França
Após greve de agentes para protestar contra os crescentes casos de roubos e agressões, instituição volta a funcionar nesta quinta com 20 novos policiais
Visitantes na entrada do Museu do Louvre, em Paris (Kenzo Tribouillard/AFP)
O Museu do Louvre, que ficou fechado nesta quarta-feira por causa do crescente número de roubos e agressões, reabriu nesta quinta-feira. A equipe de segurança, cujos agentes entraram em greve para protestar contra as péssimas condições de trabalho que os deixam inábeis para garantir a integridade dos visitantes, foi reforçada com 20 novos policiais.
O sindicato que representa os funcionários informou que os assaltantes se misturam aos visitantes para praticar os crimes. Denunciou, ainda, que os funcionários são "vítimas cada vez mais de agressões, cusparadas, ameaças, golpes e insultos de ladrões em grupo, muitos menores de idade, que roubam os visitantes e que ninguém consegue conter".
De acordo com agentes do Louvre, muitos criminosos são menores de idade procedentes do Leste Europeu, que entram com facilidade no museu - que tem entrada gratuita para pessoas com menos de 26 anos.
"Sempre existiram batedores de carteira no Louvre e nos locais turísticos do centro de Paris, mas há um ano e meio, os ataques são cada vez mais violentos", ressalta Sophie Aguirre, agente de segurança do museu e sindicalista.
Um de seus colegas lembrou de um domingo em que uma sala teve que ser evacuada às pressas, após um casal ter sido atacado por batedores de carteira. Os mesmos criminosos voltaram na semana seguinte para novos roubos.
O Louvre recebe 10 milhões de visitantes a cada ano. Cerca de mil agentes e 470 funcionários trabalham diariamente no local, segundo a direção.
(Com agência AFP)
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