Operação Porto Seguro
Ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo divulgou nota negando qualquer irregularidade no período que trabalhou para o governo do PT
Rosemary é acusada de tráfico de influência pela Polícia Federal (Jorge Araujo/Folhapress)
A ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo Rosemary Nóvoa de Noronha divulgou nota à imprensa nesta quinta-feira em que nega as acusações feitas contra ela pela Polícia Federal. "Enquanto trabalhei para o PT ou para a Presidência da República, nunca fiz nada ilegal, imoral ou irregular que tenha favorecido o ex-ministro José Dirceu ou o ex-presidente Lula em função do cargo que desempenhavam", afirma.
Rosemary foi exonerada do cargo após a Operação Porto Seguro, da PF, mostrar que ela fazia parte de uma quadrilha que praticava tráfico de influência e corrupção em, pelo menos, sete órgãos federais. O cargo que Rosemary ocupava foi extinto pela presidente Dilma Rousseff.
Segundo interceptações telefônicas, Rose operava valendo-se de sua influência no governo federal, atuado em conjunto com os irmãos Paulo Vieira, diretor de Hidrologia da Agência Nacional de Águas (ANA), e Rubens Vieira, direto da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Ambos estão presos e foram afastados dos cargos.
A investigação da PF aponta que Rosemary facilitava o encontro de autoridades com membros da quadrilha. No período que trabalho para o governo, ela empregou a filha Mirelle na Anac e, com a ajuda de Paulo, conseguiu um diploma falso para que o ex-marido, José Claudio Noronha, fosse indicado a um cargo em uma seguradora do Banco do Brasil.
(Com Estadão Conteúdo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário