Horário de verão
Insônia e cansaço podem ser algumas das consequências da mudança no relógio, mas pequenas medidas tornam a adaptação mais rápida
Horário de verão: Sono pode ser prejudicado com as mudanças (Thinkstock)
O horário de verão começará a partir da zero hora deste domingo, 21 de outubro. Nesse horário, todos aqueles que moram nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do estado do Tocantins, deverão adiantar os relógios em uma hora com o objetivo de estimular o aproveitamento do uso de luz natural para economizar energia. Segundo o Ministério de Minas e Energias, o horário de verão deste ano, que vai até o dia 17 de fevereiro, deve gerar uma economia de 280 milhões de reais ao país. Por outro lado, essa mudança também pode surtir efeitos negativos, especialmente em relação ao bem-estar daqueles que encontram dificuldades em adaptar-se ao novo horário.
O principal problema do novo horário é a perda de uma hora de sono — pode levar algumas semanas até que uma pessoa se acostume completamente com a mudança. No entanto, há alternativas que tornam mais fácil e rápida essa adaptação, como por exemplo, seguir uma rotina em relação aos horários de dormir e de acordar até que o organismo se acostume. Além do sono perdido, a mudança de horário afeta a produção de determinados hormônios pela glândula pienal, cujo trabalho depende do ciclo solar. Ou seja, essa glândula produz certos hormônios, como os que ativam o metabolismo, quando amanhece e outros, como os que regulam o sono, ao anoitecer. Isso dá à glândula um papel fundamental na regulação do relógio biológico. Por isso, as pessoas que costumam acordar quando o sol já nasceu e que, com o horário de verão, passaram a acordar quando ainda está escuro, podem ter dificuldades para ativar seu metabolismo logo cedo.
Reações diferentes — Embora seja muito difícil que alguém passe os quatro meses do horário de verão sem conseguir se adaptar, é comum que uns demorem mais do que outros para acostumar-se. "Algumas pessoas são mais propensas a ter insônia, a ficar mais irritadas ou a perder a concentração com a mudança do horário. Porém, estimamos que em até dez dias todos consigam regular o relógio biológico e eliminar essa sensação de desconforto provocada pela hora a menos", diz a médica Andrea Sette, do Hospital São Luiz, em São Paulo. Para encurtar esse período, que pode vir junto com cansaço, insônia e dificuldade de acordar, porém, é possível recorrer mudanças simples e práticas no dia-a-dia.
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