quarta-feira 11 2013

Cinco ministros serão ouvidos sobre monitoramento feito pelos EUA

CPI da Espionagem

Presidente da Petrobras, Graça Foster, jornalista Glenn Greenwald e seu namorado, David Miranda, também foram convidados para depor

Presidente dos Estados Unidos Barack Obama durante o seu encontro com o presidente da China, Xi Jinping, na cúpula do G20, em São Petersburgo
Presidente dos Estados Unidos Barack Obama durante o seu encontro com o presidente da China, Xi Jinping, na cúpula do G20, em São Petersburgo - Kevin Lamarque/Reuters

Os presidentes Barack Obama e Dilma Rousseff conversam antes do início da reunião do G20 em São Petersburgo, nesta quinta-feira (05)
Os presidentes Barack Obama e Dilma Rousseff conversam antes do início da reunião do G20 em São Petersburgo, nesta quinta-feira (05) - Pablo Martinez Monsivais/AFP

CPI da Espionagem no Senado Federal aprovou nesta terça-feira a lista de autoridades que serão convidadas para depor no grupo de investigação sobre o sistema de monitoramento de dados feito pela Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA). Na semana em que a Petrobras foi apontada como alvo de espionagem a pedido da Casa Branca, o colegiado confirmou que vai ouvir a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, e a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster. De acordo com o relator da CPI, senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), as duas devem prestar depoimento na próxima semana.
Também vão ser chamados para depor os ministros Luiz Alberto Figueiredo (Relações Exteriores), Celso Amorim (Defesa), José Eduardo Cardozo (Justiça), José Elito (Gabinete de Segurança Institucional) e Paulo Bernardo (Comunicações), além do jornalista americano Glenn Greenwald e do seu namorado, o brasileiro David Miranda.
Inicialmente, a CPI da Espionagem trabalha com um esboço de cinco planos de investigação: alcance da espionagem e se houve anuência das empresas sediadas no Brasil e das operadoras de telefonia; as fragilidades do sistema de telecomunicações; a questão de inteligência e de defesa cibernética e o possível monitoramento de autoridades; a espionagem no âmbito da política externa e da diplomacia; além de mecanismos que podem reforçar a segurança de dados no Brasil, como o marco civil da internet.

Nenhum comentário: