousseff participa de uma reunião com membros do G20 em Strelna, perto de São Petersburgo, na Rússia - Sergei Karpukhin/Reuters

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