Resposta
Segundo presidente da República, o presidente dos EUA, Barack Obama, assumiu responsabilidade direta e pessoal pela investigação do monitoramento das comunicações brasileiras
Presidente Dilma Rousseff durante reunião na cúpula do G20, em Strelna perto de São Petersburgo, Rússia - Alexander Vilf/Reuters
A presidente da República, Dilma Rousseff, disse nesta sexta-feira que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, explicará as denúncias de espionagem contra as comunicações presidenciais do Brasil em cinco dias. A presidente reuniu-se com Obama nesta quinta-feira em São Petersburgo, na Rússia, após a cúpula do G20. Dilma ainda mantém incerteza sobre a sua visita de Estado aos EUA, até então programada para outubro.
"O presidente Obama se comprometeu a responder ao governo brasileiro até quarta-feira o que ocorreu", disse Dilma em entrevista coletiva. "Obama assumiu responsabilidade direta e pessoal pela investigação das denúncias de espionagem."
Dilma afirmou que visita a Washington, sede do governo americano, será definida apenas após a resposta de Obama. "A minha viagem a Washington depende das condições políticas a serem criadas pelo presidente Obama", disse.
Nações Unidas - Dilma voltou a dizer que pretende acionar a Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a espionagem internacional: "Irei à ONU propor uma nova governança contra invasão de privacidade". Ela havia cogitado procurar respaldo da ONU quando documentos secretos da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) vazados pelo ex-agente Edward Snowden revelaram a espionagem sobre e-mails e telefonemas em geral no país e a existência de uma base da agência em Brasília - negada pela embaixada dos EUA.
Dilma também afirmou que o Brasil não dará respaldo a uma ação militar do governo Obama na guerra civil da Síria, motivada pelo suposto uso de armas químicas. Para a presidente, deve haver aval do conselho de segurança da ONU. "O Brasil não reconhece uma ação militar na Síria sem a aprovação da ONU", disse.
Os presidentes Barack Obama e Dilma Rousseff conversam antes do início da reunião do G20 em São Petersburgo, nesta quinta-feira (05) - Pablo Martinez Monsivais/AFP
Presidente Dilma Rousseff durante reunião na cúpula do G20, em Strelna perto de São Petersburgo, Rússia - Sergei Karpukhin/Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama fala durante seu encontro com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe na cúpula do G20, em São Petersburgo, na Rússia - Kevin Lamarque/Reuters
Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama durante reunião na cúpula do G20, em Strelna perto de São Petersburgo, Rússia - Pablo Martinez Monsivais/Reuters
Angela Merkel durante reunião na cúpula do G20, em Strelna perto de São Petersburgo, Rússia - Guido Bergmann/Reuters
Primeiro Ministro indiano Manmohan Singh durante reunião na cúpula do G20, em Strelna perto de São Petersburgo, Rússia - Alexander Vilf/Reuters
Presidente da Rússia, Vladimir Putin recebe presidente Dilma Rousseff antes de uma reunião de líderes do BRICS na cúpula do G20, em Strelna perto de São Petersburgo, na Rússia - Alexei Kudenko/Reuters
Presidente Dilma Rousseff participa de uma reunião com membros do G20 em Strelna, perto de São Petersburgo, na Rússia - Sergei Karpukhin/Reuters
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