domingo 31 2016

Fernanda Takai e Samuel Rosa (Skank) - Pra Curar Essa Dor (Heal The Pain)



Eis aqui meu segredo

Que te conto assim sem medo e que você precisa saber

Essa é a hora, é tão simples minha história

Quem sabe possa te convencer?



Você diz que o frio que sente é maior que esse mundo

Onde não há lugar pra quem tem coração

Cuide bem de você e procure entender

Que você é capaz de ser feliz...











Jimi Hendrix --- Voodoo Child, Live '69









sábado 30 2016

Autora conta por que não há nenhum país no mundo parecido com a Armênia



Na ex-república Soviética, 'Pelé' joga xadrez e principal símbolo nacional fica no país vizinho. Autora conta por que não há nenhum país no mundo que possa sequer se parecer com a Armênia

armênia ásia antigo cultura

Há pelo menos dez anos, assisti no Cine Doré de Madri ao filme “Sayat Nova” (“A cor da romã”, 1969) do armênio Sergei Parajanov. Esse filme custou ao diretor seu exílio na Sibéria, acusado de pornógrafo, homossexual e de violentar um membro do Partido Comunista. Devido à singularidade do filme, prefiro diretamente não recomendá-lo a ninguém. Porém, desde aquele dia despertou em mim uma certa curiosidade pela Armênia. Olhava fotos da capital Erevan no Google e ficava fascinado pelo monte Ararat. Não levei muito tempo para, anos depois, virar leitor assíduo do blog Caderno Armênio, de Virginia Mendoza. E quando saiu seu livro “Heridas del viento” (“Feridas do vento”, em tradução livre – sem edição no Brasil) sobre sua experiência nesse país, fiz questão de ler e agora entrevistá-la.
Nesta conversa, ela fala sobre as peculiaridades dessa nação, como: foram os armênios, e não os romanos, os primeiros cristãos da história; o maior ídolo do esporte não é um jogador de futebol, mas de xadrez; o país sobreviveu a um genocídio, um terremoto e diversas invasões territoriais e teve o seu maior símbolo – uma montanha – anexada pelo vizinho e inimigo histórico. Apesar de espanhola, Virgínia se diz um pouco armênia e conta porque não há nenhum país no mundo que possa sequer se parecer à Armênia:
No mapa mais antigo do mundo aparecia a Armênia…
O mapa mundi da Babilônia é essa pedra na qual aparece uma espécie de estrela, e é o mais antigo que já foi encontrado. Foi feito lá pelo século VI a.C., nele aparece a Armênia. Naquela época, ela era conhecida pelo reino Urartu, apesar de os persas já a nomearem Armina. No mesmo século em que se fez esse mapa, Urartu desapareceu e surgiram os Reinos Armênios. Então sim, embora seja difícil situá-la no mapa até nos interessarmos pela sua existência, a Armênia é um lugar muito antigo com uma capital, Erevan, de quase três mil anos de antiguidade.
Também é o primeiro reino cristão
Sim, a Armênia reconheceu o cristianismo bem antes que Roma, no ano 301. Lá chegaram dois apóstolos [São Bartolomeu e São Judas Tadeu], mas a Armênia, nesse momento, era pagã, e seus deuses eram réplicas dos deuses gregos, ou seja, aquilo não ficou muito bem.
Vários séculos depois, São Gregório, o Iluminador, continuava propagando ideias cristãs, e isso o levou a passar treze anos em uma masmorra no monastério de Khor Virap. Em 301, Terdat III, que havia prendido Gregório, acabou declarando o cristianismo como religião oficial, porém mudou de opinião por conta de um sonho que sua irmã teve. Contam que ele ficou louco e vagava pelos bosques como uma espécie de homem-javali. Sua irmã sonhou que Gregório o curaria e, supostamente, assim o fez. Em suma, isso valeu a Gregório não apenas o perdão, mas também o converteu no fundador de sua igreja e no primeiro Katolicos, que é como se chama o papa armênio.
E, além disso, é o reino onde foi encontrado o primeiro sapato!
Os armênios sempre querem ser os primeiros em tudo [risos]. Frequentemente têm razões para acreditar nisso, porém já se chegou a fazer piadas sobre eles. São capazes de dizer até que Deus é armênio. Eu cheguei a ler que há textos medievais de eruditos espanhóis e alemães que asseguravam que o primeiro povoador do que hoje é a Espanha era armênio. Apareceram em um livro de um linguista armênio que estudou a relação entre o euskera e o armênio. No lugar em que se encontrou esse sapato de cerca de 5.500 anos, pode ser que seja um tesouro para conhecer os primeiros passos do ser humano. Você pode dizer que sou armênia, mas é uma caverna que eu gosto de imaginar como uma espécie de útero da humanidade no qual foram encontrados vários objetos que, pelo menos até agora, são os mais antigos do mundo em sua categoria.
E para complicar um pouco mais, pode ser que também seja o primeiro bode, certo?
Bom, vamos lá. Foram encontrados vestígios e um bode junto ao sapato. Também foi encontrada nessa caverna a adega mais antiga do mundo e o que parecia ser os primeiros restos do cérebro humano, com mais de seis mil anos. Isso é o que se contou, porém o diretor das escavações me assegurou que não foi bem assim…
E o que é isso que você relata em seu livro que Deus é uma avelã?
[risos] Lusik Aguletsi é uma mulher que me atraiu por uma peculiaridade: não saía para a rua sem vestir o “taraz”, o traje tradicional armênio. Supus que aquela mulher teria alguma coisa para contar, então fui para sua casa. Aquilo era praticamente um museu, não apenas pelos objetos típicos armênios que ela foi colecionando, mas porque também é pintora e porque seu marido era escultor. Porém a verdadeira surpresa estava no sótão: havia entre cinquenta e sessenta deuses pagãos, além de Adão e Lilith, Satanás e seus filhos, que ela mesma havia feito com palha e tecido. Os deuses de Lusik são tão antigos que, se você perguntar a um armênio, é bem possível que ele não os conheça porque não são os equivalentes aos deuses gregos que lhes ensinaram no colégio, mas uns bem mais antigos, que respondem a fenômenos naturais.
O fato é que a senhora começou a esboçar o nome de Vitrúvio para me explicar que, se o centro de tudo está na altura do umbigo, a divindade pode estar no que comemos. Como o que ela tinha mais à mão era uma avelã — ela até colocava as frutas secas sobre uma travessa que tinha a forma do símbolo da eternidade armênia — ela explicou que uma avelã pode ser Deus.
Em Erevan, impõe-se a beleza do monte Ararat. Não é muito conhecido o fato de que a Arca de Noé encalhou lá…
Na verdade, é a única coisa que se sabe por aqui do Ararat. Tampouco há muito para saber o porquê, afinal de contas, para alguém que não é armênio e que mora a milhares de quilômetros não passa de mais de um monte. Porém, para os armênios, é muito mais do que isso: eles têm uma relação muito próxima com as montanhas e, concretamente, com o Ararat… Pela sua altitude, por sua proximidade, porque está na capital, por questões religiosas, mas também por questões políticas. Entre todas as coisas que os armênios perderam ao longo de sua história, o Ararat, por sua simbologia e porque eles o veem todos os dias, é possível que seja o que mais dói.
Agora está na Turquia porque lá ficou quando a Rússia e a Turquia ficaram com a Armênia e a dividiram depois da Primeira Guerra Mundial. Os armênios podem ver o Ararat, porém não podem se aproximar mais dele, nem subir por ele. Desde o monastério de Khor Virap, que é o melhor ponto para ver o Ararat, você vê de muito perto a fronteira turca e o monte. É um resumo doloroso de tudo o que perderam a favor da Turquia pouco depois que o Governo dos Jovens Turcos levou a cabo sua tentativa de exterminar todos os armênios. Suas terras lhes foram tiradas, arrebataram as vidas de suas famílias, ficaram com suas mulheres e, para o cúmulo de tudo, ficaram também com seu monte sagrado, e isso é algo que pode ser visto um século depois. Também é algo de grandes dimensões pelo qual quem viu de perto se apaixona.
Mandelstam explicou muito bem esse sentimento de sentir saudades do Ararat quando, ao voltar para a Armênia, falava de um sentimento “araratino” para se referir ao apego das montanhas que contagia a Armênia.
O futebol armênio é o xadrez
Apesar de Kaspárov ter ampliado essa ideia de que o xadrez está para a Armênia, como o futebol para a América Latina, agora o futebol também é muito importante para a Armênia, e o que mais interessa é a liga espanhola. Todos os armênios estão divididos em dois. E aí você encontra exemplos extremos como um de um nômade que vive isolado na montanha e pergunta a você como vai o Athletic de Bilbao ou lhe diz que Hércules acaba de subir. Ainda assim, o xadrez continua sendo essencial. Em qualquer esquina há pessoas jogando e, além de ser obrigatório nas escolas, os avós ensinam os netos, e as crianças vão para aulas de xadrez quando saem do colégio.
Os armênios ficaram obstinados pelo xadrez, principalmente, quando Tigran Petrosian se tornou campeão mundial. Naqueles dias, as pessoas viviam grudadas nas telas gigantes que colocaram em Erevan para acompanhar os movimentos de Petrosian. Na Armênia, há mais de trinta grandes mestres de xadrez, enquanto em outros países você pode contá-los com os dedos de uma das mãos. Veja como é importante, você vai encontrar um montão de homens, com menos de quarenta e tantos anos, que se chamam Tigran. Tal foi a obsessão pelo xadrez, por conta da vitória de Petrosian, que virou moda chamar as crianças com o seu nome. E olhe que o rei mais querido foi Tigran o Grande, que reinou na Armênia dos sete mares, quando era um enorme império com saída para os mares Cáspio, Negro e Mediterrâneo. Mas, principalmente, também colocam esse nome nas crianças por causa do enxadrista.
De fato, eu soube de um homem cujo sobrenome é Petrosian, e ele decidiu chamar seu filho de Tigran porque sonhava que ele se transformasse no próximo campeão mundial de xadrez. Entrevistei o jovem Tigran Petrosian há pouco tempo, e a história deste menino está repleta de curiosidades relacionadas com o xadrez e paralelos com a vida do verdadeiro Petrosian. De fato, ele continua o caminho com o qual seu pai sonhou e, embora não esteja ainda na altura de seu antecessor, por ora é um dos grandes mestres de xadrez na Armênia.
Qual é o crédito que merece essa história de que Churchill bebeu conhaque armênio ao longo de toda sua vida e, por conta disso, sua longevidade?
No dia da famosa foto em Yalta, Stalin tinha dado de presente uma garrafa do conhaque Dvin para Churchill. Aparentemente, o inglês levou o conhaque e alegou que era o melhor do mundo. Quando lhe perguntavam por sua longevidade, contam que ele a atribuía por beber uma garrafa do conhaque armênio todo dia, entre outros motivos. Churchill conhecia tão bem a marca Dvin, que um dia detectou uma mudança em seu sabor e ligou diretamente para Stalin para ver o que estava acontecendo. Ele não estava equivocado. Acontece que o responsável pela produção da bebida tinha acabado de ser mandado para o exílio na Sibéria. Então Stalin, para deixar Churchill contente, libertou o homem e o mandou de volta ao trabalho na produção da bebida.
No país, há os cristãos Molokans, que atingem a salvação bebendo leite e não aceitam a cruz por ser o lugar de tortura de seu deus…
Se eu contar tudo, não terminaria nunca [risos]. Sobre os Molokans há poucos registros e, quando são feitos, servem para exagerar e aumentar o preconceito. Eles tiveram de fugir da Rússia porque se recusaram a respeitar os jejuns e as imposições da igreja ortodoxa e foram perseguidos por se recusar a deixar de beber leite nas quartas-feiras. Daí o nome, que significa “bebedores de leite”.
Na Armênia, eu fui a seus povoados, Lermontovo e Fioletovo. E me avisaram que não iriam me receber. Às vezes nem seus vizinhos os conhecem de fato. Nós fomos para a casa de Pavel, um idoso Molokan cego, que detectou minha intenção de fotografar um cartão de Natal curioso, no qual seu bisneto pousava de Kaláschnikov [militar soviético e combatente da Segunda Guerra] em riste. Ele me avisou que se eu tirasse fotos, seu bisneto viria da Rússia para me matar. Em seguida, acabou nos convidando para almoçar e pedindo que tirássemos fotos. No final das contas, fomos para sua missa de Páscoa e tomamos café em mais algumas casas.
No final, suponho que se trata de estar lá sem ser invasivo, de esperar e demonstrar a forma mais natural que suas intenções são boas, que você quer conhecê-los, apenas isso.
Vamos combinar que nada ajuda tanto, para conseguir um relato, quando você deixa sua postura de jornalista diante dos protagonistas para que eles consigam enxergar você como uma pessoa curiosa e ponto final. Claro que a primeira coisa que sabiam a meu respeito é que eu era jornalista, mas eu nem sequer ligava o gravador, nem tirava câmera fotográfica até o final. Um simples bloco de notas sempre é mais cômodo para quem fala.
Sim, é verdade que eles se opõem às novas tecnologias, porém não é verdade que seja uma regra geral: em Fioletovo é proibido ter televisão, enquanto em Lermontovo simplesmente isso não é visto com bons olhos. Eles podem ter celulares e usar internet, mas isso é alguma coisa que os mais velhos não pensariam em adotar.
Em geral, eles não aceitam ícones. O fato de não adorar a cruz é de uma lógica avassaladora: eles se consideram os cristãos mais puros, daí sua obsessão com o branco e com o leite. Então, porque iriam venerar a cruz onde morreu seu salvador?
Parece que eles gostavam de Tolstói…
Parece que de fato [o escritor russo Leon] Tolstói era Molokan. Há várias cartas que revelam seu apoio. Ele foi a reuniões — eles não usam a palavra missa, mas reuniões — e até ajudou-os a fugir. Custa acreditar que ele tenha feito tudo isso sem que houvesse a mínima repercussão: ele defendia publicamente um grupo brutalmente perseguido. Também sabemos que ele era um dissidente da igreja ortodoxa, como eles. E ele exibia uma enorme barba branca, como eles. O que não é tão evidente é se bebia leite nas quartas-feiras… que é uma das características dos Molokans.
E as minorias yazidis e os zoroastrianos que também andam pela Armênia? O que se sabe sobre eles?
Isso dependerá de quem contar. Para um cristão ou um muçulmano, trata-se de uma seita satânica. Se você fala com eles, sua religião é como qualquer outra. Anton LaVey, o fundador da igreja de Satã, reforçou esta crença ao escrever sobre eles como uma religião que defendia a mesma coisa que a dele. Na verdade, isso não tem nada a ver. Ele também estava se baseando nesses preconceitos, porque o satanismo de LaVey se baseia no individualismo, em ser seu próprio deus e aceitar que em você há tanto o bem quanto o mal e que nenhum deus pode castigá-lo ou compensá-lo por fazer mais uso de um ou do outro. As crenças dos yazidis, no entanto, são uma mistura de zoroastrianismo, cristianismo, islamismo…, mas o que de fato os caracteriza é que eles rezam para um pavão real e para o sol.
O pavão real é Melek Taus, que não é nem mais nem menos que o anjo caído. Por isso, para o resto do mundo, eles são adoradores de Satanás, Lúcifer, ou como cada um os chama. Mas eles não cultuam o mal por mais que nos queiram fazer acreditar que é assim. Eles defendem o orgulho de Melek Taus porque consideram que tal foi seu amor a Deus, que se recusou a prestar homenagem ao homem que sofreu as consequências de um amor incondicional. Também há aí muito culto ao medo. Eles têm um deus criador que deixou o mundo desamparado quando terminou seu trabalho e encarregou os anjos para reger o mundo. A ideia é mais simples do que parece, muito menos complicada do que falar do culto ao mal e sacrifícios humanos: “para quê eu vou rezar para um deus que se encarregou de criar o mundo e que não faz mais nada, enquanto outro pode fazer o bem e o mal da mesma forma? Mais valerá a pena ser dessa forma, não é mesmo?” E o que eles não suportam é serem chamados de curdos.
Compartilham a mesma origem sim, mas se sentem traídos porque os curdos aceitaram o islamismo em detrimento das crenças que eles mantêm.

É curiosa a relação que eles estabelecem com os pregos da cruz de Cristo e a alface.
Bom, todas as religiões precisam de alguma história para justificar porque decidiram converter determinados alimentos em impuros. É a mesma coisa do que falar para as pessoas que o porco é um animal impuro porque se banha na lama e não dar explicações sobre a questão da pata fendida, ou os ruminantes, que é o que diz a Bíblia e na qual se baseiam muitas religiões para transformar o porco em um animal impuro; ou não explicar questões ecológicas. Bom, mas quem explica bem isso é Marvin Harris. No caso dos yazidis, além do porco, a alface também é impura. Embora a realidade pudesse ter mais a ver com as dificuldades e os custos para criar porcos em regiões áridas e o absurdo para cultivar, se você for nômade, a melhor forma é contar que um porco roubou os pregos da cruz de Cristo e os pregou em uma alface.
Você achou que os armênios não querem falar com estrangeiros sobre o genocídio?
Não é que não queiram. Claro que querem falar sobre isso e denunciam a impunidade da Turquia sempre que conseguem. Suponho que você ache que Arevaluys, Movses e Iskuhi [pessoas entrevistadas para o livro] se recusariam a falar comigo sobre o genocídio, pelo menos no começo, no caso dos dois últimos. A diferença em relação ao restante dos armênios que vivem hoje é substancial: estas pessoas sim viveram isso. Eram bebês sim, mas eu acredito que todos nos lembraríamos de imagens tão impactantes ou passaríamos mal falando de algo que é tão duro.
Foi isso o que aconteceu com eles. Movses e Iskuhi evitavam o assunto porque estavam um pouco cansados de todos os jornalistas que os procuravam sempre pelo mesmo motivo. Eu cheguei até eles porque procurava por sobreviventes, mas não precisava que eles me falassem sobre o genocídio se não quisessem. Então eu fiquei com eles falando de outras coisas: do cotidiano, da Armênia, trocamos receitas gastronômicas, tomamos café, vodca, o que nunca falta no Cáucaso… Passamos um dia inteiro com eles sem mencionar o genocídio e ficamos muito bem, eles gostaram tanto que nos garantiram que se voltássemos a visitá-los, eles nos contariam o que sabiam sobre o genocídio. Então voltamos um segundo dia e foi tão divertido até que eles mesmos tomaram a decisão de começar a contar…
Com Arevaluys foi diferente. Desde que soube como ela reagia quando ouvia falar do genocídio, não quis tocar o assunto na frente dela. Queria falar com sua família em outra sala, porém alguém teve a ideia de tocar no assunto na frente dela, e a mulher explodiu. É uma reação normal. Eu me senti muito incomodada, mas pelo menos nesse momento sua família no final entendeu que, de fato, era melhor que falássemos em outro lugar.
A ferida na memória persiste…
Isso é assim inclusive para os filhos, netos e bisnetos… É tão terrível porque o mundo continua em dívida com eles um século depois e porque quase cada família armênia perdeu alguém nesse genocídio. Muitos países alegam que não sabiam nada porque o mundo virou a cara, mas os estrangeiros que o viveram não deixaram de insistir na necessidade de ajudar os armênios e de denunciar o que estava acontecendo. Até uns monges franceses especialistas na produção de chocolates fizeram muito mais que os governos fossem informados. Aproveitaram uma estratégia de vendas muito na moda entre os fabricantes de chocolates: incluir ilustrações nos tabletes fabricados. Então, em vez de incluir ilustrações da flora e da fauna, optaram por incluir imagens dos massacres que estavam sendo cometidos contra os armênios no Império Otomano.
Fale das escravas sexuais tatuadas
É uma história horrível. O genocídio armênio começou com um “eliticídio”: em 24 de abril de 1915, por isso essa data passou a ser lembrada como o dia do genocídio armênio. No Império Otomano, os armênios com melhor situação social e econômica foram levados, e apenas oito sobreviveram. Por essa razão, enviaram os homens em idade de lutar para o Exército, mas eles não iam lutar: assim que eles chegavam, lhes tiravam as armas, e eles eram enviados para construir estradas e valas e eram mortos. As mulheres, os idosos e as crianças eram enviadas para morrer de fome e sede no deserto sírio. As meninas jovens tinham uma forma para se salvar, embora eu duvido de que isso pudesse ser chamado de salvamento: se elas ficavam, seja se casando ou sendo escravas sexuais dos turcos e dos curdos, elas podiam conseguir que seus filhos não fossem assassinados. Para ridicularizá-las, tatuavam seus rostos e suas mãos. Assim todo o mundo saberia quem eram e no que elas tinham se transformado. Era também uma forma de roubar-lhes sua identidade.

No momento que você afasta uma pessoa de seu grupo étnico e lhe tatua os seus símbolos ou sua bandeira na cara, está apagando sua identidade e dizendo-lhe: “Agora você me pertence”. Milhares de mulheres armênias foram tatuadas, e elas levaram o segredo para o túmulo por vergonha. Felizmente, uma cineasta armênia da Suécia que cresceu perguntando pelas tatuagens de sua avó decidiu pesquisar sobre o assunto e fazer um documentário em que finalmente se revelou a realidade dessas avós, cujas tatuagens seus netos não entendiam. Pensei que eu não encontraria na Armênia ninguém que pudesse me falar sobre essa questão porque, se pelos menos elas tivessem conseguido fugir, estas mulheres teriam permanecido e morrido na Turquia. Mas no dia que eu perguntei sobre isso, eu estava ao lado da bisneta de uma delas, uma menina que cresceu fazendo-se a mesma pergunta e nunca teve a resposta.
Havia mulheres que fingiam ser feias para que não fossem sequestradas. Dizer que é feia é uma forma de salvar sua vida.
Sim. As mais jovens e bonitas eram as que mais riscos corriam. Então algumas encontraram uma forma de se salvar cobrindo seu rosto com barro, mancando, mantendo um olho fechado… Qualquer forma de ser menos atraente diante de quem pudesse estuprá-las ou sequestrá-las para seu harém podia salvar a vida.
Anos mais tarde, você menciona um dos descendentes dos assassinados no genocídio, os Hamalyan, que foram detidos por ter uma máquina de fabricar chapéus. Por quê?
Naquele momento, a Armênia pertencia à URSS, ou seja, ter uma máquina na sua casa para fabricar chapéus ou qualquer coisa que fosse era algo impensável.
É verdade que os armênios nunca passaram por guerras civis?
Se há algo do qual se orgulham os armênios, além de serem os primeiros em muitas coisas, é de não terem se matado entre eles. É simples: eles estão há milhares de anos muito ocupados defendendo-se dos vizinhos. Quando as invasões se transformam em uma constante, como é o caso deles, as pessoas são mais unidas, e imagino que tampouco tenham tempo ou forças para guerras civis. Se não estivessem unidos, o país já não existiria mais. Por esse motivo, a granada é seu símbolo nacional: representa a união.
Qual é a lembrança do povo armênio de sua participação na Segunda Guerra Mundial?
Creio que isso é o assunto que menos falamos. No livro, coloquei as cartas que um soldado enviou da Alemanha. Um exemplo muito ilustrativo da importância do Dia da Vitória para os armênios é de um homem de 76 anos que foi neste ano andando da Alemanha até a Rússia para comemorar. O Dia da Vitória pode ser celebrado na Armênia com mais fervor do que em outras repúblicas ex-soviéticas: para eles significou uma dupla vitória e, além disso, coincide com uma celebração religiosa. Então os veteranos vão para as ruas em dobro pelo peso de suas medalhas. Nesse dia até os caixas de supermercados têm algum toque militar.
O único depoimento direto sobre a Segunda Guerra Mundial que aparece em “Heridas del viento”, além das cartas, é o de Meruzhan, o senhor que comemora o aniversário de Jachaturian em sua casa. Ele era da Crimeia, apesar de armênio. Foi preso duas vezes: primeiro pelos alemães e em seguida pelos soviéticos. Contava que na Alemanha foi preso com muitos outros armênios da Crimeia, e quando Stalin soube, acreditou que estavam lutando contra ele, acusou-os de traição à pátria e os impediu de voltar. Não quero colocar em xeque sua versão, mas não vejo muito claro o que aconteceu nem qual foi a verdadeira confusão, porque o certo é que muitos armênios enfrentaram o comunismo lutando no exército alemão.
Você percorreu [o autoproclamado Estado de] Nagorno-Karabajav, o enclave armênio no Azerbaijão, onde há um conflito latente…
Em Nagorno-Karabajav, apenas é possível estar em Stepanakert e em Shushi. O que vi foi uma capital [Stepanakert] completamente nova e semideserta, como se tivesse construída do nada e repleta de locais vazios para serem inaugurados. Porém bastava ir até Shushi para ver as marcas da guerra. É como se ninguém tivesse se importado em reconstruir durante um quarto de século, como se não quisessem esquecê-lo. Me fez lembrar Sarajevo, há pelo menos quatro anos, embora ainda em piores condições.
Em Nagorno-Karabajav, é bastante comum esperar que os armênios da diáspora voltem para enriquecer o país e convertê-lo em um grande país. Porém, tentam enriquecê-lo de fora: a infraestrutura é principalmente financiada por gente rica da diáspora. Como um método para repovoar, um armênio da diáspora também pagou por casamentos em massa para que cerca de setecentos casais se casassem e começassem a ter filhos. Agora estão “recheando” o país e acolhendo refugiados sírios.
Houve uma declaração de cessar fogo em 1994, porém nunca se chegou a firmar um acordo de paz. Então quase diariamente morrem soldados na fronteira, normalmente por causa de combates de pouca importância. Veja bem, se eles se acostumaram a viver assim. Estive em uma aldeia armênia junto à fronteira Azeri e dormi escutando disparos sem entender por que a senhora que me hospedava dizia estar tão farta de escutar os pássaros, que não se calavam nem de noite e não a deixavam dormir.
Você diz que no início, eles se lançaram para a guerra sem nem saber empunhar armas, com armas que haviam feito em suas casas
Os armênios que foram para o conflito armado de Nagorno-Karabaj [1988-1994], eram voluntários, a maioria deles muito jovens. A Armênia acabava de ficar independente da União Soviética e, digamos, não tinha um Exército. Nagorno já tinha declarado sua independência a Azerbaijão. Um veterano me disse uma coisa que é preciso esclarecer: “alguém disse que havia explodido um conflito entre a Armênia e o Azerbaijão, e não é verdade. A guerra foi entre o Azerbaijão e Nagorno-Karabaj. Nós só fomos para lá como voluntários para ajudar os armênios de Nagorno-Karabaj”. Então as pessoas recolheram o que tinham em mãos e começaram a construir suas próprias armas, entre outras coisas, porque a Rússia estava vindo e sabia que estavam desarmados. A maioria dos combatentes armênios eram fedayeen [milícia armênia] que na verdade tinham surgido no Império Otomano e que lá renasceram.
Nos anos 1980, o país foi atingido por um terremoto cujas sequelas ainda persistem.
O principal e o mais preocupante é a existência dos “domiks”. Eram os abrigos temporários onde foram alojados meio milhão de armênios que ficaram sem suas casas após o terremoto. Aquilo foi tão horrível que até dizem que a Guerra Fria acabou com o terremoto da Armênia, porque Gorbachov não teve outro remédio a não ser pedir ajuda aos Estados Unidos. Gorbachov prometeu casas de verdade, porém a Armênia ficou independente, a URSS faliu, e os armênios que fugiam do Azerbaijão durante a guerra se transformaram em uma prioridade. Os governos posteriores insistiram em dar casas de verdade a essas pessoas, porém é uma tristeza que ainda morem milhares de pessoas nesse lugar. Você pode morar em um local desses durante alguns dias ou alguns meses, mas não durante mais de um quarto de século.
O espaço reduzido é o de menos: o frio, o calor, os ratos e as serpentes penetram nesses containers, e as pessoas ficam doentes. Além disso, virou um costume ir para a Rússia para buscar trabalho para ajudar a família a sobreviver, porém a verdade é que muitos desses homens nunca voltam a esses distritos de “domiks” e deixam suas mulheres e filhos abandonados nos “domiks”. Não serei eu que vou julgá-los por isso: eu teria de me ver na mesma situação. É desesperador.
Não parece que haja uma grande lembrança da URSS se 99% votaram pela independência.
Os idosos, como costuma acontecer, sim têm uma boa lembrança. Vivem com essa ideia de que o passado era melhor. Inclusive se seu pai foi exilado na Sibéria, qualquer idoso pode falar para você dos benefícios da URSS, apenas porque todos tinham casa e trabalho. A verdade é que tudo o que aconteceu depois torna bom o anterior: o terremoto, a guerra, o fechamento das fronteiras por parte do Azerbaijão e da Turquia fizeram com que eles ficassem vários meses com uma hora por dia de energia elétrica com muita sorte. Além disso, aconteceu em pleno inverno. Para sobreviver ao frio, muitas famílias se viram obrigadas a queimar seus móveis, livros, sapatos, até a madeira do chão. Não havia gás, então nas ruas se formavam enormes filas para caminhar pelo buraco que alguém já tinha cavado na neve, porque todos tinham que andar. Na Armênia havia apenas uma obsoleta usina nuclear que a URSS já tinha encerrado as atividades por causa do perigo.
No entanto os jovens sim são muito mais críticos. Não viveram isso, porém continuam vendo como Rússia, que para muitos ainda representa a URSS, desempenhando um papel falso com eles, colocando bases militares junto à fronteira para evitar uma eventual invasão que sabem que não vai acontecer e vendendo armas ao Azerbaijão ao mesmo tempo, que é um dos países que mais orçamento destinam a armamentos por ano.
Fale de Sasun, que mostrou a você a foto da primeira mulher soldado armênia
Sasun Papik… Ele foi um dos fedayeen que eu comentei com você. Sempre está nas ruas, com seu uniforme militar e sua bandeira armênia estampada na camiseta, no boné, no cachecol… esperando que algo aconteça. Você sempre o verá em primeiro lugar em todas as fotos que você encontrar de manifestações em que os armênios começaram a reivindicar a independência da URSS. Sasun também foi como voluntário para Nagorno-Karabaj e ainda não voltou para casa e nem fez a barba. E digo que não raspou a barba porque isso é muito importante para o fedayeen e para o revolucionário em geral: essa forma de mostrar que não tem tempo para fazer a barba porque está entregue a uma causa maior. Sasun tem muita certeza de não ter dormido com sua mulher desde que a guerra eclodiu. Diz que prometeu a ela que não voltaria para casa até que seu país fosse realmente livre e que não pode quebrar essa promessa. Pareceu-me uma forma muito peculiar de sair de casa para comprar um cigarro e não voltar mais.
Sobre essa sua declaração: “a Armênia é o primeiro lugar onde cheguei para encontrar em algo tão prejudicial quanto uma bandeira, uma utilidade: por menor que seja, é o que os mantém nos mapas”…
Se os armênios não fossem nacionalistas, se não se mantivessem unidos, seu país provavelmente não existiria mais. Não é apenas o que ficou com a Turquia no século XX. Ao longo de toda a sua história, e olhe que ela é extensa, eles sempre sofreram invasões, e seus vizinhos pegaram suas terras. Olhe um mapa. Você percebe que coisa pequenina é a Armênia hoje? Pois ela chegou a ser um império com saída para três mares. Eu sempre desconfiei das bandeiras. Não posso defender algo que originalmente servia para saber quem você tinha de matar. Da mesma forma que nunca entendi o patriotismo nem as fronteiras. Talvez seja porque nunca me afetou diretamente. Quero dizer, que me parecia muito absurdo ter de demonstrar que sou espanhola, a não ser que esteja fora da Espanha. Não tenho a necessidade de lembrar a alguém de Madri que sou espanhola porque é como se lhe lembrasse que sou bípede e que tenho dois olhos. Eu lhe direi, em todo caso, que sou manchega [região de la Mancha], se é que isso vier a acontecer. Na Armênia, faz sentido eu dizer que sou espanhola, mais isso não é patriotismo, mas sim realismo. O fato é que na Armênia, eu quis entender tudo, até o patriotismo.
Você não pode contar a história de um país sem tentar entendê-lo sem preconceitos. Você tem que mergulhar nele com os olhos de uma criança, chegar a ser parte dele e, caso seja necessário, buscar a explicação do que sempre lhe pareceu inexplicável. Agora mesmo não sei se estou falando como jornalista ou como antropóloga porque tampouco tenho uma fronteira muito definida desse significado, porém me parece igualmente válido em ambas as profissões. As pessoas pensam que eu brinco quando digo que sou um pouco armênia, porém, embora eu diga isso dando risada, eu falo muito seriamente.
Álvaro Corazón Rural, Jot Down


Existe cura gay? | Nerdologia 86













sexta-feira 29 2016

MULHER NÃO CORRE ATRÁS DE HOMEM!!!




Se tem uma coisa que me tira do sério é ouvir mulher dizendo “Ele não me ligou! O que é que eu faço?”. Será possível que você não entendeu ainda que a resposta é: NADA!!!! Mulher não liga pra homem minha filha!!!! Não liga, não manda whastapp, não manda “indireta” pelo Facebook, nada disso. Nada, nada, nada!!! Entendeu? Não????? Quer saber o porquê? Então vamos lá…

Na primeira vez em que me dei conta de que existem mulheres nesse mundo que não sabem disso, fiquei tão perplexo que levei tempo para acreditar que não era uma pegadinha. Minha amiga E. era uma mulher que se encaixava perfeitamente no perfil do público alvo desse livro. Executiva de uma grande multinacional, 32 anos, sem filhos, sem casamentos, vivência de mais de 4 anos no exterior, moradora do Leblon, levava uma vida que muitas mulheres pediram a Deus e para as quais de nada adiantaram suas preces. Pois bem, com todo esse “curriculum”, no dia em que conversando num bar eu lhe disse “Mulher não liga pra homem!”, ela olhou para mim como se estivesse presenciando uma aparição da Virgem Santíssima!!!! “Como assim amigo?!?!?! Ao explicar para ela como os homens decodificam os telefonemas/sms/status do Face/etc de vovês, me senti como se estivesse revelando ao mundo a verdadeira história do assassinato de JFK, ou a fórmula da Coca-Cola ou algo parecido tamanha a incredulidade da criatura me ouvia falar.

Em primeiro lugar vamos deixar muito claro por qual motivo ele não te ligou: PORQUE ELE NÃO QUIS!!!!!! Enquanto você ficou desesperada pensando tolices do tipo: “Será que aconteceu alguma coisa, um acidente?”, “Será que ele tentou me ligar várias vezes e não conseguiu, tadinho”, “Será que ele ficou chateado com alguma coisa que eu disse ou fiz?”, “Será que está acontecendo alguma coisa no trabalho ou na família dele que eu não estou sabendo”? Eu posso te garantir que NADA disso aconteceu e mais, que o malandro estava vivinho da Silva, sem problema algum, feliz da vida provavelmente num bar com os amigos ou te dando (ou tramando) um tremendo balão. Não tem nenhuma outra alternativa, se houvesse você teria sabido. Por ele mesmo! Porque se ele quisesse falar com você ele teria ligado!!!!


