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Eva tinha quatro anos quando, segundo conta no processo, foi obrigada pela primeira vez por Irina Ionesco a posar para imagens que beiravam a pornografia
Montagem com Irina Ionesco e sua filha Eva (Francois Guillot e Guillaume Baptiste/AFP)
A fotógrafa Irina Ionesco foi condenada na última segunda-feira a pagar 10.000 euros à própria filha, Eva, que a processou por tê-la obrigado a posar nua a partir dos 4 anos de idade, em imagens que beiram a pornografia. A decisão foi tomada por um tribunal de Paris, em processo movido por danos e atentado ao direito da imagem e à vida privada. Eva pedia indenização de 200.000 euros, de acordo com o jornal português Público.
As imagens foram feitas por Irina durante oito anos nos anos 1970 -- dos 4 aos 12 de Eva -- e garantiram fama internacional à fotógrafa. Para justificá-las, Irina diz que a filha consentiu e até deu ideias para as fotos, que foram expostas na mostra Eva: Eloge de Ma Fille, de 1975. Imagens também ganharam espaço na Playboy, fazendo de Eva a mais jovem modelo a aparecer nua na revista.
Esta não é a primeira vez que Eva processa a mãe. Ela vinha há anos tentando obter algum tipo de indenização pelo mau que diz ter sofrido. Em 1998, a polícia francesa chegou a entrar na casa de Irina para confiscar imagens eróticas de Eva criança.
A história também chegou ao cinema, no filme My Little Princess (2011), rodado pela própria Eva e estrelado por Isabelle Huppert, como Irina Ionesco.
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