Jorge Viana (PT-AC):1º vice-presidente do Senado
Jorge Viana: ex-governador do Acre e vice-presidente do Senado
Atribuições do cargo: Substitui o presidente do Senado em suas ausências.
Processos: Responde a dois inquéritos do STF por crime eleitoral. As acusações são de compra de votos, declaração eleitoral adulterada e recebimento de doação de campanha vedada pela legislação. No Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é alvo de um pedido de cassação por abuso de poder político, econômico e de meios de comunicação.
Defesa: O senador diz que denúncias anônimas serviram de "pretexto" para procuradores investigarem a suspeita de crime eleitoral. Ele diz já ter sido absolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Acre e declara que aguarda que "a verdade dos fatos seja mantida" pela Justiça.
Romero Jucá (PMDB-RR): 2º vice-presidente do Senado
Romero Jucá: extensa lista de acusações
Atribuições do cargo: Substitui o 1º vice-presidente em caso de ausência ou impedimentos.
Processos: Jucá é investigado em três inquéritos no STF por crime de responsabilidade, falsidade ideológica, apropriação indébita previdenciária e crime eleitoral. Um dos processos em tramitação no Supremo contra o parlamentar diz respeito à origem e finalidade de 100 000 reais que o empresário Amarildo Freitas jogou pela janela do carro quando perseguido por policiais. A Polícia Federal em Roraima investiga a ligação do senador com esses recursos e com cerca de 1,8 milhão de reais apreendidos sob suspeita de compra de votos nas eleições de 2010.
Defesa: o senador não se pronunciou sobre as acusações.
Flexa Ribeiro (PSDB-PA): 2º vice-presidente do Senado
Tucano Flexa Ribeiro também responde a processo no STF
Atribuições: Além de lidar com a correspondência oficial do Senado, atua como uma espécie de prefeito da Casa. Administra decisões sobre o orçamento, uso de apartamentos funcionais, nomeações e demissões de servidores. Por suas mãos também passam deliberações sobre as milionárias licitações feitas pelo Senado.
Processos: Flexa Ribeiro teve seu nome envolvido na acusação de que a empreiteira Engeplan, que já pertenceu a ele, desviou recursos públicos de contratos com o governo do Pará para bancar clandestinamente despesas de campanha de candidatos do PSDB nas eleições de 2002. No auge das investigações da Polícia Federal sobre o caso, foram recolhidas 20.000 cestas básicas que seriam utilizadas para a compra de votos.
Defesa: O senador diz que todas as suas ações foram tomadas dentro da lei e acredita que o caso vai ser arquivado por falta de provas."Não tenho nenhuma dúvida em relação ao meu comportamento tanto no passado quanto no presente e no futuro".
Magno Malta (PR-ES): 1º suplente da Mesa Diretora do Senado
Senador Magno Malta é acusado de crime eleitoral
Atribuições: Substitui os titulares em caso de ausência.
Processos: É investigado em um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de crime eleitoral.
Defesa: o senador não se pronunciou.
Jayme Campos (DEM-MT): 2º suplente da Mesa Diretora do Senado
Senador do Mato Grosso responde por desvio de recursos públicos
Atribuições: Substitui os titulares em caso de ausência.
Processos: O parlamentar é réu no Supremo Tribunal Federal por uso de documento falso e é investigado em outros três inquéritos na corte. No principal processo, Campos é acusado de participar de um esquema que, por meio de certidões falsas do Incra, transferia irregularmente terras públicas em Mato Grosso a particulares. Também entre as suspeitas contra o político, ex-governador matogrossense e ex-prefeito de Várzea Grande, estão o desvio de recursos públicos, fraude em licitações e crime de responsabilidade.
Defesa: Sobre a ação penal que o acusa de uso de documento falso, o senador alega que nunca participou de qualquer esquema de permuta ilegal de terras no Mato Grosso: "Não assinei nenhuma folha de papel, não participei". Ele também alega inocência em relação aos outros processos e atribui as ações judiciais a perseguições políticas.
Maurício Quintella Lessa (PR-AL): 3º secretário da Câmara dos Deputados
Quintella Lessa: apontado como beneficiário de esquema de corrupção
Atribuições: Controla o fornecimento de passagens aéreas e avalia os pedidos de licença e as justificativas de falta. Também atua como corregedor da Casa, preside comissões de sindicância envolvendo parlamentares e investiga preliminarmente denúncias contra os deputados.
Processos: O alagoano é investigado por ser beneficiário de parte dos 52 milhões de reais desviados de dois convênios do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação do estado. O episódio aconteceu quando Quintella era secretário estadual de Educação, entre 1997 e 1999. Primo do ex-governador Ronaldo Lessa, é citado no processo ao lado de uma quadrilha formada por outras seis pessoas.
Defesa: Advogado de Quintella, Antônio Nabor Bulhões classifica como “absolutamente inconsistente” a acusação contra o parlamentar. Ele defende que seu cliente não conduziu ou se apropriou de nenhuma licitação. “Só pode desviar quem tem a posse do dinheiro. Meu cliente foi apenas um secretário”, diz Bulhões.
Takayama (PSC-PR): 4º suplente da Câmara dos Deputados
Takayama responde na Justiça por contratação de funcionários fantasmas
Atribuições: Substitui os titulares da Mesa em caso de ausência.
Processos: É réu em uma ação penal que investiga sua participação em um esquema de desvio de recursos públicos. Ainda como deputado estadual, segundo a acusação, nomeou 12 funcionários para cargos de confiança em atuar em seu gabinete entre 1999 e 2003. Todos os servidores, no entanto, trabalhavam exclusivamente para o parlamentar em serviços particulares.
Defesa: o deputado não se pronunciou.
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