sábado 02 2012

Comer chocolate todos os dias reduz risco de ataque cardíaco e AVC, diz pesquisa


Saúde do coração

Estudo indicou efeito protetor do chocolate amargo em pessoas com predisposição a doenças cardiovasculares

Pessoas com tendência a sofrerem eventos cardiovasculares podem ter o chocolate amargo como um aliado
Pessoas com tendência a sofrerem eventos cardiovasculares podem ter o chocolate amargo como um aliado (Jack Hollingsworth/Thinkstock)
Mais uma vez, um estudo indicou que o chocolate pode, sim, ter um efeito protetor na saúde. Segundo pesquisa publicada nesta sexta-feira no periódico British Medical Journal (BMJ), comer chocolate amargo todos os dias pode reduzir o risco de ataques cardíacos, derrames cerebrais e outros eventos cardiovasculares em pessoas com predisposição a doenças do coração.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: The effectiveness and cost effectiveness of dark chocolate consumption as prevention therapy in people at high risk of cardiovascular disease: best case scenario analysis using a Markov model

Onde foi divulgada: periódico British Medical Journal (BMJ).

Quem fez: Ella Zomer, Alice Owen, Dianna Magliano, Danny Liew e Christopher Reid

Instituição: Universidade de Melbourne, Austrália

Dados de amostragem: 2.013 pessoas com síndrome metabólica

Resultado: Comer chocolate amargo todos os dias reduz risco de AVC e ataque cardíaco em pessoas com predisposição a doenças cardiovasculares
Pesquisadores da Universidade de Melbourne, na Austrália, analisaram os efeitos do chocolate amargo — foram considerados amargos os chocolates com ao menos 60% de cacau em sua composição — na saúde de 2.013 pessoas com síndrome metabólica, um conjunto de fatores que predispõem um indivíduo a doenças cardiovasculares e diabetes. Para ser caracterizado como portador dessa síndrome, um paciente deve se enquadrar em três ou mais das seguintes características: hipertensão, açúcar elevado no sangue, excesso de gordura abdominal, baixo nível de bom colesterol e índices elevados de ácidos graxos. No caso dos participantes do estudo, todos tinham pressão alta, mas não apresentavam histórico de doença cardíaca ou diabetes.
Após projetar os resultados a partir de cálculos matemáticos, os pesquisadores indicaram que o consumo regular de chocolate amargo ao longo de dez anos pode evitar 85 eventos cardiovasculares em 10.000 pessoas com síndrome metabólica — sendo quinze deles fatais. Os autores concluíram que o incentivo da ingestão diária do alimento poderia ser utilizada em campanhas de prevenção contra doenças cardíacas. No entanto, eles lembram que o efeito protetor do chocolate somente foi observado em relação ao chocolate amargo com pelo menos 60% de cacau, que é ricos em flavonoides, compostos com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. As conclusões não valem portanto, para outros tipos do doce.