Agora, não vamos fazer disso uma tempestade num copo d’água sobretudo se você estiver nas primeiras 3 ou 4 semanas saindo com ele. Nessa fase inicial, ainda mais nos dias de hoje com essa mulherada caindo encima dos homens como estão, é muito comum que o imbecil se sinta no direito de usar (e abusar) da faculdade de reforçar o próprio conceito de liberdade (Tradução: faço o que quero e não dou satisfação pra ninguém!). Esquece toda a baboseira que ele certamente já te disse(“você é especial”, “você é diferente das outras, com você eu quero uma coisa séria não essa loucura que rola hoje em dia….”). Esses malandros já aprenderam a dizer as coisas que vocês gostam de ouvir de quem escolheram ou decidiram dar uma chance. É tudo padrão, ele não acha nada disso. Mas pode vir a achar se você souber SE DIFERENCIAR DAS OUTRAS. Como? Não fazendo nada!!!!

Sabe o que os homens pensam quando encontram várias ligações/sms/recados seus desaforados no dia seguinte? “Ah, essa aí tá presa forte no anzol”, “Caraca, o que é que eu vou inventar dessa vez”, “Ih, melhor dar um trato nessa antes que ela fique brava”. Nunca passa na cabeça de um homem que você ficou preocupada com o estado de saúde dele ou pior, profundamente ferida e magoada pelo que ele fez. Nunca!!! Ele sempre acha que vai ligar alguma hora, ouvir você reclamar um montão e que o seu “chilique” vai passar no dia seguinte…. Sabe por que ele pensa assim: Porque mulher não corre atrás de homem minha filha!!!!

O homem quando quer liga! Liga e combina o finde já na quarta-feira. Se ele está realmente interessado em você não vai querer dar a chance pra você arrumar um outra programação ou que algum outro cara apareça antes pra marcar. Homem quando quer, liga!!!!! Por isso se o cara não te ligar até a quinta-feira de tarde (e olha que eu estou sendo muito benevolente aqui) você tem que fazer com que ele entenda que você não está o tempo todo à disposição dele não. E ele vai entender se você não fizer NADA: nem ligar, nem mandar sms, nem deixar recado na secretária e nem muito menos mandar recado por terceiros de que você ficou brava/decepcionada/puta porque ele não ligou. NADA, NADA, NADA! Quer ver só?

Se você não ligar/não mandar sms/não der sinal de vida o finde inteiro mas o cara acha que você tá louca por ele, no domingo à noite ou na segunda-feira, depois do balão e curada a ressaca, ele vai pensar algo do tipo: “Ué, fulana não ligou, não deixou mensagem…. Estranho”, “Como assim não me ligou? Achei que ela ia ficar puta comigo…”, “Não ligou? Será que tem alguém no pedaço?”. Se ele não ligar nunca mais, levanta as mãos para os céus e agradece ao Senhor Onipotente por ter lhe impedido de gastar o seu precioso tempo com esse traste!!! Se ele ligar, e eu te garanto que vai se vocês já estão saindo há algum tempo, saiba que ele ligou porque você agiu de forma inesperada para ele. Você se diferenciou das outras que ele anda pegando por aí que estão sempre à mão e agora ele vai querer garantir que você ainda está na dele (imbecil!!!).

Pode parecer ridículo (E É!!!) mas não adianta lutar contra a natureza desse primata. Se você não der na cara que sentiu falta da companhia dele, essa besta vai querer te conquistar ou reconquistar. E é aí que as mulheres inteligentes constroem o caminho para que o homem se apaixone de verdade: criando um ambiente no qual o cara seja permanentemente desafiado na sua “capacidade” de conquistar. Quanto mais desafiador fica, mais a mula gosta. E tem sempre que ter uma nova meta pra ele alcançar, um “lugar” aonde ninguém chegou antes. Você pode até estar rindo de tudo isso mas é a mais pura verdade.

Agora, se você fica correndo atrás do cara, demonstrando que ficou chateada porque ele te deu um chá de sumiço, se descabelando de ciúmes pelo telefone, deixando recados pra ele bêbada na madrugada, é claro que nada vai mudar. Cadê o desafio? Cadê a mulher que ele tem que conquistar? Você entrega tudo de mão beijada pra ele, mostra que atura qualquer balão, qualquer cagada que ele faça, berra, grita, dá piti e depois volta pra ele, o que você quer que aconteça? Que ele entenda que você o ama como nenhuma outra mulher???? Minha filha você está lidando com um mongoloide emocional!!!!!! Homem só entende a lei do cão!!! Homem só para pra pensar quando leva TOCO!!!

Texto extraído do livro DESVENDANDO OS HOMENS

Culinária Mexicana - Achei um barato

Culinária Mexicana

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Pimenta na Comida Mexicana é Forte na Gastronomia do México

Conhecida por muitos condimentos e apimentada a culinária mexicana, também é famosa pela riqueza de sabores e texturas.

Uma gastronomia simples e barata faz da comida mexicana uma das mais populares da América do norte, muito bem aceita pelos brasileiros.

O México associou-se a pimenta, sendo a principal característica de sua comida.

Até bala e pirulitos pode ser de pimenta.

Este costume pelo condimento se deu pelo cultivo das civilizações Maia e  união com as de outros tipos de pimentas, quando lá chegaram os espanhóis.

As pimentas mexicanas são intituladas as mais potentes do mundo, por causa de temperatura e solos ideais.

As tortillas em português tortilhas, de milho e trigo são pratos típicos.

Também com influência de Maias e Astecas o milho é a principal base da comida do país, com diferentes tipos de recheios as tortillas podem ser de: carne, legumes, verduras, frango, frutas, queijos.

Se consome a tortillas em todas as refeições, café-da-manhã, almoço, jantar, lanches e sobremesas.

O principal prato do México é o Taco, ele é uma tortilha recheada com carnes, pimentas, milho, tomate, cebola e guacamole(abacate), podendo ser crocantes( fritos ou assados), enrolados com diversos recheios.

O Chilli com carne é muito consumido como acompanhante das tortillas de trigo, salsa picante, salada e guacamole e recheio para tacos, enchiladas e burritos.

Frequentemente consumido também é o Mole Poblano, uma espécie de frango ao molho de chocolate.

O Cacau é uma fruta muito consumida também no país.

As tamales são pamonhas salgadas, ceviche peixe curtido na salamoura e temperos a base de limão, as quesadillas e nachos também são acompanhados por tortillas.

As tortillas são a base de alimentação mexicana e também a sobremesa predileta.

CULINÁRIA MEXICANA

A comida mexicana, pelos elaborados sabores, tinha origem obscura.

Talvez, os indígenas ocultavam o gosto da carne, proveniente dos sacrifícios humanos, adereçando-a com muitas especiarias, para oultar seu verdadeiro gosto. A verdade fica para os historiadores, mas o certo é, que a gastronomia mexicana é rica, elaborada e carregada de sabores.

É também, o resultado de uma estranha mestiçagem, principalmente, com a comida espanhola, com seus ingredientes básicos no milho, adorado pelos indígenas, o chile, (pimentão picante), com mais de 100 variedades dignificando os sabores, e o feijão, ingredientes que ira encontrar sob diferentes formas em toda comida que realizar.

Por outro lado, México tem aportado ao resto do mundo um comprido listado de alimentos como abóbora, tomate, chocolate, abacate, mamão, goiaba, baunilha y duzias de espeçarias, por citar alguns.

Para desfrutar de este rico paraíso gastronômico é imprescindível se esquecer de tudo o que se pensa da comida mexicana.

Quer dizer, renunciar aos preconceitos sobre o assunto, já que em muitos casos, especialmente no estrangeiro, a ideia que se tem da comida mexicana é bastante distorsionada.

Dada a grande extensão de México e a variedade de zonas climáticas, a comida mexicana está muito regionalizada, pelo que o tipo varia muito de uma região a outra.

O que ira desgostar nas costas pode não encontrar terra adentro. É aqui onde radica a fascinação da comida mexicana.

O invitamos a descobrir este surpreendente universo, enriquecido durante os últimos 500 anos, e fazer-o sem reparos.

No México o desjejum é muito cedo (entre as 7.00 e 10.00 da manhã) e completo. Como diz o refrão: "Quebre jejum como rei, almoce como príncipe, jante como pobre e terá saúde". Experimente o  nortenho, vísceras de vaca moídas e cozidas com milho largo e molho de chile roxo, os chila quiles omeletes de milho fritas e preparadas em molho verde o vermelho, com creme, os ovos rancheiros, fritos acima de uma omelete de milho, banhados em molho picante ou ovos à mexicana, mexidos com tomate, cebola e chile. Nunca irá faltar o suco de laranja e uma taça de café, ao estilo americano, quer dizer, muito suave ou então do jeito mexicano, de panela, com um toque de canela e piloncillo.

Antes de iniciar a comida, que se serve entre as 14.00 e as 16.00 h, em muitas regiões costuma-se tomar o aperitivo.

Consiste em cerveja ou outra bebida, acompanhada de botana, como as tapas espanholas e que pode ser uma porção de caldo ou comida do dia.

A comida é para muitos mexicanos o melhor momento do dia e se compõe de sopa, sopa seca, como arroz, um segundo prato que pode ser carne, peixe ou frango, sobremesa e café acompanhado de bolinhos (pão) e omeletes de milho. Pode começar com um bom caldo tlapenho, com frango, abacate, grão de bico e chile chipotle. Ou si preferir, o caldo sudado de Sinaloa, uma sopa de camarões e moluscos ou bem um caldo tarasco, muito mais suave, com frango e pedacinhos de abacate. As saladas também predominam e aconselhamos perguntar pela "salada do chef". Quanto ao segundo prato, o mais forte e elaborado, o listado pode ser interminável. Não pode, de jeito nenhum, abandonar México sem ter experimentado o verdadeiro frango com mole poblano, o prato bandeira da cozinha mexicana. A receita foi inventada pela freira de um convento que, querendo agradar ao bispo, misturou mais de 30 ingredientes, impressionando-o com o delicioso molho. A preparação é muito devagar e trabalhosa por ter diversas etapas onde vao-se misturando o chile, chocolate, amanedoim, tomates, amenduas, passas, alhos, pimentao, canela, pao, banana, etc. Todo é fritado em momentos diferentes e moido até formar a pasta. Igualmente, da zona de Puebla deve experimentar os mixiotes, porções de cordeiro assado embrulhadas em folhas de maguey. Se tem coragem pode perguntar pelos vermelhinhos dessa planta; a gente come eles vivos ou assados em molho.

Na pensínsula de Yucatao nao se esqueça de experimentar a cochinita pibil, leitão em axiote embrulado em folha de bananeira ou o pocchuc, filés de porco cozinhado com molho de cebola e laranjas amargas, ou bem o queijo recheado, próprios da região.

O veado à serrana, sobre todo no norte do México, é um prato que se prepara com pedaços de carne preparada com chile roxo, alho e cebola. Também se pode decidir pelos tacos de carne de boey, de frango, ao pastor, de porco, etc. Deguste o frango com pepián, uma pasta de gergelim parecida com o mole, os romeritos, tortas de milho com camarões e ervas de cheiro, acompanhadas com molho de pepino e sementes de abóbora.

No norte do México, experimente o bode ao churrasco e o peru defumado, pratos muito procurados naquela zona.

Quanto a peixe e marisco, sobressaem os preparados ao estilo veracruzano como o huachinango, que se serve com diversos molhos ou bem o cebiche, troços de peixe o marisco macerados no limão verde, que achará em muitos lugares do país. A lagosta, própria de toda a zona do Caribe e os camarões são uma delícia. Pergunte pelo peixe ou camarões ao molho de alho, é seguro que vai pedir repeti. Para finalizar, feijões refritos ou mexidos com queijo. E se ficou satisfeito, ainda tem a sobremesa. Os mexicanos são chegados ao doce, de um jeito paradójico. As frutas são deliciosas, as laranjas, maçãs e goiabas, abacaxi, mamão, pera, guanabanas, mangos, memayes, tunas, etc, tem um sabor que só poderá encontrar naquelas latitudes. Quanto as sobremesas, destacam o jamoncilho de leite, as jericalhas (qualidade de flan), os crepes tuti fruti, sorvetes e doces.

Se você é de paladar mais conservador, ou dos que preferem tira-gostos, não fique preocupado, pois México oferece rica variedade. Experimente as pamonhas de carne, com milho cozido e embrulhado em folhas da mesma planta, os "burritos", preparados com omelete de milho em farinha onde embrulha-se todo tipo de guisados, as Torradas de frango com alfaçe e abacate, as flautas, com omeletes de milho fritadas e enroladas, o queijo Oaxaca, chouriços, os pasteis de carne, as memelas – tortas cobertas de diversos ingredientes ou os tacos de huitlacoche, um fungo parasita do milho. Geralmente os jantares se servem entre as 20.00 e as 22.00, com alguns dos pratos citados neste sugerente listado.

Tem quem prefere uma taça de chocolate com pão doce.

BEBIDAS

Aconselhamos experimentar a cerveja mexicana nas comidas.

É mais suave que a européia, e com a possibilidde de escolher entre uma rica variedade. As marcas mais destacadas são Coronita, Tecate, XX Lager, Modelo, Boemia, Pacífico, Noche Buena (encontrada na época do Natal), Negra Modelo, Corona e Superior.

Quanto aos vinhos nacionais, encontrará alguns de ótima qualidade. Recomendamos as marcas L. A. Cetto, Clafia e Los Reyes. Outra possibilidade é o pulque, que só poderá experimentar-lo em uma pulqueria (onde geralmente está proibido o acesso as mulheres). Trata-se de uma antiga bebida nacional que se obtém da água-mel do maguey e, que fermenta em alforjas de couro de bode. Alguns preparam-no com frutas para inaltecer o gosto.

Como aperitivo, o tequila é o rei. É o licor nacional, que se obtém da destilação do suco fermentado do agave azul. Originário do Estado de Jalisco, começou a ser produzido no século XVII e na atualidade consiste em uma das bebidas mais internacionais. Serve-se num dedal e bebe-se de um gole, para depois chupar um pouquinho de sal e limao e alcançar o ponto do equilibrio. Também, pode ser bebido com um dedal de sangria, um suco de laranja, pimentão, limão e sal. Existem várias qualidades de tequila, como o branco, de gosto forte e o mais usado para as bebidas preparadas, embora possa ser consumido só; ou o idoso, mais escuro e suave de gosto. Entre as marcas mais reconhecidas encontra-se o Tequila Cuervo, Sauza, Orendaín e Herradura Reposado. Nos últimos tempos, devido ao importante aumento da demanda internacional e à escassez que provoca a mesma, os preços do tequila subiram notavelmente. Porém, nao se pode abandonar o país sem ter experimentado o internacional coctel margarita, preparado com tequila, gelo, limão e sal.