Além de proporcionar prazer, o café é fonte de energia no trabalho




(Foto: Vyolett / stock.xchng)
(Foto: Vyolett / stock.xchng)
O cafezinho no ambiente de trabalho não é, necessariamente, um vício, mas, na maioria das vezes, um hábito que pode ter como objetivo a integração com outros funcionários da empresa.
É o que conclui a pesquisa da consultoria de recursos humanos Robert Half, feita com 190 profissionais em abril e maio. São analistas, supervisores, gerentes e diretores de empresas de segmentos como tecnologia, contabilidade e financeiro.
A pesquisa mostra que 81% dos profissionais tomam café, a maioria todos os dias, inclusive aos fins de semana, duas a três vezes ao dia. Enquanto 64% têm o hábito de consumir a bebida por prazer, outros o usam como estratégia para afastar o sono (11%) ou fazer uma pausa no trabalho (11%). O número dos que buscam na bebida uma fonte para ter mais concentração sobe para 19% entre profissionais em começo de carreira.
Na avaliação dos entrevistados, a pausa para o cafezinho é um momento para relaxar (55%), mas também de integração (41%). Apenas 5% se consideram um pouco dependentes da bebida.
Por isso, Alexandre Arima, gerente de marketing da empresa responsável pelo estudo, verifica como um alerta o fato de que quase a metade (48%) dos entrevistados avaliam o café servido pela empresa como ruim ou que poderia ser melhor.
?As empresas devem avaliar se é melhor investir em programas de integração ou melhorar a qualidade de um benefício que atinge o mesmo objetivo?, diz. Para isso, cuidados como colocar o local do cafezinho fora da recepção ou afastado da sala de diretores pode evitar constrangimentos.
A pesquisa também mostra que o consumo de café aumenta proporcionalmente à carga horária de trabalho e que profissionais de tecnologia, marketing e vendas são os que mais consomem a bebida. ?O primeiro é um trabalho que exige concentração, e os outros oferecem mais situações propícias para o consumo, como reuniões.?
Mas é necessário bom senso. ?Tudo em demasia não é saudável. O café não pode ser uma ?bengala? para suportar situações críticas. Isso pode prejudicar a imagem do funcionário. Alguns chefes se incomodam, outros o julgam como uma pessoa extremamente ansiosa?, explica Jane Souza, consultora de recursos humanos da Soma. ?É seu papel investigar e perguntar o que está acontecendo, pois o funcionário pode começar a ter sinalizações corporais do problema, como dores no estômago.?
Deve se tomar cuidado com o tempo que se gasta no cafezinho. ?Não só a quantidade, mas o tempo da pausa pode prejudicar a produtividade. Uma pausa de dez minutos três vezes ao dia é o ideal?, considera Arima.
E o que fazer quando, durante a crise econômica, a empresa resolve cortar custos com café e passa a cobrar R$ 1,80 pelo expresso? A assistente de vendas Danielle, 23 anos, preferiu readequar a sua rotina: reduziu as xícaras de cinco para duas por dia. ?Afinal, são R$ 3,60 por dia. Tomo por prazer, portanto, prefiro gastar mais a tomar o de máquina, que custa R$ 0,75.?
Mas Danielle, que diz tomar café para melhorar a concentração ou para descansar ou para conversar com colegas, passa aperto mesmo nos dias de hora extra, quando chega a trabalhar até a meia-noite. ?É um período no qual bebo mais café, mas não posso gastar muito. Acho que o departamento de recursos humanos não pensa no quanto isso [aumento do preço] afeta o funcionário. Deveriam explicar melhor o porquê do aumento, explicar melhor para onde vai essa verba.?
O QUE DIZ O PESSOAL
53% tomam café todos os dias, inclusive nos fins de semana, de duas a três vezes por dia
64% apreciam a bebida e a tomam por prazer. Apenas 5% se consideram ?um pouco dependentes?
59% consideram a pausa para o café um momento para relaxar, e 45%, uma integração com outras áreas
11% bebem para afastar o sono e para dar uma pausa no trabalho, e 6%, por uma questão de hábito

Tumulto encerra sessão com Demóstenes na CPI


CPI do Cachoeira

Deputado Sílvio Costa (PTB-PE) usou termos fortes contra Demóstenes, ouviu crítica do senador Pedro Taques (PDT-MT) e reagiu com palavrões

Laryssa Borges e Gabriel Castro
O deputado Sílvio Costa (PTB-PE) se exalta durante a CPI
O deputado Sílvio Costa (PTB-PE) se exalta durante a CPI (Wilson Dias/Abr)
Tumulto e ofensas públicas marcaram nesta quinta-feira a breve sessão da CPI do Cachoeira, que encerrou antecipadamente o depoimento do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) após o parlamentar anunciar que permaneceria em silêncio. O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB), estava decidido a permitir que os integrantes da comissão usassem a palavra antes que Demóstenes fosse dispensado – uma prática diferente da que ocorreu com outros depoentes. Era uma oportunidade de os parlamentares tripudiarem sobre o senador envolvido com Carlinhos Cachoeira. O resultado, entretanto, não foi dos melhores.
O primeiro a falar foi o deputado Luiz Pitiman (PMDB-DF): depois de criticar a postura de Demóstenes, simulou indignação e se retirou do plenário. O segundo foi Sílvio Costa, que foi além: exaltado, disse que Demóstenes não só é culpado como está condenado – literalmente – ao inferno:  “O seu silêncio é a mais perfeita tradução da sua culpa. Esse seu silêncio escreve em letras garrafais: ‘eu, Demóstenes Torres, sou, sim, membro da quadrilha de Carlinhos Cachoeira. Eu, senador Demóstenes Torres, sou, sim, o braço legislativo da quadrilha do senhor Cachoeira”, disse Sílvio Costa. “ Se o céu existir, e tenho certeza que o céu existe, o senhor não vai pro céu, porque o céu não é lugar de mentiroso, de gente hipócrita”.
O protesto de Costa contra o silêncio de Demóstenes foi interrompido pelo senador Pedro Taques (PDT-MT), procurador da República licenciado. Taques interveio contra as ofensas dirigidas ao político goiano e disse que, mesmo sob suspeita de integrar uma quadrilha, Demóstenes não poderia ser desrespeitado.

“Todos aqui, enquanto parlamentares, devem obedecer à Constituição da República", ponderou. "A Constituição afirma que o cidadão, seja lá quem for, não pode ser tratado com indignidade. Não me interessa quem seja. Pessoas morreram no mundo em razão do direito constitucional ao silêncio. Pode ser o crime mais grave, mas o princípio constitucional ao silêncio e o direito fundamental da pessoa humana de ser respeitado precisam ser respeitados”.
Sílvio Costa disse que Taques havia interrompido sua fala. Depois, voltou a atacar Demóstenes, classificando-o como “ex-futuro senador”, e ironizou: “O Conar (Conselho de Autorregulação Publicitária) deveria processá-lo por propaganda enganosa”. Ao se levantar para deixar o plenário, Costa se dirigiu a Taques: “Seu demagogo, seu m..., seu m...", xingou, fora dos microfones. O tumulto levou o senador Vital do Rêgo a encerrar abruptamente a sessão. Antes, reprovou a atitude dos parlamentares: "Vocês passaram dos limites".
Reação - Após o fim da reunião, Sílvio Costa manteve o tom: "O senador Pedro Taques não tinha o direito de cassar a minha palavra. Ele atropelou o regimento. Hoje ele mostrou a cara dele: o senador Pedro Taques, que é metido a paladino da ética, é um defensor do Demóstenes. Hoje ele mostrou o voto para o Brasil. Ele vai votar a favor da permanencia do Demóstenes no Senado".
Taques abusou do vocabulário ao reagir às críticas do deputado: "É uma bazófia. Não faço parte da súcia desse deputado, da chacrinha, da entourage, do séquito desse deputuado". O senador disse que ainda que vai decidir se apresenta uma representação contra Costa no Conselho de Ética da Câmara. "Vou analisar o que será feito", afirmou. "Mas não se pode representar  por ofensa ao decoro contra quem não tem decoro".
O relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG), lamentou o episódio. "Não faz parte da boa civilidade", disse. "Nós queremos que as pessoas sejam respeitadas e, evidentemente, esse tipo de circo que acontece no plenário da CPI não contribui". 
Estratégia - A estratégia da defesa foi traçada pelo advogado de Demóstenes, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que já havia avisado que seu cliente não responderia a perguntas dos congressistas. O direito de ficar calado tem sido utilizado pelos principais depoentes na comissão de inquérito como argumento constitucional para evitar a autoincriminação.
“Anteontem, prestei depoimento por mais de cinco horas no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, cuja pertinência temática é a mesma desta CPI”, disse Demóstenes. “Em decorrência disso, por solicitação do meu advogado, Antonio Carlos de Almeida Castro, endereçamos ontem petição a essa colenda comissão e comunicamos, até por uma questão de lealdade, que permaneceríamos calados, conforme faculdade expressamente prevista na Constituição Federal”.
Demóstenes também informou que Kakay está providenciando a degravação de seu depoimento no Conselho de Ética e as notas taquigráficas da sessão para que sejam encaminhadas à CPI. “Portanto, utilizarei da faculdade prevista na Constituição Federal de permanecer em silêncio”, completou o senador.
A CPI espera provar a ligação do senador com o bando de Cachoeira com a análise dos sigilos bancário, fiscal, telefônico, de e-mail, SMS e Skype do parlamentar. Ontem a comissão autorizou a quebra desses sigilos.
Nesta semana, durante depoimento no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, Demóstenes utilizou quase duas horas para expor argumentos que poderiam livrá-lo da ligação com a organização criminosa comandada por Carlinhos Cachoeira. Aos parlamentares do colegiado que analisa o pedido para que ele perca o mandato, o senador confirmou amizade com o bicheiro, mas negou ter conhecimento das atividades ilícitas do empresário de jogos.
O parlamentar também informou ao Conselho de Ética que é inverídica a acusação de que recebia um terço do que era arrecadado pela quadrilha de Cachoeira com a exploração de caça-níqueis. Ele encaminhou ao colegiado extratos de suas contas bancárias e negou ter ligações com a empreiteira Delta e conhecer o ex-presidente da construtora, Fernando Cavendish.
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/demostenes-se-cala-e-sessao-da-cpi-e-cancelada

Uma das empresas de Cachoeira tinha contrato com o governo de Goiás



Por Fábio Fabrini, no Estadão:Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda, mostra que uma das empresas do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, recebia dinheiro do governo de Goiás entre o primeiro e o segundo mandatos do governador Marconi Perillo (PSDB), que administrou o Estado de 1999 a 2002, reelegendo-se para o período de 2003 a 2006.
Suspeita de existir como empresa de fachada para evasão de divisas e lavagem de dinheiro, a BET Capital obteve R$ 1,3 milhão em depósitos da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop) entre 2002 e 2005. A CPI do Cachoeira pretende apurar se os recursos têm como origem serviços efetivamente prestados ao governo goiano.
Dono de participação societária da BET por meio da Teclogic Tecnologia Eletrônica, Cachoeira era o representante legal da empresa. As escutas da Operação Monte Carlo, desencadeada pela Polícia Federal já no terceiro mandato de Perillo (a partir de janeiro de 2011), mostram que o contraventor tinha influência na Agetop. Num dos grampos, ele informa ter feito empréstimo de R$ 600 mil ao presidente do órgão, Jayme Rincon, que nega ter recebido dinheiro.
A BET incorporou em 2003 a Capital Construtora e Limpeza Ltda., cujos sócios eram Lenine Araújo de Souza e Sebastião de Almeida Ramos Júnior, irmão de Cachoeira. Os dois são acusados de participação no esquema do contraventor.
De acordo com a Agetop, a Capital Construtora tocou duas obras para o órgão. A primeira, de 1999 a 2003, para a pavimentação da rodovia GO-338, ao custo de R$ 2,2 milhões. A segunda, entre 2001 e 2003, para a construção de uma ponte na GO-347, por R$ 1 milhão. A agência sustenta que os contratos foram firmados após concorrência e que os serviços foram prestados e pagos em sua integralidade.
O relatório do Coaf diz que a BET realizou movimentações financeiras incompatíveis com o patrimônio, a atividade econômica e a capacidade financeira. Além disso, foram identificadas operações em paraíso fiscal usado por empresas que querem lavar dinheiro. Entre 2002 e 2005, a empresa recebeu R$ 5,3 milhões em transações do exterior. Sua sócia majoritária, a BET CO., tem sede na Coreia do Norte.
(…)
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/uma-das-empresas-de-cachoeira-tinha-contrato-com-o-governo-de-goias/

O manual do PT para instrumentalizar a CPI do Cachoeira


Política

Documento a que VEJA teve acesso aponta os alvos preferenciais do partido: oposicionistas, imprensa e membros do Judiciário que contribuíram ou ainda podem contribuir para que o mensalão seja julgado

Gilmar Mendes
Reportagem de VEJA desta semana revela a existência de um documento preparado por petistas para guiar as ações dos companheiros que integram a CPI do Cachoeira. Consta do roteiro uma lista de alvos preferenciais do PT, entre eles Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), e Roberto Gurgel, procurador-geral da República.
O guia de ação produzido pela liderança petista, ao qual VEJA teve acesso, não deixa dúvida sobre as reais intenções do grupo mais umbilicalmente ligado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os alvos são os oposicionistas, a imprensa e membros do Judiciário que, de alguma forma, contribuíram ou ainda podem contribuir para que o mensalão seja julgado e passe, portanto, a existir oficialmente como um dos grandes eventos de corrupção da história brasileira – e, sem dúvida, o maior da República.
O documento foca em especial Gilmar Mendes, que Lula tentou constranger, sem sucesso, em sua cruzada para adiar o julgamento do mensalão, conforme mostrou reportagem de VEJA da semana passada. São dedicados a Mendes quatro tópicos: 'O processo da Celg no STF', 'Satiagraha, Fundos de Pensão, Protógenes', 'Filha de Gilmar Mendes' e 'Viagem a Berlim'. São todas questões já levantadas pelos mensaleiros e seus defensores e que, uma vez esclarecidas, se mostraram fruto apenas do desejo de desqualificar um integrante do STFque os petistas consideram um possível voto contra os réus do mensalão.
Descontentes – Alguns petistas discordaram, à boca pequena, da atuação de Lula. Lembraram que é errado dar como certo o voto de Gilmar Mendes na condenação dos mensaleiros, uma vez que o ministro, por exemplo, foi contrário à inclusão de Luiz Gushiken, ex-ministro de Lula, na lista de réus do mensalão.
Sob anonimato, é mais fácil hoje do que há algumas semanas encontrar petistas fortemente críticos da estratégia de atacar a imprensa e envolver o procurador Roberto Gurgel na CPI do Cachoeira. No documento feito pelos petistas empregados na liderança do partido no Congresso, Gurgel é falsamente acusado de engavetar o caso conhecido como Operação Vegas, em que a Polícia Federal investigou o jogo ilegal no Brasil. O documento do PT dá como fatos as mais absurdas invencionices contra a imprensa, marteladas por blogs sustentados por verbas públicas de instituições dominadas por petistas. A avaliação de deputados e senadores do PT, confirmada por pesquisas de opinião, é que o partido, até agora, é o maior perdedor na CPI do Cachoeira.
Roberto Gurgel

Amantes do café vivem mais, diz estudo



Por , de INFO Online

• Quarta-feira, 23 de maio de 2012 - 08h22


São Paulo - Quem toma café pode viver mais. Essa foi a conclusão de uma pesquisa feita por cientistas do Instituto Nacional do Câncer, nos Estados Unidos.
Durante o estudo, os pesquisadores analisaram cerca 400 mil pessoas. Após 14 anos, eles compararam a taxa de mortalidade de quem bebe café com dos que não bebem. Foram considerados todos os motivos de óbitos.Então, eles descobriram que o número de mortes foi menor entre os participantes que tomavam, pelo menos, três xícaras por dia. Quem bebe menos que essa quantidade não ganha muita vantagem quando comparado com aqueles que não gostam da bebida.
Além disso, quem toma de quatro a cinco xícaras todos os dias tem vantagem ainda maior. As chances de morrer entre os homens que bebiam essa quantidade era de até 12% e das mulheres 16% mais chances de viver. Aqueles mais viciados, que tomam seis xícaras ou mais por dia, as chances de morrer diminuem 10% para os homens e 15% nas mulheres.
Portanto, quem gosta de café tem menos probabilidade de morrer de doenças cardíacas, doenças respiratórias, lesões, acidentes vasculares cerebrais, diabetes e infecções.
Apesar dessa associação positiva, os cientistas ressaltam que o mérito de viver mais não é exclusivo aos consumidores da bebida. Além disso, os resultados são preliminares. A pesquisa foi publicada no periódico científico New England Journal of Medicine.

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