Em algumas regiões do México destilam-se diferentes licores espirituosos, baseados em ervas e plantas. Experimente o mezcal, originário de Oaxaca e engarrafado com um pequeno verme proveniente da mesma planta, o Damiana, licor de ervas originárias dos estados de Baixa Califórnia e Sinaloa e que, segundo o pessoal, tem propriedades afrodisíacas. Outra possibilidade é o xtabentú, licor elaborado com mel originário de Yucatao, parecido com o anis.

Beba água engarrafada ou gasosas (como a célebre sidral, de suco de maçã ou a sangria –sem álcool), e evite em determinados lugares os cubos de gelo. Os sucos liquidificados e águas frescas de jamaica ou tamarindo são deliciosos; deve experimentá-los.

CONSELHOS PRÁTICOS

Para que o seu encontro com a gastronomia converta-se em uma experiência deliciosa, é aconselhável conhecer alguns conselhos.

Quanto ao lugar

Deixe-se guiar pela intuição e utilize o seu próprio critério e senso comum. Se, o lugar estiver cheio, deve ser por uma boa razão. Pode -se aventurar além do seu hotel, lembrando que nem sempre o mais caro é o melhor.

Comer na rua

Para comer nos botecos das ruas, precisa-se ter prudência. Quase todos tem boa comida a preços de vantajosos, mas é preciso prestar atenção às medidas higiênicas.

Comida Internacional

No México vai encontrar numerosos restaurantes que preparam comida de outros paises, como a chinesa, japonesa, libanesa, espanhola, etc.

Os Preços

Nos últimos tempo, os preços dos alimentos tem sido incrementados. Porém, com a desvalorização do peso (ano 1994), ainda são muito econômicos.

Paciência

Para os mexicanos as comidas são tembém um momento de encontro e conversa.

As comidas são relaxadas e requerem seu tempo. A conta nunca é apresentada até ser solicitada ao moço (mesero) e pode demorar. Seja paciente.
Por: Caminhos de lá.

Pollo a la mejicana



Receita de Pollo a la mejicana


Dificuldade: Fácil


Tempo de Preparo: 35 minutos

Ingredientes


2 (sopa) de amêndoas, picadas e ligeiramente 


tostadas


2 (sopa) de vinho branco seco, para o molho
6 (sopa) de purê de tomate
1 (sopa) de alho amassado


1 de caldo de galinha
1 frango (com 1 e ½ quilos) em pedaços
1 cálice de vinho branco seco
Manteiga ou margarina
1 pitada de páprica
Sal a gosto
2 cravos

Modo de Preparo

Temperar o frango com sal e fritar na manteiga ou margarina, até ficar dourado. Despejar o vinho por cima e deixar cozinhar cerca de 1 hora, regando com caldo, sempre que for necessário. Enquanto o frango cozinha, preparar o molho. Levar ao fogo, numa panela, o purê de tomate, o alho, a páprica, os cravos e as 2 colheres de vinho. Cozinhar por 20 minutos, retirar os cravos e temperar se for necessário. Colocar o frango frito numa travessa e cobrir com parte do molho. Salpicar com as amêndoas. Servir o molho restante, à parte.

Tudo gostoso.com

Opinião Livre - Ética, Gentileza e Cordialidade - Mário Sérgio Cortella





Se Você Não Existisse, Que Falta Faria e Outras - Mario Ségio Cortella







Você pode viajar nos aviões da Força Aérea sem pagar nada. Saiba como

No Rio Grande do Sul, são duas bases aéreas para pegar carona: uma em Canoas e outra em Santa Maria

Você pode viajar nos aviões da Força Aérea sem pagar nada. Saiba como Cabo Silva Lopes / Força Aérea Brasileira/Força Aérea Brasileira
Foto: Cabo Silva Lopes / Força Aérea Brasileira / Força Aérea Brasileira
Uma aventura diferente, e o melhor: de graça. Nem todos sabem que podem viajar de carona nos aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), mas isso é possível. Qualquer cidadão brasileiro pode solicitar, quantas vezes quiser, essa viagem. Contudo, não pense que é como voar por companhias aéreas pagas. Para pegar carona com a FAB, o sistema é bem diferente (e imprevisível).
Em primeiro lugar, é preciso fazer a inscrição no Correio Aéreo Nacional (CAN) da localidade de onde o passageiro deseja embarcar. Para realizar esse cadastro, você deve ir pessoalmente à base aérea da qual pretende partir — no Rio Grande do Sul, por exemplo, são duas as possibilidades: a base aérea de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, e a de Santa Maria, no Centro do Estado — e levar sua carteira de identidade, CPF e comprovante de residência (todos em sua versão original e uma cópia).
O segundo passo é escolher o destino. São 16 opções dentro do país: Canoas (RS), Santa Maria (RS), Florianópolis (SC), Rio de Janeiro (RJ), Pirassununga (SP), São Paulo (SP), Campo Grande (MS), Brasília (DF), Belém (PA), Boa Vista (RR), Manaus (AM), Porto Velho (RO), Fortaleza (CE), Natal (RN), Recife (PE) e Salvador (BA).

VÍDEO: temporal faz avião "dançar" na hora de pousar
VÍDEO incrível mostra Boeing decolando quase na vertical
Depois disso, é preciso escolher um período de dez dias no qual você gostaria de viajar. Caso tenha algum voo para o local escolhido e haja vaga para esse período, você é contatado pela FAB, que informa no dia ou um dia antes que a viagem será realizada e em qual horário. 
Outra dúvida comum se refere à bagagem. É permitido carregar um máximo de 15kg em uma mala e mais 5kg na bagagem de mão.

Cabe ressaltar, ainda, que a FAB possui um número superior a 30 modelos de aeronaves — e você pode viajar em muitas delas. No entanto, só descobrirá no momento do embarque.

Agora vai uma dica: vá ao banheiro antes da viagem, porque nem todas aeronaves têm esse digníssimo ambiente. Também não espere por serviço de bordo — no máximo você ganhará um copo de água ou café.

O mundo a 1000 km/h: o que vê um piloto de caça da FAB 
VÍDEO: aeronave da FAB persegue avião que invadiu espaço aéreo brasileiro
  

Dá uma olhada em alguns dos aviões que você pode viajar:  

EADS/CASA C-295  
Foto: Tenente Enilton / Força Aérea Brasileira
Embraer EMB-110 Bandeirante  
Foto: Sargento Johnson / Força Aérea Brasileira
Embraer EMB 120
Foto: Sargento Batista / Força Aérea Brasileira
P-3 Orion 
Foto: Cabo Silva Lopes / Força Aérea Brasileira
C-130 Hércules
Foto: Cabo Santos / Força Aérea Brasileira
Transporte de enfermos
A Força Aérea Brasileira (FAB) também tem as chamadas "Missões de Misericórdia", nas quais transporta pessoas doentes. Para requisitar essa opção é preciso entrar em contato com o SALVAERO-Brasília. O órgão enviará ao solicitante um formulário, que deve ser preenchido e encaminhado de volta. Dependendo da situação do passageiro enfermo, a força aérea pode disponibilizar uma aeronave com leito médico e tripulação especializada.